Extrato a base de taninos da casca da Azadirachta indica A Juss. e seu potencial antioxidante e antibacteriano

• Autor(a) principal: Maia, Dara Rodrigues
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38286
• topic: compostos bioativos; fitofármacos; polifenóis; bioactive compounds; phytopharmaceuticals; polyphenols

A busca por medicamentos alternativos de origem natural é crescente, em virtude, principalmente, da ineficiência dos fármacos utilizados atualmente para o tratamento de doenças causadas por superbactérias e/ou estresses oxidativos. As cascas das plantas, por sua vez, se apresentam como fonte de bioativos capazes de tratar diferentes enfermidades. Dentre os compostos químicos das cascas com propriedades medicinais se destacam os taninos. Desse modo, este trabalho teve por objetivo caracterizar e verificar o potencial antioxidante e antimicrobiano do extrato a base de taninos da casca do caule do Nim. As cascas foram coletadas de cinco indivíduos da espécie localizados em plantio experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no Campus Macaíba. Estas foram secas e moídas para redução de sua granulometria. Em seguida foram realizadas a extração dos compostos fenólicos e determinados o teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (I), teor de taninos condensados (TTC), teor de não taninos (TNT) e taninos por toneladas de casca seca (TTS). A atividade antioxidante foi determinada por varredura do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). Para atividade antimicrobiana foi aplicado o método de difusão em disco utilizando bactérias gram-positivas e negativas. O valor médio encontrado para TST, I e TTC foram, respectivamente, 6,91, 67,4 e 6,88%. A atividade antioxidante apresentou valor de IC50 de 4,69 µg/mL-1. A bactéria mais sensível ao uso do extrato foi Staphylococcus aureus, com halo de inibição médio de 12,4 mm. Portanto, o extrato tânico da A. indica apresenta-se como fonte de bioativos com capacidade terapêutica, podendo servir de base para desenvolvimento de diferentes produtos nas industriais farmacêuticas, cosméticos e alimentícias.