Frequência e perfil de resistência de Klebsiella spp. em um hospital universitário de Natal/RN durante 10 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Claudio Bruno Silva de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Dantas, Valéria Cristina Ribeiro, Neto, Renato Motta, Azevedo, Paulo Roberto Medeiros de, Melo, Maria Celeste Nunes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50999
Resumo: Introdução: As espécies de Klebsiella spp. podem causar vários tipos de infecções, principalmente hospitalares, e têm merecido destaque pelos seus variados e emergentes mecanismos de resistência. Objetivos: Determinar a frequência de isolamento e a caracterização do perfil de resistência de Klebsiella spp. em um hospital universitário durante um período de 10 anos e, ainda, avaliar a tendência para o crescimento dessa resistência. Material e método: Fez-se um estudo descritivo e retrospectivo a partir de dados coletados nos livros de registro do Laboratório de Microbiologia Clínica do hospital investigado, correspondentes ao período de janeiro de 1999 a dezembro de 2008. Resultado: A frequência de isolamento de Klebsiella spp. foi de 13,4% com predominância em uroculturas (56,4%). Houve aumento significativo na resistência para a maioria dos antimicrobianos testados ao longo do período analisado com tendência para o crescimento da mesma. Nesse período, isolou-se 23% de Klebsiella spp. com fenótipo produtor de betalactamases de amplo espectro (ESBL). Discussão: O isolamento de Klebsiella spp. resistente a antimicrobianos em amostras de origem clínica e a detecção da tendência do crescimento da resistência, inclusive às drogas de reserva terapêutica, são motivos de grande preocupação. Nesse hospital, a implantação de métodos de triagem e de confirmatórios para os mecanismos de resistência de Klebsiella spp. poderiam auxiliar no diagnóstico e no tratamento das infecções causadas por esse microrganismo. Conclusão: A tendência de crescimento na resistência aos antibióticos detectada neste estudo reforça a importância de monitoramentos contínuos. Estes elucidam características locais, orientando para melhores medidas de controle.
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Objetivos: Determinar a frequência de isolamento e a caracterização do perfil de resistência de Klebsiella spp. em um hospital universitário durante um período de 10 anos e, ainda, avaliar a tendência para o crescimento dessa resistência. Material e método: Fez-se um estudo descritivo e retrospectivo a partir de dados coletados nos livros de registro do Laboratório de Microbiologia Clínica do hospital investigado, correspondentes ao período de janeiro de 1999 a dezembro de 2008. Resultado: A frequência de isolamento de Klebsiella spp. foi de 13,4% com predominância em uroculturas (56,4%). Houve aumento significativo na resistência para a maioria dos antimicrobianos testados ao longo do período analisado com tendência para o crescimento da mesma. Nesse período, isolou-se 23% de Klebsiella spp. com fenótipo produtor de betalactamases de amplo espectro (ESBL). Discussão: O isolamento de Klebsiella spp. resistente a antimicrobianos em amostras de origem clínica e a detecção da tendência do crescimento da resistência, inclusive às drogas de reserva terapêutica, são motivos de grande preocupação. Nesse hospital, a implantação de métodos de triagem e de confirmatórios para os mecanismos de resistência de Klebsiella spp. poderiam auxiliar no diagnóstico e no tratamento das infecções causadas por esse microrganismo. Conclusão: A tendência de crescimento na resistência aos antibióticos detectada neste estudo reforça a importância de monitoramentos contínuos. Estes elucidam características locais, orientando para melhores medidas de controle.Introduction: Klebsiella spp. species can cause several infections, particularly nosocomial ones. Furthermore, its multiple emerging resistance mechanisms have been widely described. Objectives: To determine the isolation frequency and resistance profile of Klebsiella spp. at a university hospital during a ten-year period as well as to assess the increase in its resistance. Material and method: A retrospective and descriptive study was carried out based on data collected from the record books of the Laboratory of Clinical Microbiology of the investigated Hospital from January 1999 to December 2008. Results: The isolation frequency of Klebsiella spp. was 13.4%, predominantly in urine cultures (56.4%). There was a significant increase in resistance to most antimicrobials tested over the analyzed period; 23% of Klebsiella spp. with ESBL phenotype was isolated over this period. Discussion: Multi-resistant Klebsiella spp. isolates from clinical samples as well as its growing trend in resistance mechanisms, including to reserve drugs, are cause for great concern. The implementation of screening and confirmatory methods of bacterial resistance could aid in the diagnosis and treatment of infections caused by this microorganism. Conclusion: The increase in resistance to antibiotics reinforces the importance of continuous monitoring, which elucidates local characteristics and allows more suitable control measures.Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina LaboratorialResistênciaHospitalKlebsiella sppESBLResistanceFrequência e perfil de resistência de Klebsiella spp. em um hospital universitário de Natal/RN durante 10 anosFrequence and resistance profile of Klebsiella spp. isolates in a university hospital in Natal/RN during a ten-year periodinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50999/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALFrequênciaePerfilDeResistênciaDeKlebsiella_2011.pdfFrequênciaePerfilDeResistênciaDeKlebsiella_2011.pdfapplication/pdf207722https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50999/1/Frequ%c3%aanciaePerfilDeResist%c3%aanciaDeKlebsiella_2011.pdf3d6c1588b525eb6449bb6e4d553f35cdMD51123456789/509992023-01-20 14:54:46.253oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/50999Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-20T17:54:46Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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