Resposta a Juliette Simont
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/525 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é revelar a forma pela qual a pesquisadora belga Juliette Simont conferiu uma interpretaçáo diferenciada em relaçáo ao entendimento do fenômeno da alienaçáo no corpus sartrianum, uma vez que o relacionou somente com uma espécie de “obrigaçáo” que a condiçáo humana deve aceitar no seu desenvolvimento temporal. Melhor: ela identifica esse fenômeno com a exterioridade produzida na tentativa do homem de superar a finitude que o cerca. Assim, Juliette conclui que a questáo ética permanece em aberto no pensamento de Sartre, pois náo há como imaginar o desenvolvimento da liberdade humana à margem da alienaçáo enquanto “determinismo”. Ao nosso ver, a origem dessa interpretaçáo diferenciada baseia-se na falta de explicaçáo referente à influência exercida por Hegel sobre Sartre, apesar deste assinalar o caráter hipotético da reduçáo do Ser ao Saber. O resultado disso é que o problema ético essencial do corpus sartrianum náo é ressaltado, já que em nenhum momento a pesquisadora belga indaga se o homem deve direcionar-se em prol de uma “moral de intençáo” ou de uma “moral de resultado”. |
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Resposta a Juliette SimontO objetivo deste trabalho é revelar a forma pela qual a pesquisadora belga Juliette Simont conferiu uma interpretaçáo diferenciada em relaçáo ao entendimento do fenômeno da alienaçáo no corpus sartrianum, uma vez que o relacionou somente com uma espécie de “obrigaçáo” que a condiçáo humana deve aceitar no seu desenvolvimento temporal. Melhor: ela identifica esse fenômeno com a exterioridade produzida na tentativa do homem de superar a finitude que o cerca. Assim, Juliette conclui que a questáo ética permanece em aberto no pensamento de Sartre, pois náo há como imaginar o desenvolvimento da liberdade humana à margem da alienaçáo enquanto “determinismo”. Ao nosso ver, a origem dessa interpretaçáo diferenciada baseia-se na falta de explicaçáo referente à influência exercida por Hegel sobre Sartre, apesar deste assinalar o caráter hipotético da reduçáo do Ser ao Saber. O resultado disso é que o problema ético essencial do corpus sartrianum náo é ressaltado, já que em nenhum momento a pesquisadora belga indaga se o homem deve direcionar-se em prol de uma “moral de intençáo” ou de uma “moral de resultado”.EDUFRN2010-09-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/525Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 12 n. 17-18 (2005): Princípios: revista de filosofia; 35-561983-21090104-8694reponame:Princípios (Natal. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/525/455Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)info:eu-repo/semantics/openAccessDalpicolo, André Christian2016-12-16T16:56:26Zoai:periodicos.ufrn.br:article/525Revistahttps://periodicos.ufrn.br/principiosPUBhttps://periodicos.ufrn.br/principios/oai||principios@cchla.ufrn.br1983-21090104-8694opendoar:2016-12-16T16:56:26Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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