O Serviço Social e a feminização da força de trabalho: um olhar crítico sobre a atuação profissional dos(as) assistentes sociais do Hospital Giselda Trigueiro em Natal-RN

• Autor(a) principal: Roque, Stefany Ribeiro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48742
• topic: Gênero; Saúde; Serviço Social; Divisão sexual do trabalho; Gender; Health; Social Service; Sexual division of labor

O presente estudo discorre sobre a relação entre o Serviço Social e a “feminização da força de trabalho”, possuindo como análise o exercício profissional das(os) Assistentes Sociais do Hospital Giselda Trigueiro. Para isso, utiliza-se do método materialista histórico-dialético marxista, que possibilita uma análise das relações sociais, pautadas nas expressões da questão social, como a desigualdade nas relações patriarcais de gênero e na divisão sexual do trabalho numa ótica de totalidade social. O objetivo geral da pesquisa é analisar o fenômeno da feminização da força de trabalho presente no Serviço Social e as consequências para a atuação profissional dos(as) Assistentes Sociais do Hospital Giselda Trigueiro em Natal/RN. Nos objetivos específicos da pesquisa, busca-se examinar as expressões do conservadorismo no Serviço Social; abordar de forma crítica a categoria de gênero e seu impacto nas relações patriarcais de gênero e explorar o fazer profissional das Assistentes Sociais do Hospital Giselda Trigueiro. Os procedimentos metodológicos que norteiam a pesquisa são a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental, partindo de uma abordagem qualitativa. A forma na qual o Serviço Social se gestou no bojo da sociedade brasileira, sob uma perspectiva conservadora, propiciou implicações para a profissão que podem ser vistas até hoje, como o traço feminino da profissão de Serviço Social, na qual majoritariamente é composta por profissionais mulheres. Essa condição, aliada ao fato de que a sociedade brasileira é pautada em relações patriarcais de gênero, causam um desprestígio para a profissão. Frisamos aqui, a importância do debate da categoria gênero no Serviço Social e da produção intelectual de conhecimentos acerca dos rebatimentos das desigualdades nas relações patriarcais de gênero, com a finalidade de romper com esta problemática e buscar a emancipação das mulheres em todas as esferas da sociedade.