Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spinosa, Vanessa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Mneme (Caicó. Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809
Resumo: Este artigo busca discutir sobre a imagem dos sertões para os administradores da justiça, no segundo Reinado do Império do Brasil. A partir de relatórios do ministério da justiça e das províncias do Rio Grande do Norte e da Paraíba, foi possível depreender sobre as impressões sobre os espaços interiores do país. A ideia principal é entender, a partir de tais narrativas, quais as razões que justificariam servir ou não à justiça nos lugares mais distantes das capitais provinciais. Versando sobre ideias que iam desde sertões como locais desabitados ou repletos de nações indígenas, até locais inabitados de civilidade, os gestores acabavam expondo discursos que projetavam os sertões para fora do ritmo idealizado do progresso. Com esta premissa, espera-se contribuir para novos pontos de análise sobre a administração pública e sua relação com os diferentes espaços forjados para o (não)desenvolvimento da justiça.
id UFRN-6_6ae5ccadc3aa56b0f6993303f1e1ead9
oai_identifier_str oai:periodicos.ufrn.br:article/10809
network_acronym_str UFRN-6
network_name_str Mneme (Caicó. Online)
repository_id_str
spelling Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilizaçãoJustiça. Império do Brasil. Sertões. Serviço Público.Este artigo busca discutir sobre a imagem dos sertões para os administradores da justiça, no segundo Reinado do Império do Brasil. A partir de relatórios do ministério da justiça e das províncias do Rio Grande do Norte e da Paraíba, foi possível depreender sobre as impressões sobre os espaços interiores do país. A ideia principal é entender, a partir de tais narrativas, quais as razões que justificariam servir ou não à justiça nos lugares mais distantes das capitais provinciais. Versando sobre ideias que iam desde sertões como locais desabitados ou repletos de nações indígenas, até locais inabitados de civilidade, os gestores acabavam expondo discursos que projetavam os sertões para fora do ritmo idealizado do progresso. Com esta premissa, espera-se contribuir para novos pontos de análise sobre a administração pública e sua relação com os diferentes espaços forjados para o (não)desenvolvimento da justiça.Mneme - Revista de Humanidades2017-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809Mneme - Revista de Humanidades; v. 17 n. 39 (2016): Dossiê Sertão, sertões; 82-1041518-3394reponame:Mneme (Caicó. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809/8348Copyright (c) 2017 Mneme - Revista de Humanidadesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSpinosa, Vanessa2017-05-02T01:06:47Zoai:periodicos.ufrn.br:article/10809Revistahttps://periodicos.ufrn.br/mnemePUBhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/oai||muirakytan@uol.com.br1518-33941518-3394opendoar:2017-05-02T01:06:47Mneme (Caicó. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.none.fl_str_mv Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
title Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
spellingShingle Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
Spinosa, Vanessa
Justiça. Império do Brasil. Sertões. Serviço Público.
title_short Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
title_full Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
title_fullStr Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
title_full_unstemmed Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
title_sort Quem quer servir à justiça? Os sertões como espaços anacrônicos da civilização
author Spinosa, Vanessa
author_facet Spinosa, Vanessa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Spinosa, Vanessa
dc.subject.por.fl_str_mv Justiça. Império do Brasil. Sertões. Serviço Público.
topic Justiça. Império do Brasil. Sertões. Serviço Público.
description Este artigo busca discutir sobre a imagem dos sertões para os administradores da justiça, no segundo Reinado do Império do Brasil. A partir de relatórios do ministério da justiça e das províncias do Rio Grande do Norte e da Paraíba, foi possível depreender sobre as impressões sobre os espaços interiores do país. A ideia principal é entender, a partir de tais narrativas, quais as razões que justificariam servir ou não à justiça nos lugares mais distantes das capitais provinciais. Versando sobre ideias que iam desde sertões como locais desabitados ou repletos de nações indígenas, até locais inabitados de civilidade, os gestores acabavam expondo discursos que projetavam os sertões para fora do ritmo idealizado do progresso. Com esta premissa, espera-se contribuir para novos pontos de análise sobre a administração pública e sua relação com os diferentes espaços forjados para o (não)desenvolvimento da justiça.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-05-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809
url https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/10809/8348
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Mneme - Revista de Humanidades
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Mneme - Revista de Humanidades
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Mneme - Revista de Humanidades
publisher.none.fl_str_mv Mneme - Revista de Humanidades
dc.source.none.fl_str_mv Mneme - Revista de Humanidades; v. 17 n. 39 (2016): Dossiê Sertão, sertões; 82-104
1518-3394
reponame:Mneme (Caicó. Online)
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Mneme (Caicó. Online)
collection Mneme (Caicó. Online)
repository.name.fl_str_mv Mneme (Caicó. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv ||muirakytan@uol.com.br
_version_ 1799769957469257728