Astrologia na publicidade: uma análise da campanha Beats Zodiac

• Autor(a) principal: Bastos, Gabriela Barbosa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48617
• topic: Astrologia; Astrology; Representação; Representation; Cultura; Culture; Publicidade; Beats Zodiac; Beats Zodiac; Advertising

Encontramos os Signos do Zodíaco em suas aplicações mais conhecidas ocidentalmente no horóscopo, muito utilizados em revistas, sites, blogs e até mesmo programas de TV. Diante do tema e seu crescimento para além das mídias na publicidade, se fez necessário um estudo mais aprofundado sobre a introdução do que pode ser uma representação mais concisa dessa pauta. Para isso, foram analisados filmes da campanha da Skol Beats: Beat Zodiac (2020) distribuídos em suas redes sociais a fim de entender melhor como a astrologia ocidental está presente na nossa cultura e como ela é apresentada pela publicidade. Este estudo objetivou de forma geral analisar a tematização da astrologia na campanha da Beats Zodiac, bem como especificamente contextualizar o debate sobre astrologia a partir de um ponto de vista ocidental, apresentar a campanha e sistematizar a maneira com que as representações dos signos são apresentados e introduzidos na campanha. A astrologia aparece, neste ponto, como uma linguagem de um objeto cultural. Para isso tem-se como base teórica para os conceitos desenvolvidos, a perspectiva dos Estudos Culturais, em específico, a representação por Hall (2016) e Morin (1997) filiadas às orientações propostas pela pesquisa do tipo exploratória (GIL, 2008), uma vez que se trata de um objeto pouco estudado. Agrega-se a análise de conteúdo por Corrêa dentro das análises de Duarte e Barros (2005) e a publicidade em si e o seu funcionamento enquanto linguagem (SANT’ANNA, 2002; SANTOS, 2005; CARRASCOZA, 2012). No decorrer do trabalho também realizamos uma breve incursão nos debates conceituais sobre astrologia a partir do antropólogo Vilhena (1990). Os resultados obtidos mostram uma carência quanto a estudos ligados à comunicação e ao tema astrologia bem como o quanto ela está introduzida não só na publicidade, mas em um contexto cultural.