Análise das recidivas após ostectomia periférica e uso da solução de Carnoy como terapias adjuntas no tratamento de ceratocisto odontogênico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Larissa de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39114
Resumo: Terapias adjuvantes após enucleação de lesões agressivas, tipo o ceratocisto odontogênico, tem se mostrado promissoras na comunidade científica, pois diversos estudos mostram a redução da recidiva dessas lesões. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência da recidiva e alguns fatores associados a esta, quando se realizou o tratamento cirúrgico do ceratocisto odontogênico, por meio de enucleação, seguido de ostectomia periférica e uso da solução de Carnoy. Foi realizado um estudo clínico do tipo seccional onde foram catalogados todos os pacientes que foram submetidos ao tratamento de lesão tipo ceratocisto odontogênico na área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFRN, no período de 2009 a 2018 por essa técnica. O estudo teve duas fases, sendo a primeira representada pela coleta de dados dos prontuários, e a segunda exames clínicos e radiográficos, que exigiram o retorno dos pacientes. Foram realizadas análises descritivas e estatísticas utilizando o programa SPSS (Statistical Package for Social Science version 21.0, Chicago Illinois, USA). Utilizou-se o teste exato de Fisher, o teste Qui-quadrado e o teste de Mann-Whitney, adotando-se p<0,05. A amostra totalizou 22 pacientes. A maioria das lesões acometeu a mandíbula posterior (90,9%). A recidiva acometeu sete pacientes (31,8%), com o tempo médio para a recidiva de 24,23 meses. Não houve diferença estatística entre os fatores associados avaliados e o desenvolvimento de recidivas. A prevalência de recidivas, por meio da enucleação, seguida da ostectomia periférica e a solução de Carnoy apresentou resultados comparados ao que outros trabalhos na literatura com técnicas semelhantes, entretanto foi uma terapia que possibilitou tratar muitos casos sem que houvesse a ressecção de grandes segmentos ósseos, minimizando a morbidade operatória e diminuindo as sequelas pós-operatórias. A maior parte das recidivas foram localizadas e o acompanhamento contínuo as identificaram precocemente, favorecendo a manutenção de terapias mais conservadoras.
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Monografia (Graduação) - Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39114Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilOdontologiaTumores odontogênicosTratamento ConservadorRecidivaAnálise das recidivas após ostectomia periférica e uso da solução de Carnoy como terapias adjuntas no tratamento de ceratocisto odontogênicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisTerapias adjuvantes após enucleação de lesões agressivas, tipo o ceratocisto odontogênico, tem se mostrado promissoras na comunidade científica, pois diversos estudos mostram a redução da recidiva dessas lesões. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência da recidiva e alguns fatores associados a esta, quando se realizou o tratamento cirúrgico do ceratocisto odontogênico, por meio de enucleação, seguido de ostectomia periférica e uso da solução de Carnoy. Foi realizado um estudo clínico do tipo seccional onde foram catalogados todos os pacientes que foram submetidos ao tratamento de lesão tipo ceratocisto odontogênico na área de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da UFRN, no período de 2009 a 2018 por essa técnica. O estudo teve duas fases, sendo a primeira representada pela coleta de dados dos prontuários, e a segunda exames clínicos e radiográficos, que exigiram o retorno dos pacientes. Foram realizadas análises descritivas e estatísticas utilizando o programa SPSS (Statistical Package for Social Science version 21.0, Chicago Illinois, USA). Utilizou-se o teste exato de Fisher, o teste Qui-quadrado e o teste de Mann-Whitney, adotando-se p<0,05. A amostra totalizou 22 pacientes. A maioria das lesões acometeu a mandíbula posterior (90,9%). A recidiva acometeu sete pacientes (31,8%), com o tempo médio para a recidiva de 24,23 meses. 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A maior parte das recidivas foram localizadas e o acompanhamento contínuo as identificaram precocemente, favorecendo a manutenção de terapias mais conservadoras.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXT[2018.1] Análise das recidivas após ostectomia periférica e uso da solução de Carnoy como terapias adjuntas no tratamento de ceratocisto odontogênico.pdf.txtExtracted texttext/plain64266https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39114/1/%5b2018.1%5d%20An%c3%a1lise%20das%20recidivas%20ap%c3%b3s%20ostectomia%20perif%c3%a9rica%20e%20uso%20da%20solu%c3%a7%c3%a3o%20de%20Carnoy%20como%20terapias%20adjuntas%20no%20tratamento%20de%20ceratocisto%20odontog%c3%aanico.pdf.txt72799f0bfabdf0c0bfe83869d3ab4e18MD51ORIGINALAnaliseSolucaoTerapia_Silveira_2018.pdfTrabalho de conclusão de curso - odontologia 2018.1application/pdf936828https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39114/2/AnaliseSolucaoTerapia_Silveira_2018.pdf14533d9048ee17f8c2ab247c97fa0abbMD52LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39114/3/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD53123456789/391142023-05-04 08:41:31.342oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/39114PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-05-04T11:41:31Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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