Tornar-se Aluno(a) Indígena – Uma Etnografia de Uma Escola Guarani Mbya
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4412 |
Resumo: | Este projeto pretende analisar o tornar-se (“becoming/become”, Toren 2004) aluno(a) indígena, visando apontar o que significa ir à escola na perspectiva das crianças Guarani Mbya. A criança será aqui tomada como ator social ativo e produtor de cultura (Cohn 2005), e a escola será abordada como um espaço em que as crianças tornam-se alunos, como uma das práticas de autopoieses (“autopoietic”, Toren,1999), ou seja, de produção de significados sobre o seu mundo. Sendo assim, minha investigação pretende compreender como estas crianças produzem significados no contexto escolar e na condição de alunos indígenas, tomando a escola como um espaço de fronteira (Tassinari, 2001), em que se articulam os conhecimentos, o “modo de ser” Guarani Mbya e suas práticas de ensino e de aprendizagem com os conhecimentos e métodos pedagógicos escolares. Esta etnografia de uma escola Guarani Mbya irá contribuir para a compreensão dos significados atribuídos pelas crianças ao ir à escola, espaço onde se dão novas formas de construção de conhecimento - indígena e não-indígena – em novas relações, além daquelas realizadas nos próprios processos de aprendizagem guarani. |
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Tornar-se Aluno(a) Indígena – Uma Etnografia de Uma Escola Guarani MbyaEste projeto pretende analisar o tornar-se (“becoming/become”, Toren 2004) aluno(a) indígena, visando apontar o que significa ir à escola na perspectiva das crianças Guarani Mbya. A criança será aqui tomada como ator social ativo e produtor de cultura (Cohn 2005), e a escola será abordada como um espaço em que as crianças tornam-se alunos, como uma das práticas de autopoieses (“autopoietic”, Toren,1999), ou seja, de produção de significados sobre o seu mundo. Sendo assim, minha investigação pretende compreender como estas crianças produzem significados no contexto escolar e na condição de alunos indígenas, tomando a escola como um espaço de fronteira (Tassinari, 2001), em que se articulam os conhecimentos, o “modo de ser” Guarani Mbya e suas práticas de ensino e de aprendizagem com os conhecimentos e métodos pedagógicos escolares. Esta etnografia de uma escola Guarani Mbya irá contribuir para a compreensão dos significados atribuídos pelas crianças ao ir à escola, espaço onde se dão novas formas de construção de conhecimento - indígena e não-indígena – em novas relações, além daquelas realizadas nos próprios processos de aprendizagem guarani.UFRN2013-10-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4412Revista Inter-Legere; n. 9 (2011): EDUCAÇÃO E SOCIEDADE1982-1662reponame:Inter-legereinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4412/3601Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legereinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarqui, AmandaConh, Clarice2013-10-24T00:06:15Zoai:periodicos.ufrn.br:article/4412Revistahttps://periodicos.ufrn.br/interlegerePUBhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/oai||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br1982-16621982-1662opendoar:2013-10-24T00:06:15Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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