Estudo comparativo de metodologias oficiais para doseamento de isoniazida em comprimidos
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48557 |
Resumo: | A tuberculose, doença infectocontagiosa cujo agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis (MTB), constitui um problema de saúde pública de interesse mundial. O tratamento medicamentoso é longo e deve ser acompanhado pelas autoridades de saúde para garantir seu êxito e evitar casos de recidiva e surgimento de bactérias resistentes. Um dos principais fármacos utilizados nesse tratamento é a isoniazida, introduzida na década de 1950 e que compõe os esquemas terapêuticos contra tuberculose até os dias atuais. Devido à importância do uso de doses adequadas para o sucesso do tratamento, este trabalho se propôs a realizar a aplicação de metodologias oficiais para doseamento de isoniazida em comprimidos. Além disso, buscou-se estabelecer um comparativo entre as técnicas utilizadas, espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), evidenciando vantagens, desvantagens, dificuldades e possíveis melhorias. Por meio da espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis e utilizando duas formas diferentes de cálculo - comparação direta com um padrão e construção de curva analítica -, chegou-se aos valores de 97,4 % e 91,2 %, respectivamente, do teor de fármaco declarado, ambos dentro dos padrões estabelecidos na Farmacopeia Brasileira, 6ª edição para a isoniazida (no mínimo 90% e no máximo 110% da quantidade declarada). Já o doseamento feito por HPLC apresentou 82,7 % de recuperação, todavia vale ressaltar que esse resultado foi obtido através de uma metodologia não oficial. Ambas as metodologias mostraram-se eficientes para a identificação do fármaco, porém a espectrofotometria mostrou-se mais fácil de ser executada. |
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Macêdo Júnior, Almir Ferreira deMoura, Maria de Fátima Vitória deQueiroz, Jorge Leandro Aquino deCastro, Pollyana Souza2022-07-18T21:04:54Z2022-07-18T21:04:54Z2022-07-01MACEDO JÚNIOR, Almir Ferreira de. Estudo comparativo de metodologias oficiais para doseamento de isoniazida em comprimidos. 2022. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia), Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48557A tuberculose, doença infectocontagiosa cujo agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis (MTB), constitui um problema de saúde pública de interesse mundial. O tratamento medicamentoso é longo e deve ser acompanhado pelas autoridades de saúde para garantir seu êxito e evitar casos de recidiva e surgimento de bactérias resistentes. Um dos principais fármacos utilizados nesse tratamento é a isoniazida, introduzida na década de 1950 e que compõe os esquemas terapêuticos contra tuberculose até os dias atuais. Devido à importância do uso de doses adequadas para o sucesso do tratamento, este trabalho se propôs a realizar a aplicação de metodologias oficiais para doseamento de isoniazida em comprimidos. Além disso, buscou-se estabelecer um comparativo entre as técnicas utilizadas, espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), evidenciando vantagens, desvantagens, dificuldades e possíveis melhorias. Por meio da espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis e utilizando duas formas diferentes de cálculo - comparação direta com um padrão e construção de curva analítica -, chegou-se aos valores de 97,4 % e 91,2 %, respectivamente, do teor de fármaco declarado, ambos dentro dos padrões estabelecidos na Farmacopeia Brasileira, 6ª edição para a isoniazida (no mínimo 90% e no máximo 110% da quantidade declarada). Já o doseamento feito por HPLC apresentou 82,7 % de recuperação, todavia vale ressaltar que esse resultado foi obtido através de uma metodologia não oficial. Ambas as metodologias mostraram-se eficientes para a identificação do fármaco, porém a espectrofotometria mostrou-se mais fácil de ser executada.Tuberculosis, an infectious disease whose etiological agent is Mycobacterium tuberculosis (MTB), is a public health problem of global interest. The drug treatment is extensive, and health authorities must monitor it to ensure its success in avoiding cases of recurrence and the emergence of resistant bacteria. One of the principal drugs used in this treatment is isoniazid, introduced in the 1950s and composes the therapeutic regimens against tuberculosis until the latter day. Because of the importance of using adequate doses for the success of the treatment, this work aimed to carry out the application of official methodologies for the dosage of isoniazid in tablets. In addition, we attempted to compare the techniques used, molecular absorption spectrophotometry in UV-Vis, and high-performance liquid chromatography (HPLC), highlighting advantages, disadvantages, difficulties, and possible improvements. Utilizing molecular absorption spectrophotometry in UV-Vis and using two different forms of calculation — direct comparison with a standard and construction of an analytical curve —, it reached the values of 97.4 % and 91.2 %, respectively, of the declared drug content, both within the standards established in the Brazilian Pharmacopoeia, 6th edition for isoniazid (minimum 90% and maximum 110% of the declared amount). The assay done by HPLC showed an 82.7% recovery. Nevertheless, it's worth mentioning that we achieved this result through an unofficial methodology. Both methodologies proved efficient for drug identification, but spectrophotometry showed to be easier to execute.Universidade Federal do Rio Grande do NorteFarmáciaUFRNBrasilFarmáciaTuberculoseIsoniazidaDoseamentoControle de qualidadeTuberculosisIsoniazidAssayQuality controlEstudo comparativo de metodologias oficiais para doseamento de isoniazida em comprimidosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCC versão final.pdfTCC versão final.pdfapplication/pdf706883https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48557/1/TCC%20vers%c3%a3o%20final.pdf81892d0c004790566ebbd9053db7a6d4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48557/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52123456789/485572022-07-18 18:04:55.221oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/48557Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-07-18T21:04:55Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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