Perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vital, Ana Luiza da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33659
Resumo: Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no estado do Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo epidemiológico com análise de dados secundários. As informações sobre os indicadores foram obtidas do período de 2010 a 2019 a partir de http://indicadoressifilis.aids.gov.br/ do Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da saúde. Resultados: No período de 2010 a 2019 observou-se aumento no número de casos notificados de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte. Constatou-se elevada porcentagem de mulheres que realizaram o diagnóstico no terceiro trimestre da gestação (46,2%) e 87,5% das gestantes foram tratadas com penicilina, porém em 74,1% foi considerado inadequado o tratamento. Em relação à sífilis congênita, 97,5% dos casos foram diagnosticados nos primeiros sete dias de vida. O pré-natal foi realizado por 84,2% das mulheres, sendo que diagnóstico da sífilis foi realizado apenas 50,2% das pacientes durante o pré-natal, com porcentagem expressiva de casos diagnosticados no momento do parto ou na curetagem (40,4%), evidenciando um elevado número de diagnósticos tardios. Existe uma baixa adesão ao tratamento pelos parceiros de mulheres diagnosticadas com a sífilis, com apenas 17,3% dos parceiros devidamente tratados. Conclusão: Os dados sugerem um preocupante aumento da incidência da sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte e evidenciam que a sífilis permanece como importante problema de saúde pública, mesmo apresentando prevenção, diagnóstico e tratamento de baixo custo.
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As informações sobre os indicadores foram obtidas do período de 2010 a 2019 a partir de http://indicadoressifilis.aids.gov.br/ do Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da saúde. Resultados: No período de 2010 a 2019 observou-se aumento no número de casos notificados de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte. Constatou-se elevada porcentagem de mulheres que realizaram o diagnóstico no terceiro trimestre da gestação (46,2%) e 87,5% das gestantes foram tratadas com penicilina, porém em 74,1% foi considerado inadequado o tratamento. Em relação à sífilis congênita, 97,5% dos casos foram diagnosticados nos primeiros sete dias de vida. O pré-natal foi realizado por 84,2% das mulheres, sendo que diagnóstico da sífilis foi realizado apenas 50,2% das pacientes durante o pré-natal, com porcentagem expressiva de casos diagnosticados no momento do parto ou na curetagem (40,4%), evidenciando um elevado número de diagnósticos tardios. Existe uma baixa adesão ao tratamento pelos parceiros de mulheres diagnosticadas com a sífilis, com apenas 17,3% dos parceiros devidamente tratados. Conclusão: Os dados sugerem um preocupante aumento da incidência da sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte e evidenciam que a sífilis permanece como importante problema de saúde pública, mesmo apresentando prevenção, diagnóstico e tratamento de baixo custo.Objective: To describe the epidemiological profile of gestational and congenital syphilis cases in the state of Rio Grande do Norte. Methodology: This is a descriptive epidemiological study with secondary data analysis. Information on the indicators was obtained from 2010 to 2019 at http://indicadoressifilis.aids.gov.br/ of the Department of Chronic Diseases and Sexually Transmitted Infections of the Ministry of Health. Results: From 2010 to 2019 there was an increase in the number of notified cases of gestational and congenital syphilis in Rio Grande do Norte. There was a high percentage of women who underwent the diagnosis in the third trimester of pregnancy (46.2%) and 87.5% of pregnant women were treated with penicillin, but 74.1% were considered inadequate treatment. Regarding congenital syphilis, 97.5% of cases were diagnosed in the first seven days of life. Prenatal care was performed by 84.2% of the women, and only 50.2% of the patients were diagnosed with syphilis during the prenatal period, with a significant percentage of cases diagnosed in childbirth or during curettage (40.4%), showing a high number of late diagnoses. There is low adherence to treatment by partners of women diagnosed with syphilis, with only 17.3% of partners treated. Conclusion: The data suggest a worrying increase in the incidence of gestational and congenital syphilis in Rio Grande do Norte and show that syphilis remains an important public health problem, despite its low-cost prevention, diagnosis, and treatment.Universidade Federal do Rio Grande do NorteFarmáciaUFRNBrasilCentro de Ciências da SaúdeSífilis GestacionalSífilis CongênitaSaúde Materno-InfantilGestational SyphilisCongenital SyphilisMaternal and Child HealthPerfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPerfilEpidemiológicodosCasosdeSífilisGestacional_Vital_2021.pdfPerfilEpidemiológicodosCasosdeSífilisGestacional_Vital_2021.pdfapplication/pdf728587https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/33659/1/PerfilEpidemiol%c3%b3gicodosCasosdeS%c3%adfilisGestacional_Vital_2021.pdfd5237d98b67591675ab03be3ca2a2bfeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/33659/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52123456789/336592021-09-15 11:21:30.642oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/33659Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-15T14:21:30Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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