Museu Câmara Cascudo está vivo?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4821 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo pensar os museus a partir da compreensão dainstituição enquanto ambiência da cultura. Para tanto, se faz necessário focarmos algumasreflexões acerca das características que envolvem as práticas culturais. Neste sentido, otrabalho apresenta, como fio condutor, as idéias de Zygmunt Bauman sobre a cultura, comopráxis, considerando como pontos fundamentais a frase “la cultura no puede producir outracosa que el cambio constante, aunque no pueda realizar cambios si no es a través del esfuerzoordenador” (BAUMAN, 2002, p.33), e a metáfora da cultura enquanto fábrica de ordemdesenvolvida pelo autor. O termo bricoleur, atribuído a Claude Lévi-Strauss, também ésignificativo para a compreensão de que as práticas culturais não são predeterminadas, masadquirem sentido a partir do uso que se faz das coisas, ou à medida que se vivencia osprocessos culturais. A pesquisa tem como objeto empírico o Museu Câmara Cascudo, sobre oqual investigamos a relação museu/sociedade, tendo como foco seu Setor de Exposição. Paramelhor compreensão do funcionamento e gestão do Museu, realizamos uma pesquisa históricanos seus arquivos, além de entrevistas com a atual direção, professores e funcionários. Otrabalho ainda traz reflexões acerca das idéias de memória e história e questões que adentrama área da museologia.Palavras-chaves: Museu; Cultura; bricoleur; Memória; Exposição. |
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Museu Câmara Cascudo está vivo?A presente pesquisa tem como objetivo pensar os museus a partir da compreensão dainstituição enquanto ambiência da cultura. Para tanto, se faz necessário focarmos algumasreflexões acerca das características que envolvem as práticas culturais. Neste sentido, otrabalho apresenta, como fio condutor, as idéias de Zygmunt Bauman sobre a cultura, comopráxis, considerando como pontos fundamentais a frase “la cultura no puede producir outracosa que el cambio constante, aunque no pueda realizar cambios si no es a través del esfuerzoordenador” (BAUMAN, 2002, p.33), e a metáfora da cultura enquanto fábrica de ordemdesenvolvida pelo autor. O termo bricoleur, atribuído a Claude Lévi-Strauss, também ésignificativo para a compreensão de que as práticas culturais não são predeterminadas, masadquirem sentido a partir do uso que se faz das coisas, ou à medida que se vivencia osprocessos culturais. A pesquisa tem como objeto empírico o Museu Câmara Cascudo, sobre oqual investigamos a relação museu/sociedade, tendo como foco seu Setor de Exposição. Paramelhor compreensão do funcionamento e gestão do Museu, realizamos uma pesquisa históricanos seus arquivos, além de entrevistas com a atual direção, professores e funcionários. Otrabalho ainda traz reflexões acerca das idéias de memória e história e questões que adentrama área da museologia.Palavras-chaves: Museu; Cultura; bricoleur; Memória; Exposição.UFRN2013-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4821Revista Inter-Legere; n. 4 (2009): LITERATURA E PÓS-MODERNIDADE1982-1662reponame:Inter-legereinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4821/3935Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legereinfo:eu-repo/semantics/openAccessPessoa, Nara2013-12-23T15:05:44Zoai:periodicos.ufrn.br:article/4821Revistahttps://periodicos.ufrn.br/interlegerePUBhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/oai||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br1982-16621982-1662opendoar:2013-12-23T15:05:44Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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