Uso de ansiolíticos e o grau de ansiedade em estudantes universitários: estudo transversal em uma universidade brasileira

• Autor(a) principal: Silva, Maria Luiza Fernandes da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55532
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Ansiedade; Estudantes; Saúde mental; Ansiolíticos

O presente estudo objetiva verificar a associação entre o uso de ansiolíticos e o grau de ansiedade entre estudantes de uma universidade brasileira. Trata-se de um estudo transversal, correlacional, descritivo, comparativo e com abordagem quantitativa, com estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os instrumentos utilizados para contemplar os objetivos da proposta foram: questionário sociodemográfico dos estudantes universitários; questionário de dados do perfil acadêmico; questionário de avaliação do perfil de saúde; e Inventário de Ansiedade de Beck. Os resultados da pesquisa expõem, em suma, que os participantes são alunos de graduação, dos cursos da área ciências da saúde, com menos de 30 anos de idade, que dividem residência com outras pessoas. Participaram da pesquisa 1.050 estudantes. Destes, 510 (48,6%) alegaram já ter feito uso de medicamento para ansiedade e 364 (34,7%) possuem indicação médica para o uso. Ademais, observa-se que dos 689 alunos de graduação, 341 (49,5%) já utilizaram medicamento para ansiedade, sendo que 193 (28%) destes possui grau leve de ansiedade. Dentre os 361 alunos de pós-graduação, 169 (46,8%) alegam já terem utilizado medicação para ansiedade, de forma que 99 destes (27,4%) possui grau leve de ansiedade. Ao verificar a associação entre o uso de medicamentos e o grau de ansiedade, percebe-se que dentre estudantes de pós-graduação, 40 (23,7%) utilizavam medicamentos para essa finalidade, mesmo em grau mínimo de ansiedade. Portanto, constata-se a necessidade de um olhar voltado à saúde mental estudantil, e seguinte alinhamento de ações preventivas e de controle, limitando o uso de psicotrópicos para os casos que apresentem indispensabilidade.