Exercício físico com restrição de fluxo sanguíneo: aspectos metodológicos e efeitos colaterais da técnica
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33367 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi sistematizar as evidências científicas sobre o efeito de sessões de treinamento resistido com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) em marcadores de dano muscular (DM) e analisar os principais efeitos colaterais da técnica. Para contemplar os objetivos previstos, dois estudos foram conduzidos. No primeiro estudo, 113 profissionais que haviam feito a prescrição da técnica responderam um questionário autoaplicável, composto por 21 questões. Os profissionais reportaram aplicar a técnica em indivíduos com diferentes faixas etárias, mas principalmente em pessoas com idade de 20-29 anos (74,6%). A maioria dos profissionais associou a RFS ao exercício resistido. A maioria dos profissionais observou formigamento (71,2%) e dor muscular tardia (DMT; 55,8%). No segundo estudo, dois pesquisadores realizaram de forma independente buscas em seis bases de dados eletrônicas, visando identificar ensaios clínicos que analisaram marcadores de DM antes e após sessões de treinamento resistido com RFS. Vinte e um estudos foram elegíveis, englobando 352 participantes saudáveis. A DMT foi a medida utilizada com maior frequência. Os resultados para ocorrência de DM após sessões de treinamento resistido de baixa intensidade foram divergentes e utilização de esquema de repetições pré-definindo versus falha muscular parece explicar essa divergência. Conclui-se que a prevalência de efeitos colaterais graves decorrentes da técnica de RFS parece ser mínima e a utilização de séries até a falha em sessões de treinamento resistido com RFS e baixa intensidade parece maximizar alterações em marcadores de dano muscular. |
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Para contemplar os objetivos previstos, dois estudos foram conduzidos. No primeiro estudo, 113 profissionais que haviam feito a prescrição da técnica responderam um questionário autoaplicável, composto por 21 questões. Os profissionais reportaram aplicar a técnica em indivíduos com diferentes faixas etárias, mas principalmente em pessoas com idade de 20-29 anos (74,6%). A maioria dos profissionais associou a RFS ao exercício resistido. A maioria dos profissionais observou formigamento (71,2%) e dor muscular tardia (DMT; 55,8%). No segundo estudo, dois pesquisadores realizaram de forma independente buscas em seis bases de dados eletrônicas, visando identificar ensaios clínicos que analisaram marcadores de DM antes e após sessões de treinamento resistido com RFS. Vinte e um estudos foram elegíveis, englobando 352 participantes saudáveis. A DMT foi a medida utilizada com maior frequência. Os resultados para ocorrência de DM após sessões de treinamento resistido de baixa intensidade foram divergentes e utilização de esquema de repetições pré-definindo versus falha muscular parece explicar essa divergência. Conclui-se que a prevalência de efeitos colaterais graves decorrentes da técnica de RFS parece ser mínima e a utilização de séries até a falha em sessões de treinamento resistido com RFS e baixa intensidade parece maximizar alterações em marcadores de dano muscular.The aim of this study was to systematize the scientific evidence on the effect of resistance training with blood flow restriction (BFR) sessions on muscle damage (MD) markers and analyze the main side effects of the BFR technique. To contemplate the foreseen objectives, two studies were performed out. In the first study, 113 professionals who had prescribed the technique answered a self-administered questionnaire, consisting of 21 questions. Professionals reported applying the technique to individuals of different age groups, but mainly to people aged 20-29 years (74.6%). Most professionals associated RFS with resistance exercise. Most professionals observed tingling (71.2%) and delayed onset muscle soreness (DOMS; 55.8%). In the second study, two researchers independently performed searches in six electronic databases, aiming to identify clinical trials that analyzed MD markers before and after resistance training with BFR sessions. Twenty-one studies were eligible, comprising 352 healthy participants. DOMS was the most frequently used measure. The results for the occurrence of DOMS after low intensity resistance training sessions were divergent and the use of a pre-defined repetition scheme versus muscle failure seems to explain this divergence. It is concluded that the prevalence of serious side effects resulting from the BFR technique seems to be minimal and the use of sets to failure in resistance training with BFR and low intensity sessions seems to maximize changes in muscle damage markers.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICAUFRNBrasilReabilitaçãoIsquemiaExercício físicoDor muscularExercício físico com restrição de fluxo sanguíneo: aspectos metodológicos e efeitos colaterais da técnicaPhysical exercise with blood flow restriction: methodological aspects and side effects of the techniqueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALExerciciofisicorestricao_Queiros_2021.pdfapplication/pdf1731767https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/33367/1/Exerciciofisicorestricao_Queiros_2021.pdf7cdb6b83dde223f1d06507ed671de80eMD51123456789/333672022-05-02 12:25:52.594oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/33367Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:25:52Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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