Regiões metropolitanas do nordeste: dinâmicas regionais e disparidades territoriais
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58217 |
Resumo: | A Região Metropolitana (RM) é uma estratégia de planejamento territorial normatizada pelos estados/União, que visam o “equilíbrio” regional. A questão geográfica evocada nesta tese é até onde a RM tem efetividade de ação enquanto região. Para isso, tomou-se como objetivo analisar as RMs do Nordeste brasileiro sob o viés da Gestão do Território, discutindo os limites de sua efetividade a partir suas dinâmicas regionais e disparidades territoriais. Enquanto percurso metodológico, adotaram-se os fundamentos do Método da Análise Regional e, orientado por uma perspectiva quanti-qualitativa, foi construído o sistema de análise, estruturado em 10 indicadores e 84 variáveis comparativas de gestão do território. No plano dos procedimentos metodológicos, foram realizadas: pesquisa bibliográfica, a partir de autores da Geografia e temáticas relacionadas a RM, pesquisa documental, junto aos órgãos oficiais como assembleia legislativa estadual, levantamento de dados em 14 bases oficiais, trabalho de campo no município-sede das RMs, no qual foram realizadas entrevistas com gestores e técnicos vinculados a órgãos municipais e estaduais que atuam no planejamento territorial, na etapa de laboratório foram realizados trabalho cartográfico, tabulação dos dados, construção do sistema de indicadores e elaboração de business intelligence. Os resultados apontam que nas RMs a regionalização, enquanto ferramenta, se impõe e, ao se impor, demonstra que as RMs instituídas, em especial, no interior do Nordeste correspondem a um instrumento para regulamentar um grupo de municípios que não estabeleceram mecanismos de planejamento e gestão metropolitana. Essas regiões interioranas mostram-se em uma crise do fato geográfico, tanto na condição “regional” como na condição “metropolitana”. Os diferentes níveis de regionalização desempenhados pelas RMs permitiram categorizá-las em regiões que: 1) regionaliza e metropoliza; 2) regionaliza e metropoliza parcialmente; 3) regionaliza, mas não metropoliza; 4) regionaliza parcialmente e não metropoliza; 5) não regionaliza e não metropoliza. |
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Oliveira, Júlia Diniz dehttps://orcid.org/0000-0002-4259-245Xhttp://lattes.cnpq.br/6771490646111216https://orcid.org/0000-0002-3685-6631http://lattes.cnpq.br/2778825855162912Théry, Hervé Émilien RenéGirardi, EduardoLocatel, Celso Donizetehttps://orcid.org/0000-0001-7006-1480http://lattes.cnpq.br/2047387364725653Carvalho, Luiz Eugênio PereiraSousa, Silvio Braz deNonato Júnior, Raimundo2024-04-22T23:17:38Z2024-04-22T23:17:38Z2023-08-31OLIVEIRA, Júlia Diniz de. Regiões metropolitanas do nordeste: dinâmicas regionais e disparidades territoriais. Orientador: Dr. Raimundo Nonato Júnior. 2023. 350f. Tese (Doutorado em Geografia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58217A Região Metropolitana (RM) é uma estratégia de planejamento territorial normatizada pelos estados/União, que visam o “equilíbrio” regional. A questão geográfica evocada nesta tese é até onde a RM tem efetividade de ação enquanto região. Para isso, tomou-se como objetivo analisar as RMs do Nordeste brasileiro sob o viés da Gestão do Território, discutindo os limites de sua efetividade a partir suas dinâmicas regionais e disparidades territoriais. Enquanto percurso metodológico, adotaram-se os fundamentos do Método da Análise Regional e, orientado por uma perspectiva quanti-qualitativa, foi construído o sistema de análise, estruturado em 10 indicadores e 84 variáveis comparativas de gestão do território. No plano dos procedimentos metodológicos, foram realizadas: pesquisa bibliográfica, a partir de autores da Geografia e temáticas relacionadas a RM, pesquisa documental, junto aos órgãos oficiais como assembleia legislativa estadual, levantamento de dados em 14 bases oficiais, trabalho de campo no município-sede das RMs, no qual foram realizadas entrevistas com gestores e técnicos vinculados a órgãos municipais e estaduais que atuam no planejamento territorial, na etapa de laboratório foram realizados trabalho cartográfico, tabulação dos dados, construção do sistema de indicadores e elaboração de business intelligence. Os resultados apontam que nas RMs a regionalização, enquanto ferramenta, se impõe e, ao se impor, demonstra que as RMs instituídas, em especial, no interior do Nordeste correspondem a um instrumento para regulamentar um grupo de municípios que não estabeleceram mecanismos de planejamento e gestão metropolitana. Essas regiões interioranas mostram-se em uma crise do fato geográfico, tanto na condição “regional” como na condição “metropolitana”. Os diferentes níveis de regionalização desempenhados pelas RMs permitiram categorizá-las em regiões que: 1) regionaliza e metropoliza; 2) regionaliza e metropoliza parcialmente; 3) regionaliza, mas não metropoliza; 4) regionaliza parcialmente e não metropoliza; 5) não regionaliza e não metropoliza.The Metropolitan Region (MR) is a territorial planning strategy standardized by the states/Union that aim at regional “balance”. The geographical issue evoked in this thesis is to what extent RM has effective action as a region. For that, the objective was to analyze the MRs of the Brazilian Northeast under the Territory Management’s perspective, discussing the limits of its effectiveness based on its regional dynamics and territorial disparities. As a methodological course, the Regional Analysis Method’s fundamentals were adopted and, guided by a quantitative and qualitative perspective, the analysis system was built, structured in 10 indicators and 84 comparative variables of territory management. In terms of methodological procedures, the following were carried out: bibliographical research, based on Geography authors and themes related to MR, documentary research, with official institutions such as the State Legislative Assembly, data collection in 14 official databases, fieldwork in the MRs’ city- headquarters, in which interviews were conducted with managers and technicians linked to municipal and state institutions that work in territorial planning, in the laboratory stage cartographic work, data tabulation, construction of the indicator system and elaboration of business intelligence were carried out. The results show that in the MRs, regionalization as a tool is imposed and, by imposing itself, demonstrates that the RMs instituted, especially in Northeast interior, correspond to an instrument to regulate a group of municipalities that have not established mechanisms for planning and metropolitan management. These interior regions show themselves in a geographic fact crisis, both in the “regional” condition and in the “metropolitan” condition. The different levels of regionalization performed by the MRs allowed categorizing them into regions that: 1) regionalizes and metropolises; 2) regionalizes and partially metropolitanizes; 3) regionalizes but does not metropolize; 4) partially regionalizes and does not metropolize; 5) does not regionalize and does not metropolize.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAGestão do territórioSistema de indicadoresRegião integrada de desenvolvimento econômicoRegião Nordeste - BrasilRegiões metropolitanas do nordeste: dinâmicas regionais e disparidades territoriaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRegioesmetropolitanasnordeste_Oliveira_2023.pdfapplication/pdf18534595https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/58217/1/Regioesmetropolitanasnordeste_Oliveira_2023.pdf4e7ef53387d113cedf3738f08435a5a4MD51123456789/582172024-04-22 20:18:18.442oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/58217Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-04-22T23:18:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A Região Metropolitana (RM) é uma estratégia de planejamento territorial normatizada pelos estados/União, que visam o “equilíbrio” regional. A questão geográfica evocada nesta tese é até onde a RM tem efetividade de ação enquanto região. Para isso, tomou-se como objetivo analisar as RMs do Nordeste brasileiro sob o viés da Gestão do Território, discutindo os limites de sua efetividade a partir suas dinâmicas regionais e disparidades territoriais. Enquanto percurso metodológico, adotaram-se os fundamentos do Método da Análise Regional e, orientado por uma perspectiva quanti-qualitativa, foi construído o sistema de análise, estruturado em 10 indicadores e 84 variáveis comparativas de gestão do território. No plano dos procedimentos metodológicos, foram realizadas: pesquisa bibliográfica, a partir de autores da Geografia e temáticas relacionadas a RM, pesquisa documental, junto aos órgãos oficiais como assembleia legislativa estadual, levantamento de dados em 14 bases oficiais, trabalho de campo no município-sede das RMs, no qual foram realizadas entrevistas com gestores e técnicos vinculados a órgãos municipais e estaduais que atuam no planejamento territorial, na etapa de laboratório foram realizados trabalho cartográfico, tabulação dos dados, construção do sistema de indicadores e elaboração de business intelligence. Os resultados apontam que nas RMs a regionalização, enquanto ferramenta, se impõe e, ao se impor, demonstra que as RMs instituídas, em especial, no interior do Nordeste correspondem a um instrumento para regulamentar um grupo de municípios que não estabeleceram mecanismos de planejamento e gestão metropolitana. Essas regiões interioranas mostram-se em uma crise do fato geográfico, tanto na condição “regional” como na condição “metropolitana”. Os diferentes níveis de regionalização desempenhados pelas RMs permitiram categorizá-las em regiões que: 1) regionaliza e metropoliza; 2) regionaliza e metropoliza parcialmente; 3) regionaliza, mas não metropoliza; 4) regionaliza parcialmente e não metropoliza; 5) não regionaliza e não metropoliza. |
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