Potencial efeito anti-inflamatório e cicatrizante do extrato aquoso das folhas de jatropha mollissima (pohl) baill em modelos in vivo
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35717 |
Resumo: | A inflamação é um processo altamente dinâmico, que pode ser caracterizado como a primeira resposta protetora do sistema imunológico do corpo. O objetivo imediato é a proteção contra invasões microbianas, entrada de antígenos, qualquer lesão ou dano a células e tecidos. A extensão da resposta inflamatória é criticamente importante, uma vez que, se a inflamação aguda não consegue regular o estímulo pró-inflamatório no local da inflamação, há progressão para a inflamação crônica, autoimunidade e dano excessivo do tecido. A literatura mostra que se a inflamação não for controlada não há a cicatrização do tecido, levando a problemas no funcionamento do órgão lesionado; para isso, são utilizados medicamentos anti-inflamatórios, divididos em duas classes, os não esteroidais e os esteroidais, que atuam inibindo as ciclooxigenases e atenuando a resposta do sistema imune, respectivamente. Entretanto, o uso prolongando dos mesmos acarreta a diversas reações adversas, como irritação gástrica e desenvolvimento de osteoporose. Diante disso, novas alternativas de tratamento devem ser investigadas, como o uso de plantas medicinais. As espécies vegetais são utilizadas para fins terapêuticos há milhares de anos e têm-se mostrado eficazes na prevenção e no tratamento de muitas enfermidades, sendo uma alternativa de baixo custo e de fácil acesso, principalmente para pessoas que moram em áreas rurais. Diante da diversidade de plantas medicinais presente na vegetação foi escolhida para o estudo a Jatropha mollissima, uma espécie que apresenta diversos usos na medicina popular, como anti-inflamatório, vermífugo veterinário, tratamento de inflamação renal, perda de apetite, além de ser popularmente conhecida contra picada de serpente. Estudos já publicados mostraram atividade antioxidante, anti-helmíntica, antimicrobiana e antiofídica. É uma espécie abundante na caatinga e de fácil acesso pela população, sendo um alvo para elucidar seus efeitos terapêuticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial efeito anti-inflamatório e cicatrizante do extrato aquoso de Jatropha mollissima em modelos in vivo de edema de pata e peritonite, ambos induzidos por carragenina e atividade cicatrizante por incisão de ferida. No estudo realizado foi observado que o extrato aquoso das folhas de J. mollissima inibiu de forma significativa a inflamação e acelerou o processo de cicatrização na atividade cicatrizante, possivelmente sua ação se da devido a presença dos flavonoides no extrato, antagonisando o recrutamento leucócitario para o local de inflamção e o estimulo das prostaglandinas, atenuando assim a inflamação, e estudos já publicados relatam também a ação antimicrobiana dos flavonoides, auxiliando na rápida contração da ferida. Concluindo-se que o extrato aquoso das folhas de J. mollissima tem ação anti-inflamatória e cicatrizante, podendo ser utilizado como adjuvante no tratamento dessas enfermidades e alvo de estudo para o desenvolvimento de novos fármacos. |
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Cruz, Joelly Vilaine CavalcantiJúlia Gabriela Ramos PassosPedrosa, Matheus de Freitas FernandesSantos, Jacinthia Beatriz XavierFerreira, Sarah de SousaPedrosa, Matheus de Freitas Fernandes2019-11-29T00:28:13Z2021-09-20T17:49:43Z2019-11-29T00:28:13Z2021-09-20T17:49:43Z2019-11-0620150117759CRUZ, Joelly Vilaine Cavalcanti. Potencial efeito anti-inflamatório e cicatrizante do extrato aquoso das folhas de Jatropha mollissima (Pohl) Baill em modelos in vivo. 2019. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35717A inflamação é um processo altamente dinâmico, que pode ser caracterizado como a primeira resposta protetora do sistema imunológico do corpo. O objetivo imediato é a proteção contra invasões microbianas, entrada de antígenos, qualquer lesão ou dano a células e tecidos. A extensão da resposta inflamatória é criticamente importante, uma vez que, se a inflamação aguda não consegue regular o estímulo pró-inflamatório no local da inflamação, há progressão para a inflamação crônica, autoimunidade e dano excessivo do tecido. A literatura mostra que se a inflamação não for controlada não há a cicatrização do tecido, levando a problemas no funcionamento do órgão lesionado; para isso, são utilizados medicamentos anti-inflamatórios, divididos em duas classes, os não esteroidais e os esteroidais, que atuam inibindo as ciclooxigenases e atenuando a resposta do sistema imune, respectivamente. Entretanto, o uso prolongando dos mesmos acarreta a diversas reações adversas, como irritação gástrica e desenvolvimento de osteoporose. Diante disso, novas alternativas de tratamento devem ser investigadas, como o uso de plantas medicinais. As espécies vegetais são utilizadas para fins terapêuticos há milhares de anos e têm-se mostrado eficazes na prevenção e no tratamento de muitas enfermidades, sendo uma alternativa de baixo custo e de fácil acesso, principalmente para pessoas que moram em áreas rurais. Diante da diversidade de plantas medicinais presente na vegetação foi escolhida para o estudo a Jatropha mollissima, uma espécie que apresenta diversos usos na medicina popular, como anti-inflamatório, vermífugo veterinário, tratamento de inflamação renal, perda de apetite, além de ser popularmente conhecida contra picada de serpente. Estudos já publicados mostraram atividade antioxidante, anti-helmíntica, antimicrobiana e antiofídica. É uma espécie abundante na caatinga e de fácil acesso pela população, sendo um alvo para elucidar seus efeitos terapêuticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial efeito anti-inflamatório e cicatrizante do extrato aquoso de Jatropha mollissima em modelos in vivo de edema de pata e peritonite, ambos induzidos por carragenina e atividade cicatrizante por incisão de ferida. No estudo realizado foi observado que o extrato aquoso das folhas de J. mollissima inibiu de forma significativa a inflamação e acelerou o processo de cicatrização na atividade cicatrizante, possivelmente sua ação se da devido a presença dos flavonoides no extrato, antagonisando o recrutamento leucócitario para o local de inflamção e o estimulo das prostaglandinas, atenuando assim a inflamação, e estudos já publicados relatam também a ação antimicrobiana dos flavonoides, auxiliando na rápida contração da ferida. Concluindo-se que o extrato aquoso das folhas de J. mollissima tem ação anti-inflamatória e cicatrizante, podendo ser utilizado como adjuvante no tratamento dessas enfermidades e alvo de estudo para o desenvolvimento de novos fármacos.Inflammation is a highly dynamic process that can be characterized as the first protective response of the body's immune system. The immediate goal is protection against microbial invasions, antigen entry, any injury or damage to cells and tissues. The extent of the inflammatory response is critically important, since if acute inflammation cannot regulate proinflammatory stimulation at the site of inflammation, there is progression to chronic inflammation, autoimmunity, and excessive tissue damage. The literature shows that if the inflammation is not controlled there is no tissue healing, leading to problems in the functioning of the injured organ; For this, anti-inflammatory drugs are used, divided into two classes, non-steroidal and steroidal, which act by inhibiting cyclooxygenases and attenuating the response of the immune system, respectively. However, prolonging their use leads to several adverse reactions, such as gastric irritation and development of osteoporosis. Therefore, new treatment alternatives should be investigated, such as the use of medicinal plants. Plant species have been used for therapeutic purposes for thousands of years and have been effective in preventing and treating many diseases and are a low cost and easily accessible alternative, especially for people living in rural areas. Given the diversity of medicinal plants present in the vegetation, Jatropha mollissima was chosen for the study, a species that has several uses in folk medicine, such as anti-inflammatory, veterinary dewormer, treatment of renal inflammation, loss of appetite, besides being popularly known against snake bite. Studies already published showed antioxidant, anthelmintic, antimicrobial and antiophidic activity. It is an abundant species in the caatinga and easily accessible by the population, being a target to elucidate its therapeutic effects. The aim of this study was to evaluate the potential anti-inflammatory and healing effect of aqueous extract of Jatropha mollissima in vivo models of paw edema and peritonitis, both carrageenan-induced and wound-incision healing activity. In the present study, it was observed that the aqueous extract of J. mollissima leaves significantly inhibited inflammation and accelerated the healing process in the healing activity, possibly due to the presence of flavonoids in the extract, antagonizing the leukocyte recruitment to the plant site of inflammation and stimulation of prostaglandins, thereby attenuating inflammation, and published studies also report the antimicrobial action of flavonoids, aiding in rapid wound contraction. In conclusion, the aqueous extract of J. mollissima leaves has anti-inflammatory and healing action, and can be used as an adjuvant in the treatment of these diseases and study target for the development of new drugs.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFarmáciaJatropha mollissimainflamaçãocicatrizaçãoedema de pataPeritonitePotencial efeito anti-inflamatório e cicatrizante do extrato aquoso das folhas de jatropha mollissima (pohl) baill em modelos in vivoPotential anti-inflammatory and healing effect of aqueous extract of Jatropha mollissima (pohl) baill leaves. in vivo modelsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTPOTENCIALEFEITOANTI-INFLAMATÓRIOECICATRIZANTE_CRUZ_2019.txtExtracted texttext/plain68855https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35717/1/POTENCIALEFEITOANTI-INFLAMAT%c3%93RIOECICATRIZANTE_CRUZ_2019.txta1a4013c9704e59a13cbab8b9bd9bc1cMD51PotencialeefeitoAnti-Inflamatorioe cicatrizante_Cruz_2019.txtExtracted texttext/plain68855https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35717/2/PotencialeefeitoAnti-Inflamatorioe%20cicatrizante_Cruz_2019.txta1a4013c9704e59a13cbab8b9bd9bc1cMD52ORIGINALPotencialeefeitoAnti-Inflamatorioe cicatrizante_Cruz_2019Texto Completoapplication/octet-stream1100351https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35717/3/PotencialeefeitoAnti-Inflamatorioe%20cicatrizante_Cruz_2019ff3e22a4da60973b701c8ed11c2aea6eMD53LICENSElicense.txttext/plain762https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35717/4/license.txte428689918449bd69f843393981e4109MD54123456789/357172021-09-20 14:49:43.406oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/35717PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5CSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREUgTU9OT0dSQUZJQVM8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCg0KPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4NCg0KTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIG1vbm9ncmFmaWEsIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhdHJhdsOpcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgZGEgVUZSTiwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5NjEwLzk4LCBvIHRleHRvIGludGVncmFsIGRhIG9icmEgc3VibWV0aWRhIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIGEgdMOtdHVsbyBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLCBhIHBhcnRpciBkYSBkYXRhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28uIA0KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T17:49:43Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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