A política de assistência social: reflexões acerca da reprodução da força de trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36506 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise da relação entre a Política de Assistência Social e a reprodução da força de trabalho, perpassando sobre a precarização que as políticas sociais vêm passando no capitalismo contemporâneo, e se a política aqui estudada possui condições de gerar emprego e renda. A motivação para a construção desse trabalho se deu a partir da minha inserção enquanto estagiária em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), trajetória esta que gerou múltiplos questionamentos, e um deles foi a relação dos benefícios de transferência de renda via política de assistência social e a relação com a reprodução da força de trabalho e a geração de emprego e renda. A pesquisa foi realizada à luz do materialismo histórico dialético, com uma análise indireta da bibliografia produzida acerca do tema, como também, um levantamento documental. Os resultados apontam que o não trabalho é uma condição para a política de assistência, sendo que o objetivo dessa, consiste em prover o mínimo para o exercito industrial de reserva subsistir, pois esse tem uma função muito importante no capitalismo, que é de manter os salários baixos. Além disso, em virtude da precarização e focalização das políticas sociais promovidas pelo capitalismo monopolista através do neoliberalismo, a política de assistência social não possui condições para que a sua população usuária consiga entrar massivamente no mercado de trabalho, pois o valor dos benefícios consiste num mínimo muito inferior que o necessário para a subsistência do/a trabalhador/a e da sua família, dessa forma, os usuário acabam se submetendo a condições de trabalho extremamente precarizadas, bem longe da regulamentação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). |
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O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise da relação entre a Política de Assistência Social e a reprodução da força de trabalho, perpassando sobre a precarização que as políticas sociais vêm passando no capitalismo contemporâneo, e se a política aqui estudada possui condições de gerar emprego e renda. A motivação para a construção desse trabalho se deu a partir da minha inserção enquanto estagiária em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), trajetória esta que gerou múltiplos questionamentos, e um deles foi a relação dos benefícios de transferência de renda via política de assistência social e a relação com a reprodução da força de trabalho e a geração de emprego e renda. A pesquisa foi realizada à luz do materialismo histórico dialético, com uma análise indireta da bibliografia produzida acerca do tema, como também, um levantamento documental. Os resultados apontam que o não trabalho é uma condição para a política de assistência, sendo que o objetivo dessa, consiste em prover o mínimo para o exercito industrial de reserva subsistir, pois esse tem uma função muito importante no capitalismo, que é de manter os salários baixos. Além disso, em virtude da precarização e focalização das políticas sociais promovidas pelo capitalismo monopolista através do neoliberalismo, a política de assistência social não possui condições para que a sua população usuária consiga entrar massivamente no mercado de trabalho, pois o valor dos benefícios consiste num mínimo muito inferior que o necessário para a subsistência do/a trabalhador/a e da sua família, dessa forma, os usuário acabam se submetendo a condições de trabalho extremamente precarizadas, bem longe da regulamentação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). |
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