Principais razões de inaptidão para doação de sangue na triagem clínica em um hemocentro localizado em Natal/RN
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43211 |
Resumo: | Com a finalidade de diminuir os riscos advindos de uma transfusão de sangue, todo o ciclo hemoterápico deve ser cumprido e atualmente este é regido no país pela Portaria 158/2016 do Ministério da Saúde que estabelece normas e critérios para a efetivação da doação e transfusão de sangue. A triagem clínica representa uma das fases iniciais deste ciclo e tem por finalidade identificar se a doação irá ou não oferecer riscos à saúde dos doadores e/ou a do receptor, sendo composta pela avaliação da história clínica do indivíduo, dos seus hábitos, comportamentos e estado atual de saúde. Ao final desta triagem os candidatos são considerados aptos ou inaptos à doação. Com o objetivo de identificar as principais razões de inaptidão para doação de sangue na triagem clínica do Hemonorte, Natal/RN, foram analisados os dados dos candidatos à doação no período de janeiro a dezembro de 2018. A partir disso, observou-se frequência de 24,2% de inaptidão na triagem clínica dentre os 51.390 candidatos à doação de sangue, sendo a maior parte dos inaptos 60,2%, do sexo masculino. Os principais motivos que levaram à inaptidão na triagem clínica foram: outras causas (19,4%); comportamento sexual de risco (14,4%); hipertensão/hipotensão arterial (13,1%); hematócrito/hemoglobina alto ou baixo (12,0%); cirurgia/endoscopia/procedimento odontológico (4,4%), uso de vacinas (4,1%) e uso de medicamentos (4,0%). Dentre os doadores de 1ª vez, 39,3% apresentaram-se inaptos na triagem clínica, enquanto que dentre aqueles considerados de retorno, a frequência de inaptidão foi de 19,6%, com P<0,001. Quanto ao tipo de doação, os dados deste trabalho revelaram que as doações espontâneas contribuíram com 25,5% de candidatos impossibilitados de doar, ao passo que as de reposição corresponderam à 23,4% de inaptidão, também com diferença estatisticamente significante (P<0,001). Sendo assim, conclui-se que o perfil dos inaptos na triagem clínica observado neste trabalho foi de candidatos do sexo masculino, com faixa etária compreendida de 16 aos 29 anos, doadores de primeira vez, com doação espontânea, tendo como motivo principal, depois de outras causas, o comportamento sexual de risco, para o sexo masculino e, para o sexo feminino, hematócrito/hemoglobina fora dos intervalos de normalidade. |
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43211Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilBiomedicinadoação de sanguetransfusão sanguíneabanco de sangueinaptidãoPrincipais razões de inaptidão para doação de sangue na triagem clínica em um hemocentro localizado em Natal/RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCom a finalidade de diminuir os riscos advindos de uma transfusão de sangue, todo o ciclo hemoterápico deve ser cumprido e atualmente este é regido no país pela Portaria 158/2016 do Ministério da Saúde que estabelece normas e critérios para a efetivação da doação e transfusão de sangue. A triagem clínica representa uma das fases iniciais deste ciclo e tem por finalidade identificar se a doação irá ou não oferecer riscos à saúde dos doadores e/ou a do receptor, sendo composta pela avaliação da história clínica do indivíduo, dos seus hábitos, comportamentos e estado atual de saúde. 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