Estilo estrutural e contexto tectonoestratigráfico do Grupo Ubajara no NW do Ceará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Roanny Assis de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26136
Resumo: O Grupo Ubajara é uma unidade metassedimentar neoproterozoica (ediacarana), de baixo grau metamórfico, que aflora adjacente ao Lineamento Transbrasiliano, no NW do Ceará. Esse lineamento corresponde a uma megazona de cisalhamento com direção NE, com rejeito direcional dextral. O Grupo Ubajara faz parte do Domínio Médio Coreaú, sendo totalmente delimitado por zonas de cisalhamento de média a baixa temperatura, seja com o Grupo Martinópole (também de idade neoproterozoica, criogeniano, deformado em grau metamórfico e de strain mais elevado) e terrenos gnáissico-migmatíticos (paleoproterozoicos a arqueanos). Na sua borda SE, o Grupo Ubajara está em contato por falha transcorrente dextral com o Grupo Jaibaras (ediacaranocambriano), que preenche o gráben homônimo. Os contatos essencialmente tectônicos dificultam a interpretação do contexto estratigráfico-estrutural do Grupo Ubajara e é evidente o contraste metamórfico-estrutural com o Grupo Martinópole e os terrenos gnáissico-migmatíticos. Em adição, a falta do registro de uma não-conformidade, na base do Grupo Ubajara, coloca a hipótese de expressiva aloctonia desta unidade, precedente à deposição do Grupo Jaibaras. O Grupo Ubajara está envolvido em um padrão deformacional complexo, com estruturas contracionais e transcorrentes relacionadas ao Ciclo Brasiliano. O presente trabalho foca o estilo estrutural e as relações tectonoestratigráficas do Grupo Ubajara com outras unidades adjacentes, através da interpretação de imagens de sensores remotos, dados estruturais de campo e de microescala. A análise geométrica e cinemática das macroestruturas (delineadas em imagens orbitais e mapas geológicos), e correlações meso e microscópicas, permitiu o reconhecimento de três fases deformacionais que afetaram o Grupo Ubajara. A fase D1 tem caráter dúctil e é caracterizada por empurrões com transporte para NW e dobras recumbentes a invertidas, com foliação (S1) de mergulho baixo, variando a dobras apertadas com foliação de trend NW-SE a W-E, de mergulho médio a alto. A segunda fase (D2) compreende estruturas dúcteis de regime transcorrente, com cinemática dextral, incluindo zonas de cisalhamento de mergulho forte e direção NE-SW, lineações de estiramento com rake baixo e dobras abertas a apertadas, com foliação (S2) de trend em torno de N-S a NNE. A forma em chifre do Granito Mucambo denota a atuação desta fase durante o alojamento do corpo. Finalmente, uma evolução (estágio tardio) a estruturas dúcteis-frágeis ou frágeis também partilha da mesma cinemática transcorrente dextral que caracteriza a fase D2 (sendo então referida como D2t). A mesma é expressa por falhas normais dextrais NE e normais (e juntas de distensão) E-W a ENE, sendo correlacionada à tectônica transtracional que controla o gráben pull-apart de Jaibaras. Em algumas faixas miloníticas observa-se a elevação do grau metamórfico, sendo que a principal delas produziu milonitização de diques graníticos originalmente com direção E-W, lateralmente alojados em juntas de distensão numa terminação distensional da zona, sendo considerados contemporâneos ao Plúton Meruoca. O expressivo contraste metamórficoestrutural do Grupo Ubajara, com respeito às unidades mais antigas, bem como a ausência do registro de uma não conformidade na sua base, apontam para expressiva aloctonia do grupo, combinando transporte tangencial (D1) e deslocamento transcorrente dextral (D2), este último associado ao LTB.
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O Grupo Ubajara faz parte do Domínio Médio Coreaú, sendo totalmente delimitado por zonas de cisalhamento de média a baixa temperatura, seja com o Grupo Martinópole (também de idade neoproterozoica, criogeniano, deformado em grau metamórfico e de strain mais elevado) e terrenos gnáissico-migmatíticos (paleoproterozoicos a arqueanos). Na sua borda SE, o Grupo Ubajara está em contato por falha transcorrente dextral com o Grupo Jaibaras (ediacaranocambriano), que preenche o gráben homônimo. Os contatos essencialmente tectônicos dificultam a interpretação do contexto estratigráfico-estrutural do Grupo Ubajara e é evidente o contraste metamórfico-estrutural com o Grupo Martinópole e os terrenos gnáissico-migmatíticos. Em adição, a falta do registro de uma não-conformidade, na base do Grupo Ubajara, coloca a hipótese de expressiva aloctonia desta unidade, precedente à deposição do Grupo Jaibaras. O Grupo Ubajara está envolvido em um padrão deformacional complexo, com estruturas contracionais e transcorrentes relacionadas ao Ciclo Brasiliano. O presente trabalho foca o estilo estrutural e as relações tectonoestratigráficas do Grupo Ubajara com outras unidades adjacentes, através da interpretação de imagens de sensores remotos, dados estruturais de campo e de microescala. A análise geométrica e cinemática das macroestruturas (delineadas em imagens orbitais e mapas geológicos), e correlações meso e microscópicas, permitiu o reconhecimento de três fases deformacionais que afetaram o Grupo Ubajara. A fase D1 tem caráter dúctil e é caracterizada por empurrões com transporte para NW e dobras recumbentes a invertidas, com foliação (S1) de mergulho baixo, variando a dobras apertadas com foliação de trend NW-SE a W-E, de mergulho médio a alto. A segunda fase (D2) compreende estruturas dúcteis de regime transcorrente, com cinemática dextral, incluindo zonas de cisalhamento de mergulho forte e direção NE-SW, lineações de estiramento com rake baixo e dobras abertas a apertadas, com foliação (S2) de trend em torno de N-S a NNE. A forma em chifre do Granito Mucambo denota a atuação desta fase durante o alojamento do corpo. Finalmente, uma evolução (estágio tardio) a estruturas dúcteis-frágeis ou frágeis também partilha da mesma cinemática transcorrente dextral que caracteriza a fase D2 (sendo então referida como D2t). A mesma é expressa por falhas normais dextrais NE e normais (e juntas de distensão) E-W a ENE, sendo correlacionada à tectônica transtracional que controla o gráben pull-apart de Jaibaras. Em algumas faixas miloníticas observa-se a elevação do grau metamórfico, sendo que a principal delas produziu milonitização de diques graníticos originalmente com direção E-W, lateralmente alojados em juntas de distensão numa terminação distensional da zona, sendo considerados contemporâneos ao Plúton Meruoca. O expressivo contraste metamórficoestrutural do Grupo Ubajara, com respeito às unidades mais antigas, bem como a ausência do registro de uma não conformidade na sua base, apontam para expressiva aloctonia do grupo, combinando transporte tangencial (D1) e deslocamento transcorrente dextral (D2), este último associado ao LTB.The Ubajara Group is a neoproterozoic (of ediacaran age) low grade metassedimentary unit (ediacaran) that occurs adjacent to the TransbrasilianoKandi Lineament, in NW Ceará. This lineament corresponds to a NE-trending dextral strike-slip mega-shear zone related to the Brasiliano orogenic cycle. The Ubajara Group is part of the Middle Coreaú Domain, being completely surrounded by medium to low temperature shear zones that define its contact either with the Martinópole Group (also of neoproterozoic, tonian age, deformed at a higher strain and metamorphic grade) and gneissic-migmatitic terrains (paleoproterozoic to archaean). In its SE border, the Ubajara Group is in contact, through a NE-trending dextral transcurrent fault, with the ediacaran-cambrian Jaibaras Group, that fills the homonimous graben. The essentially tectonic contacts make it difficult to interpret the stratigraphic-structural context of the Ubajara Group and the metamorphic-structural contrast with the Martinópole Group and the gneissic-migmatitic terrains is evident. In addition, the absence of a nonconformity at the base of the Ubajara Group poses the hypothesis of expressive alloctony of this unit, preceeding the deposition of the Jaibaras Group. The Ubajara Group is involved in a complex deformation pattern with conytractional ans transcurrent structures related to the Brasiliano Cycle. The present work focuses on the structural style and tectonostratigraphic relations of the Ubajara Group with other adjacent units, through the interpretation of remote sensing imagery, field and microscale structural data. The second phase (D2) comprises ductile, transcurrent structures with dextral kinematics, including NEtrending steep-dipping shear zones, low-rake stretching lineations and open to tight folds with (S2) foliation trends varying from NS to NNE. The horn shape of the Mucambo Granite denotes the control of this phase during its emplacement. Finally, a late stage evolution to ductile-brittle or brittle structures also shares the same dextral transcurrent kinematics that characterizes the D2 phase (being thus referred as D2t). It is expressed by NE-trending normal dextral faults and E-W to ENE normal faults and extensional joints, being correlated to the transtensional tectonics that controls the Jaibaras pull-apart graben. In some mylonitic bands it is observed the raising of metamorphic grade. The main belt produced mylonitization in originally E-W trending subvolcanic granite dikes that filled extensional joints related to a transtensional termination site close to the Meruoca Pluton. The outstanding metamorphic-structural contrast of the Ubajara Group, as regards to the older units, as well as the lack of a non conformity in its base, point to an expressive alloctony, combining (D1) tangential transport and (D2) dextral transcurrent displacements, the latter associated with LTB. Finally, the final site of occurrence of the Ubajara Group was shaped by (D2t) transtensional structures correlated to those that shaped the jaibaras Graben.porCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICAProvíncia BorboremaGrupo UbajaraEstilo estruturalCinemáticaContexto tectonoestratigráficoEstilo estrutural e contexto tectonoestratigráfico do Grupo Ubajara no NW do Cearáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txtEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain149284https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26136/2/Estiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txt6b0bc66276ad0e0fe243957c7eef2d28MD52THUMBNAILEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpgEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4041https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26136/3/Estiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpg58fd2fab61ab33a620293fbb652771acMD53TEXTEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txtEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain149284https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26136/2/Estiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.txt6b0bc66276ad0e0fe243957c7eef2d28MD52THUMBNAILEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpgEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4041https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26136/3/Estiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdf.jpg58fd2fab61ab33a620293fbb652771acMD53ORIGINALEstiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdfapplication/pdf4790246https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26136/1/Estiloestruturalcontexto_Souza_2018.pdfe9894431898aeab1669471eaca00d471MD51123456789/261362019-01-30 11:11:14.029oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26136Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T14:11:14Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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