Normalistas da primeira turma da Escola Normal de Natal (1908-1950)
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45688 |
Resumo: | A presente pesquisa analisa vestígios da atuação de professores e professoras formados na primeira turma da Escola Normal de Natal, Rio Grande do Norte, em 1910. O objetivo é conhecer os caminhos percorridos por esses docentes, que atuaram no processo de profissionalização do magistério e representaram um novo perfil docente para o estado. Perscrutamos a trajetória de formação, os espaços de atuação profissional e as práticas educativas dessa turma, seja em sala de aula, seja nos espaços de divulgação dos ideais pedagógicos da época. Fundamentamos nossa pesquisa nos pressupostos de Chartier (1990), Certeau (1982), Nóvoa (1987), Catani (2010). Pesquisamos nos acervos do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN); do Arquivo Público do Estado (APE/RN); da Biblioteca Nacional Digital; e da Escola Caetano de Campos (São Paulo). Nesses acervos localizamos documentos oficiais, como leis e decretos, Regimento Interno dos Grupos Escolares, mensagens e discursos dos governadores do Estado; documentos que compõem a escrituração escolar, como os Livros de Ponto, os Livros de Inscrição dos Grupos Escolares, os Relatórios de Inspeção, os Diários de Classe e as Cartilhas e Livros de Ensino utilizados em sala de aula; revistas, como a Pedagogium e a Revista de Ensino; e jornais A República, A Ordem, O Poti e Diário do Natal. Na primeira turma da Escola Normal de Natal formaram-se vinte e sete normalistas. Vinte mulheres e sete homens. São eles: Amphilóquio Carlos Soares da Câmara, Annita de Oliveira, Arcelina Fernandes, Áurea Fernandes Barros, Beatriz Cortez, Clara Fagundes, Ecila Pegado Cortez, Francisca Soares da Câmara, Francisco Ivo Cavalcanti, Guiomar de França, Helena Botelho, José Rodrigues Filho, Josefa Botelho, Judith de Castro Barbosa, Luiz Antônio dos Santos Lima, Luiz Correia Soares de Araújo, Manoel Tavares Guerreiro, Maria Abigail F. de Mendonça, Maria da Conceição Fagundes, Maria das Graças Pio, Maria de Belém Câmara, Maria do Carmo T. Navarro, Maria Julita de Oliveira, Maria Nathália S. da Fonseca, Olda Marinho, Severino Bezerra de Melo e Stella Vésper Ferreira Gonçalves. O estudo evidenciou que os/as normalistas diplomados na primeira turma da Escola Normal de Natal formaram-se a partir dos novos preceitos da escola primária pensada pela República. Atuaram nas instituições de ensino primário (Grupos Escolares e Colégios particulares, como professores e diretores); nos órgãos governamentais (Diretoria de Instrução Pública e Departamento de Educação do Estado, como inspetores e diretores gerais); na Associação dos Professores do RN, assumindo os cargos de diretoria da instituição; e nos veículos de comunicação impressos, com a direção e publicação de livros e artigos em jornais e revistas pedagógicas. Normalistas que tinham em comum, não somente a formação na Escola Normal de Natal, mas estavam em sala de aula, nos órgãos públicos e administrativos, nas associações, nas redações e em outros meios, produzindo práticas, delineando condutas e mentalidades. Representavam os/as docentes da moral, atendiam aos preceitos vigentes e contribuíram para a profissionalização docente do norte-rio-grandense. Formas de ser e fazer docente que evidenciam a história do magistério no estado. |
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Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45688A presente pesquisa analisa vestígios da atuação de professores e professoras formados na primeira turma da Escola Normal de Natal, Rio Grande do Norte, em 1910. O objetivo é conhecer os caminhos percorridos por esses docentes, que atuaram no processo de profissionalização do magistério e representaram um novo perfil docente para o estado. Perscrutamos a trajetória de formação, os espaços de atuação profissional e as práticas educativas dessa turma, seja em sala de aula, seja nos espaços de divulgação dos ideais pedagógicos da época. Fundamentamos nossa pesquisa nos pressupostos de Chartier (1990), Certeau (1982), Nóvoa (1987), Catani (2010). Pesquisamos nos acervos do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN); do Arquivo Público do Estado (APE/RN); da Biblioteca Nacional Digital; e da Escola Caetano de Campos (São Paulo). Nesses acervos localizamos documentos oficiais, como leis e decretos, Regimento Interno dos Grupos Escolares, mensagens e discursos dos governadores do Estado; documentos que compõem a escrituração escolar, como os Livros de Ponto, os Livros de Inscrição dos Grupos Escolares, os Relatórios de Inspeção, os Diários de Classe e as Cartilhas e Livros de Ensino utilizados em sala de aula; revistas, como a Pedagogium e a Revista de Ensino; e jornais A República, A Ordem, O Poti e Diário do Natal. Na primeira turma da Escola Normal de Natal formaram-se vinte e sete normalistas. Vinte mulheres e sete homens. 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Atuaram nas instituições de ensino primário (Grupos Escolares e Colégios particulares, como professores e diretores); nos órgãos governamentais (Diretoria de Instrução Pública e Departamento de Educação do Estado, como inspetores e diretores gerais); na Associação dos Professores do RN, assumindo os cargos de diretoria da instituição; e nos veículos de comunicação impressos, com a direção e publicação de livros e artigos em jornais e revistas pedagógicas. Normalistas que tinham em comum, não somente a formação na Escola Normal de Natal, mas estavam em sala de aula, nos órgãos públicos e administrativos, nas associações, nas redações e em outros meios, produzindo práticas, delineando condutas e mentalidades. Representavam os/as docentes da moral, atendiam aos preceitos vigentes e contribuíram para a profissionalização docente do norte-rio-grandense. Formas de ser e fazer docente que evidenciam a história do magistério no estado.The present research analyzes traces of the performance of male and female teachers trained in the first class of the Natal Normal School, Rio Grande do Norte, in 1910. The objective is to know the paths taken by these teachers, who worked in the process of professionalization of teaching and represented a new teacher profile for the state. We scrutinized the trajectory of formation, the professional performance spaces and the educational practices of this class, whether in the classroom or in spaces for disseminating the pedagogical ideals of the time. We base our research on the assumptions of Chartier (1990), Certeau (1982), Nóvoa (1987), Catani (2010). We searched the collections of the Historical and Geographical Institute of Rio Grande do Norte (IHGRN); the State Public Archive (APE/RN); the National Digital Library; and the Caetano de Campos School (São Paulo). In these collections we find official documents, such as laws and decrees, Internal Rules of School Groups, messages and speeches of state governors; documents that make up school bookkeeping, such as Point Books, School Group Entry Books, Inspection Reports, Class Diaries, and Teaching Booklets and Books used in the classroom; magazines such as Pedagogium and Revista de Ensino; and newspapers A República, A Ordem, O Poti and Diário do Natal. In the first group of the Normal School of Natal twenty-seven normalists were formed. Twenty women and seven men. They are: Amphilóquio Carlos Soares da Câmara, Annita de Oliveira, Arcelina Fernandes, Áurea Fernandes Barros, Beatriz Cortez, Clara Fagundes, Ecila Pegado Cortez, Francisca Soares da Câmara, Francisco Ivo Cavalcanti, Guiomar de França, Helena Botelho, José Rodrigues Filho, Josefa Botelho, Judith de Castro Barbosa, Luiz Antônio dos Santos Lima, Luiz Correia Soares de Araújo, Manoel Tavares Guerreiro, Maria Abigail F. de Mendonça, Maria da Conceição Fagundes, Maria das Graças Pio, Maria de Belém Câmara, Maria do Carmo T. Navarro, Maria Julita de Oliveira, Maria Nathália S. da Fonseca, Olda Marinho, Severino Bezerra de Melo e Stella Vésper Ferreira Gonçalves. The study evidenced that the normalists graduated in the first group of the Natal Normal School formed from the new precepts of the primary school thought by the Republic. They worked in primary education institutions (School groups and private schools, such as teachers and principals); in government agencies (Public Education Board and State Education Department, as inspectors and general directors); in the Association of Teachers of the RN, assuming the positions of board of the institution; and in print media, with the direction and publication of books and articles in pedagogical journals and magazines. Normalists who had in common, not only the formation in the Natal Normal School, but were in the classroom, in the public and administrative organs, in the associations, in the newsrooms and in other means, producing practices, outlining conducts and mentalities. They represented teachers of morals, fulfilled the precepts and contributed to the professionalization of teaching in Rio Grande do Norte. Ways of being and doing teachers that show the history of teaching in the state.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃOUFRNBrasilHistória da EducaçãoNormalistasEscola Normal de NatalNormalistas da primeira turma da Escola Normal de Natal (1908-1950)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALNormalistasprimeiraturma_Morais_2019.pdfapplication/pdf5535659https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45688/1/Normalistasprimeiraturma_Morais_2019.pdfdc895745094dd2cd9e04e2387f610abeMD51123456789/456882022-05-02 12:23:46.227oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45688Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:23:46Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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