Diretrizes e boas práticas sob a perspectiva da sustentabilidade em empreendimentos eólicos

• Autor(a) principal: Gonçalves, Joeberson dos Santos
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24016
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO; Boas práticas; Desenvolvimento sustentável; Parques eólicos

O aumento do consumo e a crescente pressão econômica e ambiental têm justificado um planejamento mais rigoroso quanto às novas fontes de energia, de forma que se coadunem com os paradigmas da sustentabilidade em sua perspectiva multifacetada. Neste contexto, emerge a energia eólica, por cumprir os requisitos que satisfazem às premissas do desenvolvimento sustentável, sendo uma energia limpa e renovável, a qual pode atuar na gradual substituição da matriz energética global, permitindo a redução da emissão de gases poluentes e a complementariedade em relação às hidrelétricas no sistema energético e, por conseguinte, o desenvolvimento econômico. Como resposta às novas demandas do mercado em termos de energia elétrica, surgiram no Brasil, nos últimos 10 anos, vários investidores interessados na implantação de parques eólicos. Na esteira deste fato, segue a indagação de como as comunidades circunvizinhas podem ser afetadas positiva e/ou negativamente pela instalação de empreendimentos concernentes à energia dos ventos. Isso posto, o objetivo do trabalho consiste em propor um conjunto de diretrizes e boas práticas aos gestores dos parques eólicos sob a perspectiva da sustentabilidade às comunidades, nas etapas anterior e inicial da construção, que compreendem desde a avaliação da área e definição do local, até a fundação. O procedimento da pesquisa segue em três etapas: (i) Revisão bibliográfica sistemática sobre desenvolvimento sustentável e temas afins; (ii) Estudo de caso nas comunidades “B”, “C” e “D”, pertencentes ao município “A”, com entrevistas realizadas aos gestores municipais, à liderança comunitária e à população; (iii) Elaboração da proposta de boas práticas e diretrizes, por meio das técnicas Brainstorming, ARA (Árvore da Realidade Atual) e CVC (Criação de Valor Compartilhado). Após a análise das informações coletadas, propôs-se um conjunto de 22 boas práticas, cujo fim é auxiliar na redução das causas-raiz do subdesenvolvimento local e, como consequência, contribuir para o desenvolvimento sustentável dos municípios.