Efeitos ansiolíticos de N-acetilcisteína em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benvenutti, Radharani
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/190149
Resumo: Transtornos de ansiedade, como transtorno de pânico e ansiedade generalizada, são crônicos e podem ser bastante incapacitantes. Estima-se que cerca de 25 a 30% da população sofre de algum tipo de transtorno de ansiedade. Os fármacos disponíveis para tratamento desses transtornos são os ansiolíticos (benzodiazepínicos e não benzodiazepínicos) e antidepressivos (inibidores seletivos da recaptação de serotonina, inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, antidepressivos tricíclicos). Esses fármacos estão associados com significativos efeitos colaterais, incluindo sedação, sonolência, diminuição da coordenação motora, no caso dos benzodiazepínicos, e disfunções sexuais, gastrointestinais e de sono, no caso dos antidepressivos. Relevante para este projeto, estima-se que 20-47% dos pacientes são refratários a esses tratamentos, justificando o grande interesse no desenvolvimento de novos fármacos. É provável que este objetivo só seja alcançado com o desenvolvimento de fármacos com mecanismo de ação inovador. O sistema glutamatérgico tem sido considerado como fonte de novos alvos farmacológicos em transtornos psiquiátricos. A N-acetilcisteína (NAC) é um modulador glutamatérgico que mostrou efeitos positivos tanto em modelos pré-clínicos como em testes clínicos em várias desordens psiquiátricas, incluindo depressão e esquizofrenia. No entanto, dados sobre seus efeitos em relação à ansiedade são ainda escassos, por essa razão, esse trabalho tem como objetivo elucidar o potencial ansiolítico de N-acetilcisteína. O objetivo desse trabalho foi explorar o potencial ansiolítico de N-acetilcisteína, usando os modelos T-maze elevado, supressão alimentar por novidade e hipertermia induzida por estresse em camundongos. Verificou-se que NAC foi capaz de prevenir o aumento da temperatura no teste de hipertermia induzida por estresse em camundongos Swiss e impediu a aquisição da esquiva inibitória no teste t-maze elevado em camundongos BALB/C. Os resultados sugerem potencial efeito ansiolítico de NAC.
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