O romance moderno como epopeia burguesa: o realismo inglês setecentista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista odisséia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13087 |
Resumo: | O artigo trata da questão do romance e sua relação com o conceito de epopeia. Pensadores como Hegel e Georg Lukács se perguntaram: em que consiste o épico? Ambos se questionam se a epopeia desaparece com o fim do período histórico e cultural no qual tal forma literária existia ou se há uma representação do mundo própria do épico que pode se disseminar por outros gêneros. Para eles, existe um componente épico na forma romance, e o objetivo deste trabalho é justamente analisar essa composição, que consiste na figuração do imaginário burguês. A análise do conceito de épico no gênero romance foi realizada por meio de uma leitura de Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, que corresponde ao arquétipo da possibilidade de epopeia no romance. Apontamos a caracterização do indivíduo burguês, sob o imaginário do puritanismo protestante, como meio de figuração dessa essência épica. |
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O romance moderno como epopeia burguesa: o realismo inglês setecentistaLukács. Robinson Crusoe. Romance épico.O artigo trata da questão do romance e sua relação com o conceito de epopeia. Pensadores como Hegel e Georg Lukács se perguntaram: em que consiste o épico? Ambos se questionam se a epopeia desaparece com o fim do período histórico e cultural no qual tal forma literária existia ou se há uma representação do mundo própria do épico que pode se disseminar por outros gêneros. Para eles, existe um componente épico na forma romance, e o objetivo deste trabalho é justamente analisar essa composição, que consiste na figuração do imaginário burguês. A análise do conceito de épico no gênero romance foi realizada por meio de uma leitura de Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, que corresponde ao arquétipo da possibilidade de epopeia no romance. Apontamos a caracterização do indivíduo burguês, sob o imaginário do puritanismo protestante, como meio de figuração dessa essência épica. UFRN2018-02-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/1308710.21680/1983-2435.2018v3n1ID13087Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 57 -73Revue Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 57 -73Revista Odisseia; v. 3 n. 1 (2018); p. 57 -731983-243510.21680/1983-2435.2018v3n1reponame:Revista odisséiainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13087/9237Copyright (c) 2018 Revista Odisseiainfo:eu-repo/semantics/openAccessBorgato, Rafhael2019-06-05T23:44:29Zoai:periodicos.ufrn.br:article/13087Revistahttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/oai||revistaodisseia2016@gmail.com1983-24351983-2435opendoar:2019-06-05T23:44:29Revista odisséia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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