Os regimes de identificação das artes e o cinema no contexto da política-estética de Jacques Rancière
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23142 |
Resumo: | Jacques Rancière defende que as tentativas da filosofia de compreender as revoluções estéticas e políticas ao longo da história foram insuficientes ou errôneas e apresenta uma nova forma de reunir estética e política para compreender os movimentos da estrutura que ele chama de partilha do sensível. O presente trabalho expõe, primeiramente, uma análise dos três regimes de identificação das artes, a saber: o ético, o representativo e o estético; relacionando-os com seus respectivos poderes de fazer a manutenção das partilhas do sensível (polícia) ou causar rupturas (política) que alteram as partilhas. No primeiro capítulo, são analisados os dois primeiros regimes, expondo os problemas encontrados por Rancière em cada um deles, sobretudo no que diz respeito ao segundo regime, que, segundo o autor, ainda se faz muito presente na contemporaneidade, além de ser o regime no qual estão inseridos muitos dos autores que pensam a estética contemporânea. O segundo capítulo, dedicado ao regime estético, pretende demonstrar as origens da revolução estética a partir de uma reformulação do papel do espectador, pensamento cuja origem Rancière extrai de Schiller e cuja revolução é encontrada na literatura a partir de Flaubert, no poder da palavra muda. Pretende-se utilizar esse último conceito, o do mutismo das coisas que falam, para analisar como o esquema do regime estético redefine nossa relação com as imagens, o que será demonstrado através das análises que Rancière faz das contrariedades das imagens do cinema, ou seja, da fábula cinematográfica. Por fim, será mostrado o papel dessas imagens específicas, as das artes, no contexto da política, que, para Rancière, é indissociável da estética. |
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O presente trabalho expõe, primeiramente, uma análise dos três regimes de identificação das artes, a saber: o ético, o representativo e o estético; relacionando-os com seus respectivos poderes de fazer a manutenção das partilhas do sensível (polícia) ou causar rupturas (política) que alteram as partilhas. No primeiro capítulo, são analisados os dois primeiros regimes, expondo os problemas encontrados por Rancière em cada um deles, sobretudo no que diz respeito ao segundo regime, que, segundo o autor, ainda se faz muito presente na contemporaneidade, além de ser o regime no qual estão inseridos muitos dos autores que pensam a estética contemporânea. O segundo capítulo, dedicado ao regime estético, pretende demonstrar as origens da revolução estética a partir de uma reformulação do papel do espectador, pensamento cuja origem Rancière extrai de Schiller e cuja revolução é encontrada na literatura a partir de Flaubert, no poder da palavra muda. Pretende-se utilizar esse último conceito, o do mutismo das coisas que falam, para analisar como o esquema do regime estético redefine nossa relação com as imagens, o que será demonstrado através das análises que Rancière faz das contrariedades das imagens do cinema, ou seja, da fábula cinematográfica. Por fim, será mostrado o papel dessas imagens específicas, as das artes, no contexto da política, que, para Rancière, é indissociável da estética.Jacques Rancière argues that the attempts of philosophy to understand the aesthetic and political revolutions throughout history were insufficient or erroneous and presents a new way to bring together aesthetics and politics in order to understand the movements of the structure he calls the distribution of the sensible. This work presents, first, an analysis of the three regimes of arts, namely: ethical, representative and aesthetic; relating them to their respective powers to maintain the distribution of the sensible (police) or cause disruptions (policy) that change that distributions. The first two regimes are analysed in the first chapter, exposing the problems encountered by Rancière in each of them, especially with regard to the second regime, which, according to the author, still very present in contemporary times, and is the system in which are part of many authors who think contemporary aesthetics. The second chapter, dedicated to the aesthetic regime, aims to demonstrate the origins of the aesthetic revolution from a review of the spectator's role, thought whose origin Rancière extracts from Schiller and whose revolution is found in the literature since Flaubert, on the power of the mute speech. It intends to use the latter concept, the muteness of things that speak, to examine how the aesthetic regime scheme redefine our relationship with the images, which will be demonstrated through the analysis that Rancière makes of the thwart of the film images, of the thwarted fable. Finally, the role of these specific images (images of arts) will be shown in the context of politics, which for Rancière is inseparable from the aesthetic.porCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIARegimes de identificação das artesEstéticaPolíticaImagemCinemaOs regimes de identificação das artes e o cinema no contexto da política-estética de Jacques Rancièreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdfLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdfapplication/pdf821554https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23142/1/LaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf0523bb633d185bd294e3abc28a30c4afMD51TEXTLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.txtLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain200991https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23142/4/LaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.txtb75a3c30e849eb6f7939dc9af2d5b744MD54THUMBNAILLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.jpgLaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg1611https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23142/5/LaisaRobertaTrojaike_DISSERT.pdf.jpgc2eda0fdb6fed895cc6852e1b131376bMD55123456789/231422017-11-03 23:40:15.764oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23142Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-04T02:40:15Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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