SARTRE E O FRACASSO DO DESEJO: DA ONTOLOGIA À DESCRIÇÃO DO DESEJO FRENTE AOS OBJETOS REAIS E IRREAIS
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7496 |
Resumo: | A noção de desejo é essencial na filosofia de Sartre, que a trata de forma ontológica em O ser e o nada, descrevendo o modo pelo qual o Para-si é desejo necessário e ao mesmo tempo frustrado de ser Em-si-Para-si. No entanto - e isso não costuma ser estudado pelos comentadores que se voltam para essa questão - a noção de desejo também aparece como essencial em O imaginário, no qual o filósofo descreve a forma pela qual esse desejo se mostra diferentemente diante de objetos percebidos e de objetos imaginados. Este artigo pretende mostrar como a noção ontológica de desejo está relacionada à descrição de desejo, particularizando as distintas formas de seu fracasso. Embora o fracasso seja constitutivo do desejo, mostraremos que há uma distinção nessa frustração, que se dá por meio do modo de existência de cada objeto (tendo o objeto real uma existência independente do sujeito que o visa, e o objeto irreal tendo existência apenas enquanto é visado).* |
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SARTRE E O FRACASSO DO DESEJO: DA ONTOLOGIA À DESCRIÇÃO DO DESEJO FRENTE AOS OBJETOS REAIS E IRREAISDesejoIrrealRealSartreA noção de desejo é essencial na filosofia de Sartre, que a trata de forma ontológica em O ser e o nada, descrevendo o modo pelo qual o Para-si é desejo necessário e ao mesmo tempo frustrado de ser Em-si-Para-si. No entanto - e isso não costuma ser estudado pelos comentadores que se voltam para essa questão - a noção de desejo também aparece como essencial em O imaginário, no qual o filósofo descreve a forma pela qual esse desejo se mostra diferentemente diante de objetos percebidos e de objetos imaginados. Este artigo pretende mostrar como a noção ontológica de desejo está relacionada à descrição de desejo, particularizando as distintas formas de seu fracasso. Embora o fracasso seja constitutivo do desejo, mostraremos que há uma distinção nessa frustração, que se dá por meio do modo de existência de cada objeto (tendo o objeto real uma existência independente do sujeito que o visa, e o objeto irreal tendo existência apenas enquanto é visado).*EDUFRN2015-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7496Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 19 n. 31 (2012): Princípios: revista de filosofia; 119-1401983-21090104-8694reponame:Princípios (Natal. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7496/5565Copyright (c) 2012 Thana Mara de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Thana Mara de2016-12-16T17:03:50Zoai:periodicos.ufrn.br:article/7496Revistahttps://periodicos.ufrn.br/principiosPUBhttps://periodicos.ufrn.br/principios/oai||principios@cchla.ufrn.br1983-21090104-8694opendoar:2016-12-16T17:03:50Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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