Influência da alteração do plano oclusal: magnitude do movimento e tipo de osteossíntese na resistência mecânica da fixação na osteotomia sagital do ramo mandibular: estudo in vitro
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24086 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de um ensaio biomecânico a resistência da fixação na osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) em dois tipos de avanços (6 e 12 mm), associados ou não a rotação do plano oclusal, utilizando placas e parafusos do sistema 2.0 mm. Foram utilizadas hemimandíbulas de poliuretano, com OSRM padronizadas, divididos em 7 grupos: Avanço linear de 6 mm / 1 placa e 4 parafusos (G1); avanço linear de 12 mm/1 placa e 4 parafusos (G2); avanço linear de 12 mm /2 placas e 8 parafusos (G3); avanço de 12 mm, associado a rotação horária do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G4); avanço de 12 mm, associado a rotação horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G5); avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G6); - avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G7). As hemimandíbulas foram submetidas a uma carga compressiva vertical na região de primeiro molar e a força aplicada, em Newtons, foi registrada nos deslocamentos de 1mm, 5 mm e 10 mm, bem como também a força máxima. Utilizando um intervalo de confiança de 95%, as medianas de força foram obtidas e os grupos foram comparados entre si. Os testes estatísticos utilizados foram o Kruskal-Wallis* para a análise de todos os grupos e o de Mann-Whitney** para o comparativo de dois grupos separadamente. Os resultados mostraram que, segundo o teste de Kruskall-Wallis houve diferenças entre os grupos. Ficou demonstrado que o aumento da magnitude do avanço mandibular diminuiu a resistência da osteossíntese na OSRM quando se utilizou um único dispositivo de fixação. A inserção de uma placa adicional em grandes avanços (G3, G5 e G7), aumentou significativamente a resistência do método de osteossíntese de uma maneira geral, quando comparada aos demais grupos. Em grandes avanços com modificação do plano oclusal fixados com uma única placa (G4 e G6), houve um aumento significativo da resistência da fixação apenas no movimento de rotação horária. A rotação anti-horária do plano oclusal foi significativamente mais resistente que a horária, quando se utilizou 2 placas na estabilização da OSRM. |
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Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24086O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de um ensaio biomecânico a resistência da fixação na osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) em dois tipos de avanços (6 e 12 mm), associados ou não a rotação do plano oclusal, utilizando placas e parafusos do sistema 2.0 mm. Foram utilizadas hemimandíbulas de poliuretano, com OSRM padronizadas, divididos em 7 grupos: Avanço linear de 6 mm / 1 placa e 4 parafusos (G1); avanço linear de 12 mm/1 placa e 4 parafusos (G2); avanço linear de 12 mm /2 placas e 8 parafusos (G3); avanço de 12 mm, associado a rotação horária do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G4); avanço de 12 mm, associado a rotação horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G5); avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G6); - avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G7). As hemimandíbulas foram submetidas a uma carga compressiva vertical na região de primeiro molar e a força aplicada, em Newtons, foi registrada nos deslocamentos de 1mm, 5 mm e 10 mm, bem como também a força máxima. Utilizando um intervalo de confiança de 95%, as medianas de força foram obtidas e os grupos foram comparados entre si. Os testes estatísticos utilizados foram o Kruskal-Wallis* para a análise de todos os grupos e o de Mann-Whitney** para o comparativo de dois grupos separadamente. Os resultados mostraram que, segundo o teste de Kruskall-Wallis houve diferenças entre os grupos. Ficou demonstrado que o aumento da magnitude do avanço mandibular diminuiu a resistência da osteossíntese na OSRM quando se utilizou um único dispositivo de fixação. A inserção de uma placa adicional em grandes avanços (G3, G5 e G7), aumentou significativamente a resistência do método de osteossíntese de uma maneira geral, quando comparada aos demais grupos. Em grandes avanços com modificação do plano oclusal fixados com uma única placa (G4 e G6), houve um aumento significativo da resistência da fixação apenas no movimento de rotação horária. A rotação anti-horária do plano oclusal foi significativamente mais resistente que a horária, quando se utilizou 2 placas na estabilização da OSRM.The aim of this study was to evaluate the resistance of fixation in the sagittal osteotomy of the mandibular ramus (OSRM) when performing great advances (12 mm), as well as the influence of the movement associated with the anticlockwise/clockwise rotation of the occlusal plane , Using plates and screws of the 2.0 mm system. Two types of advances were used (6 and 12 mm) using polyurethane hemimandibulars, with standardized OSRM, divided into 7 groups: G1 - linear advance of 6 mm / 1 plate and 4 screws; G2 - linear advance of 12 mm / 1 plate and 4 screws; G3 - linear advance of 12 mm / 2 plates and 8 screws; G4 - 12 mm advance, associated with clockwise rotation of the occlusal plane (15 °) / 1 plate and 4 screws; G5 - 12 mm advance, associated with clockwise rotation of the occlusal plane (15 °) / 2 plates and 8 screws; G6 - 12 mm advance, associated with anticlockwise rotation of the occlusal plane (15 °) / 1 plate and 4 screws; G7 - 12 mm advance, associated with the counterclockwise rotation of the plane (15 °) / 2 plates and 8 screws. The hemimandibules were submitted to a vertical compressive load in the first molar region and the applied force in Newtons was recorded in the displacements of 1mm, 5mm and 10mm, as well as the maximum force applied between 1 and 10mm. Using a 95% confidence interval, the means of strength were obtained and the groups were compared to each other. The statistical tests used were Kruskal-Wallis for the analysis of all groups and the Mann-Whitney test for comparison of two groups separately. The results showed that, according to the Kruskall-Wallis test, there were differences between groups. When only 1 plate was used for the fixation of the hemimandibula, at the 12 mm advance, the clockwise rotation was more resistant than in the linear movement, at the displacements of 1, 5 and 10 mm (p <0.05 **), Not resulting in statistical difference only in the maximum displacement (p = 0.112 **). In a large advance (12mm) there was a significant loss of resistance in the FIR, being necessary to compensate this situation with use of more fixation and the clockwise/counterclockwise rotation in these cases also added resistance in the OSRM, only in cases where a single plate is used. The counter-clockwise turn proved to be less sturdy than the clockwise rotation when fixed with one plate and more resistant when fixed with 2 plates. Both situations presented statistical significance with p <0.05. In view of these findings, it was concluded that regardless of movement, the fixation with 2 plates considerably increases the resistance to applied force.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAOsteotomia sagital do ramo mandibularTécnicas de fixação da arcada osseodentáriaCirurgia ortognáticaAvanço mandibularInfluência da alteração do plano oclusal: magnitude do movimento e tipo de osteossíntese na resistência mecânica da fixação na osteotomia sagital do ramo mandibular: estudo in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdfVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdfapplication/pdf2007000https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24086/1/VictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf962bf311c69180094581b3f102c17f38MD51TEXTVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.txtVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain104628https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24086/4/VictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.txtdd9d365192b50c759c2c3892ab841f1cMD54THUMBNAILVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.jpgVictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3836https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24086/5/VictorDinizBorboremaDosSantos_DISSERT.pdf.jpg3532bdc20a09049a4c8774d4557dccd9MD55123456789/240862022-04-06 16:36:36.032oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24086Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-04-06T19:36:36Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de um ensaio biomecânico a resistência da fixação na osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) em dois tipos de avanços (6 e 12 mm), associados ou não a rotação do plano oclusal, utilizando placas e parafusos do sistema 2.0 mm. Foram utilizadas hemimandíbulas de poliuretano, com OSRM padronizadas, divididos em 7 grupos: Avanço linear de 6 mm / 1 placa e 4 parafusos (G1); avanço linear de 12 mm/1 placa e 4 parafusos (G2); avanço linear de 12 mm /2 placas e 8 parafusos (G3); avanço de 12 mm, associado a rotação horária do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G4); avanço de 12 mm, associado a rotação horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G5); avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal / 1 placa e 4 parafusos (G6); - avanço de 12 mm, associado ao giro anti-horário do plano oclusal/2 placas e 8 parafusos (G7). As hemimandíbulas foram submetidas a uma carga compressiva vertical na região de primeiro molar e a força aplicada, em Newtons, foi registrada nos deslocamentos de 1mm, 5 mm e 10 mm, bem como também a força máxima. Utilizando um intervalo de confiança de 95%, as medianas de força foram obtidas e os grupos foram comparados entre si. Os testes estatísticos utilizados foram o Kruskal-Wallis* para a análise de todos os grupos e o de Mann-Whitney** para o comparativo de dois grupos separadamente. Os resultados mostraram que, segundo o teste de Kruskall-Wallis houve diferenças entre os grupos. Ficou demonstrado que o aumento da magnitude do avanço mandibular diminuiu a resistência da osteossíntese na OSRM quando se utilizou um único dispositivo de fixação. A inserção de uma placa adicional em grandes avanços (G3, G5 e G7), aumentou significativamente a resistência do método de osteossíntese de uma maneira geral, quando comparada aos demais grupos. Em grandes avanços com modificação do plano oclusal fixados com uma única placa (G4 e G6), houve um aumento significativo da resistência da fixação apenas no movimento de rotação horária. A rotação anti-horária do plano oclusal foi significativamente mais resistente que a horária, quando se utilizou 2 placas na estabilização da OSRM. |
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