Educação e ensino de História em contextos coloniais e pós-coloniais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mneme (Caicó. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/8069 |
Resumo: | A formação de escolas e a sistematização do ensino no continente africano, durante o período colonial, atendeu a interesses de projetos de dominação que tinham no trabalho forçado, sua principal base de sustentação econômica e política, justificando-o e tornando-o aceitável, através do corolário da educação e civilização do indígena. Serviu também para hierarquizar as relações sociais nas colônias e para afastar os “indígenas” de sua própria História, veiculando conteúdos que remetiam ao passado, presente e futuro da metrópole. No caso das colônias portuguesas em África, apesar de ser utilizada como instrumento de segregação e dominação, a educação foi tomada como baluarte dos movimentos de luta anticolonial. No decorrer dos processos de independência, tornaria-se ferramenta de construção de identidades nacionais e nesse contexto, o ensino de História seria essencial. O presente artigo, visa promover uma reflexão acerca da importância da educação tanto para a consolidação do sistema administrativo colonial, como para os projetos de formação da nação no pós-independência. A educação é o fio norteador de discursos e práticas que se configuram de modo diferenciado em contextos distintos, mas sempre permeados pela transformação do sujeito pelo viés do conhecimento, seja ele um trabalhador forçado, seja um cidadão com direitos. Neste artigo, tomamos como exemplos os casos de Angola e Moçambique. |
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