Literatura infantil negra: debatendo a cor do silêncio por meio da ilustração de personagens meninos

• Autor(a) principal: Trindade, Alice Cristina Carvalho da
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42580
• topic: Literatura Infantil Negra; personagens meninos; formação do leitor

Este trabalho investiga as ilustrações que acompanham o texto verbal de personagens meninos, nos livros de Literatura Infantil Negra. Organiza-se como um estudo bibliográfico e se propõe a discutir como são representados imageticamente os meninos negros na Literatura Infantil Negra. Articula-se ao projeto “Literatura Infantil Negra: debatendo a cor do silêncio em sala de aula” (AMARILHA, [CNPq, 2018-2022]), e se apresenta como um afluente do plano de trabalho “Literatura Infantil Negra: debatendo a cor do silêncio por meio da ilustração de personagens meninos – 1ª etapa” no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – CNPq/PIBIC/UFRN. Objetivou-se investigar as representações imagéticas de personagens negros meninos em livros de Literatura Infantil e a relevância dessas representações, além de conhecer aspectos da cultura africana, a fim de se conhecer a diversidade étnica do país, possibilitando formar leitores críticos que se posicionem diante da problemática do racismo e do preconceito. Compõem o repertório literário do estudo as seguintes obras: O presente de Ossanha, de Joel Rufino dos Santos (2006), As panquecas de Mama Panya, de Mary e Rich Chamberlin (2005), O reizinho de Congo de Edimilson de Almeida Pereira (2004) e Carvoeirinhos, de Roger Mello, (2009). Os resultados mostram que cada personagem menino representa aspectos de sua maneira de viver a infância e sua cultura. O estudo sugere, por meio das representações desses personagens, que há muito o que se aprender sobre a cultura africana de maneira a se eliminar preconceitos e discriminações que a sociedade por tanto tempo tem alimentado.