Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Thaís Ferreira Pinto de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30003
Resumo: A avaliação de estoques pesqueiros para o manejo sustentável e medidas conservacionistas são feitas através da estatística pesqueira, que demanda dados confiáveis e é, na maioria dos casos, baseada em nomes populares. Entretanto, dados básicos como taxonomia, nomes populares, distribuição geográfica e delimitação de estoques, por exemplo, muitas vezes não estão disponíveis comprometendo o manejo pesqueiro. Assim, esse trabalho une etnoictiologia e análises filogeográficas dos clupeídeos Opisthonema oglinum e Harengula spp. com o objetivo de identificar seus nomes populares e investigar seus padrões filogeográficos, no intuito de delimitar estoques pesqueiros na costa brasileira. No primeiro capítulo, descrevemos a percepção dos pescadores e dos consumidores locais acerca da ginga, que são pequenos peixes costeiros que compõem o prato típico “ginga com tapioca”, patrimônio imaterial do Estado do Rio Grande do Norte. Através de entrevistas e obtenção de espécimes em feiras ou mercados de peixe de seis localidades, em três estados do Nordeste brasileiro, detectamos que ginga consiste em indivíduos juvenis de algumas espécies de sardinhas e arenques, e que a única diferença entre ginga e sardinha é o tamanho, representando a ginga os peixes menores e a sardinha os maiores, às vezes da mesma espécie. O termo é basicamente restrito à região metropolitana de Natal. Além disso, a ginga pode ser considerada uma “espécie culturalmente importante” e, consequentemente, deve estar entre as espécies-alvo para conservação e manejo local. No segundo capítulo, comparamos os padrões filogeográficos dos dois grupos mais representativos da ginga, O. oglinum e Harengula spp., ao longo de suas supostas distribuições no Atlântico Oeste, dos EUA até o sul do Brasil, usando o marcador mitocondrial CO1. Além disso, investigamos quantas populações existem desses táxons na costa brasileira e no arquipélago oceânico de Fernando de Noronha. Nesse arquipélago, as sardinhas são usadas como isca para pesca artesanal, e tem gerado um conflito entre os pescadores e os órgãos ambientais. A carência de informações básicas, como por exemplo, a identidade taxonômica das espécies, é fundamental para o manejo sustentável. Nossos resultados apontam O. oglinum como sendo uma única linhagem em todo o Atlântico Oeste, mas que possui estruturação populacional entre Brasil, EUA+México e Bermudas, e Harengula como sendo duas espécies, Harengula clupeola e H. jaguana na América do Norte e Caribe e uma distinta linhagem no Brasil, que possivelmente possa se tratar de uma nova espécie. Ao avaliar esses táxons em um contexto temporal, revelam que a separação entre as espécies de Harengula do hemisfério norte e do Brasil coincide com o aumento do fluxo da descarga dos rios Amazonas e Orinoco. Com esses resultados é possível observar que, apesar da biologia similar, O. oglinum e Harengula spp. não apresentam o mesmo padrão filogeográfico e devem ser manejadas de maneiras distintas.
id UFRN_22e4c2811535e9291db972691039bef1
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30003
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Araújo, Thaís Ferreira Pinto deCarvalho, Pedro HollandaLoeb, Marina ViannaJacobina, Uedson PereiraLima, Sérgio Maia Queiroz2020-09-09T22:59:17Z2020-09-09T22:59:17Z2020-04-23ARAÚJO, Thaís Ferreira Pinto de. Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira. 2020. 77f. Dissertação (Mestrado em Sistemática e Evolução) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30003A avaliação de estoques pesqueiros para o manejo sustentável e medidas conservacionistas são feitas através da estatística pesqueira, que demanda dados confiáveis e é, na maioria dos casos, baseada em nomes populares. Entretanto, dados básicos como taxonomia, nomes populares, distribuição geográfica e delimitação de estoques, por exemplo, muitas vezes não estão disponíveis comprometendo o manejo pesqueiro. Assim, esse trabalho une etnoictiologia e análises filogeográficas dos clupeídeos Opisthonema oglinum e Harengula spp. com o objetivo de identificar seus nomes populares e investigar seus padrões filogeográficos, no intuito de delimitar estoques pesqueiros na costa brasileira. No primeiro capítulo, descrevemos a percepção dos pescadores e dos consumidores locais acerca da ginga, que são pequenos peixes costeiros que compõem o prato típico “ginga com tapioca”, patrimônio imaterial do Estado do Rio Grande do Norte. Através de entrevistas e obtenção de espécimes em feiras ou mercados de peixe de seis localidades, em três estados do Nordeste brasileiro, detectamos que ginga consiste em indivíduos juvenis de algumas espécies de sardinhas e arenques, e que a única diferença entre ginga e sardinha é o tamanho, representando a ginga os peixes menores e a sardinha os maiores, às vezes da mesma espécie. O termo é basicamente restrito à região metropolitana de Natal. Além disso, a ginga pode ser considerada uma “espécie culturalmente importante” e, consequentemente, deve estar entre as espécies-alvo para conservação e manejo local. No segundo capítulo, comparamos os padrões filogeográficos dos dois grupos mais representativos da ginga, O. oglinum e Harengula spp., ao longo de suas supostas distribuições no Atlântico Oeste, dos EUA até o sul do Brasil, usando o marcador mitocondrial CO1. Além disso, investigamos quantas populações existem desses táxons na costa brasileira e no arquipélago oceânico de Fernando de Noronha. Nesse arquipélago, as sardinhas são usadas como isca para pesca artesanal, e tem gerado um conflito entre os pescadores e os órgãos ambientais. A carência de informações básicas, como por exemplo, a identidade taxonômica das espécies, é fundamental para o manejo sustentável. Nossos resultados apontam O. oglinum como sendo uma única linhagem em todo o Atlântico Oeste, mas que possui estruturação populacional entre Brasil, EUA+México e Bermudas, e Harengula como sendo duas espécies, Harengula clupeola e H. jaguana na América do Norte e Caribe e uma distinta linhagem no Brasil, que possivelmente possa se tratar de uma nova espécie. Ao avaliar esses táxons em um contexto temporal, revelam que a separação entre as espécies de Harengula do hemisfério norte e do Brasil coincide com o aumento do fluxo da descarga dos rios Amazonas e Orinoco. Com esses resultados é possível observar que, apesar da biologia similar, O. oglinum e Harengula spp. não apresentam o mesmo padrão filogeográfico e devem ser manejadas de maneiras distintas.The assessment of fishery stocks for sustainable management and conservation measures are made using fishery statistics, which requires reliable data and is, in most cases, based on popular names. However, basic data such as taxonomy, popular names, geographical distribution, and delimitation of stocks, for example, often are not available, which compromise fishery management. Thus, this project combines ethnoichthyology and phylogeographic analyses of the clupeids Opisthonema oglinum and Harengula spp. to identify their popular names and investigate their phylogeographic patterns, and then delimit fish stocks on the Brazilian coast. In the first chapter, I describe the perception of fishers and local consumers of what is “ginga”, which are small coastal fish and are part of the typical dish “ginga com tapioca”, an intangible cultural heritage of the Rio Grande do Norte state. Through interviews and specimens at fish markets in six locations in three states of Northeastern Brazil, we found that “ginga” consists of juvenile individuals of some sardine and anchovy species, and that the only difference between “ginga” and sardine is the size, “ginga” representing the smaller fishes and sardines the larger, sometimes of the same species. The popular name is basically restricted to the metropolitan region of Natal city. In addition, the “ginga” can be considered a "culturally important species" and, therefore, should among the target species for conservation and local management. In the second chapter, we compare the phylogeographic patterns of the two most representative groups of “ginga”, O. oglinum and Harengula spp., along their supposed Western Atlantic distributions using the mitochondrial marker CO1. Additionally, we investigate how many stocks of these taxa are on the Brazilian coast and in the oceanic archipelago of Fernando de Noronha. In this archipelago, sardines are used as bait for artisanal fishing, and this have been generating a conflict between fishers and environmental agencies. The lack of basic information, such as the taxonomic identity of species, is essential for sustainable management. Our results indicate O. oglinum as a single lineage in the entire Western Atlantic, but shows population structure between Brazil, USA+Mexico, and Bermuda, and Harengula as two species, Harengula clupeola and H. jaguana in North America and the Caribbean and one distinct lineage in Brazil, which might be a new species. When evaluating these taxa in a temporal context, revealed that the separation between the Harengula species in the northern hemisphere and Brazil coincides with the increased discharge of the Amazon and Orinoco rivers. With these results it is possible to observe that, despite the similar biology, O. oglinum and Harengula spp. do not have the same phylogeographic pattern and must be handled differently.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃOUFRNBrasilRecursos pesqueirosClupeidaeEtnozoologiaEspécies culturalmente importantesDNA mitocondrialDiversidade crípticaDa ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTGingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.txtGingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain156706https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/2/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.txt62ad03377a8ff1e2ecaca15dab0ca748MD52THUMBNAILGingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.jpgGingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1532https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/3/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.jpgdcf44a6046bd0610ac27976f9dd59893MD53ORIGINALGingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdfapplication/pdf3039311https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/1/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdfcd3fae6d775956406cac4a0417a85dbeMD51123456789/300032020-09-13 04:58:12.933oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30003Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-09-13T07:58:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
title Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
spellingShingle Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
Araújo, Thaís Ferreira Pinto de
Recursos pesqueiros
Clupeidae
Etnozoologia
Espécies culturalmente importantes
DNA mitocondrial
Diversidade críptica
title_short Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
title_full Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
title_fullStr Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
title_full_unstemmed Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
title_sort Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira
author Araújo, Thaís Ferreira Pinto de
author_facet Araújo, Thaís Ferreira Pinto de
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisor-co1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Loeb, Marina Vianna
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Jacobina, Uedson Pereira
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Thaís Ferreira Pinto de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Carvalho, Pedro Hollanda
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Sérgio Maia Queiroz
contributor_str_mv Carvalho, Pedro Hollanda
Lima, Sérgio Maia Queiroz
dc.subject.por.fl_str_mv Recursos pesqueiros
Clupeidae
Etnozoologia
Espécies culturalmente importantes
DNA mitocondrial
Diversidade críptica
topic Recursos pesqueiros
Clupeidae
Etnozoologia
Espécies culturalmente importantes
DNA mitocondrial
Diversidade críptica
description A avaliação de estoques pesqueiros para o manejo sustentável e medidas conservacionistas são feitas através da estatística pesqueira, que demanda dados confiáveis e é, na maioria dos casos, baseada em nomes populares. Entretanto, dados básicos como taxonomia, nomes populares, distribuição geográfica e delimitação de estoques, por exemplo, muitas vezes não estão disponíveis comprometendo o manejo pesqueiro. Assim, esse trabalho une etnoictiologia e análises filogeográficas dos clupeídeos Opisthonema oglinum e Harengula spp. com o objetivo de identificar seus nomes populares e investigar seus padrões filogeográficos, no intuito de delimitar estoques pesqueiros na costa brasileira. No primeiro capítulo, descrevemos a percepção dos pescadores e dos consumidores locais acerca da ginga, que são pequenos peixes costeiros que compõem o prato típico “ginga com tapioca”, patrimônio imaterial do Estado do Rio Grande do Norte. Através de entrevistas e obtenção de espécimes em feiras ou mercados de peixe de seis localidades, em três estados do Nordeste brasileiro, detectamos que ginga consiste em indivíduos juvenis de algumas espécies de sardinhas e arenques, e que a única diferença entre ginga e sardinha é o tamanho, representando a ginga os peixes menores e a sardinha os maiores, às vezes da mesma espécie. O termo é basicamente restrito à região metropolitana de Natal. Além disso, a ginga pode ser considerada uma “espécie culturalmente importante” e, consequentemente, deve estar entre as espécies-alvo para conservação e manejo local. No segundo capítulo, comparamos os padrões filogeográficos dos dois grupos mais representativos da ginga, O. oglinum e Harengula spp., ao longo de suas supostas distribuições no Atlântico Oeste, dos EUA até o sul do Brasil, usando o marcador mitocondrial CO1. Além disso, investigamos quantas populações existem desses táxons na costa brasileira e no arquipélago oceânico de Fernando de Noronha. Nesse arquipélago, as sardinhas são usadas como isca para pesca artesanal, e tem gerado um conflito entre os pescadores e os órgãos ambientais. A carência de informações básicas, como por exemplo, a identidade taxonômica das espécies, é fundamental para o manejo sustentável. Nossos resultados apontam O. oglinum como sendo uma única linhagem em todo o Atlântico Oeste, mas que possui estruturação populacional entre Brasil, EUA+México e Bermudas, e Harengula como sendo duas espécies, Harengula clupeola e H. jaguana na América do Norte e Caribe e uma distinta linhagem no Brasil, que possivelmente possa se tratar de uma nova espécie. Ao avaliar esses táxons em um contexto temporal, revelam que a separação entre as espécies de Harengula do hemisfério norte e do Brasil coincide com o aumento do fluxo da descarga dos rios Amazonas e Orinoco. Com esses resultados é possível observar que, apesar da biologia similar, O. oglinum e Harengula spp. não apresentam o mesmo padrão filogeográfico e devem ser manejadas de maneiras distintas.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-09T22:59:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-09T22:59:17Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-04-23
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ARAÚJO, Thaís Ferreira Pinto de. Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira. 2020. 77f. Dissertação (Mestrado em Sistemática e Evolução) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30003
identifier_str_mv ARAÚJO, Thaís Ferreira Pinto de. Da ginga à sardinha: etnoictiologia e sistemática molecular de pequenos peixes de valor cultural da costa brasileira. 2020. 77f. Dissertação (Mestrado em Sistemática e Evolução) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/2/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/3/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf.jpg
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30003/1/Gingasardinhaetnoictiologia_Araujo_2020.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 62ad03377a8ff1e2ecaca15dab0ca748
dcf44a6046bd0610ac27976f9dd59893
cd3fae6d775956406cac4a0417a85dbe
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802117749441298432