Isolamento e identificação de Streptococcus agalactiae em mulheres cisgênero grávidas

• Autor(a) principal: Silva, Rosiane Maria da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57771
• topic: Streptococcus agalactiae (GBS); Streptococcus agalactiae (GBS); Mulheres grávidas; Pregnant women; Infecção gênito-urinária; Genitourinary infection

Os Streptococcus agalactiae(GBS) são cocos gram-positivos, que possuem como reservatório o trato gastrointestinal, mas podem colonizar o trato genitourinário. Em mulheres cisgênero grávidas podem se apresentar de forma assintomática ou como uma infecção urinária e podem comprometer a evolução da gestação. A grande relevância médica deste microrganismo está na possibilidade de ser transmitido verticalmente aos neonatos e causar complicações nestes como sepse, pneumonia e meningite. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura em artigos científicos, sobre isolamento e identificação de Streptococcus agalactiae em mulheres cisgênero grávidas brasileiras nos últimos 10 anos. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica em artigos encontrados nas bases de dados SciELO, PubMed e BIREME, usando os descritores “Streptococcus agalactiae”, “mulheres grávidas” e “infecção gênito-urinária”, nos idiomas português, inglês e espanhol, e aplicado critérios de inclusão e exclusão. Resultado: foram encontrados 20 artigos que se enquadram na pesquisa, para os quais foi observado que a maioria utilizou os métodos de identificação e isolamento no período de a 35 e 37 semanas de gestação, por meio de cultura microbiana, mas houve casos que se utilizou PCR. Os dados de prevalência variaram, mas a grande maioria ficou dentro da média brasileira (4,6 a 35,6%). As intercorrências clínicas mais encontradas nas mulheres infectadas por GBS foram Diabetes Mellitus, hipertensão arterial e infecção urinária. E quanto à resistência bacteriana, apesar da clindamicina e eritromicina terem sido as drogas mais citadas, observou-se que as maiores taxas de resistência foram encontradas para a tetraciclina.