Mortalidade materna no estado da Paraíba, 2000 a 2004
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13151 |
Resumo: | Esta tese articulou as áreas do conhecimento da Epidemiologia, Saúde Pública, Demografia e Estatística. Para esta investigação, traçaram-se duas estratégias: por um lado, buscou-se relatar a trajetória dos direitos femininos em saúde no Brasil a partir do período pós-guerra até os dias atuais; por outro lado, objetivou-se analisar diferenciais da morte materna e suas associações com variáveis sociodemográficas das mulheres residentes no estado da Paraíba no período de 2000 a 2004. As explorações decorrentes destes objetivos resultaram na produção de três abordagens. Na primeira, procedeu-se a um olhar retrospectivo sobre as políticas de saúde da mulher no país e seus desdobramentos regionais, enfocando a saúde materna. A análise permitiu reconhecer que, apesar de todas as conquistas adquiridas pelas mulheres desde os anos 80, a população feminina brasileira, em particular a paraibana, ainda carece de melhorias nas condições de saúde, sendo esta situação retratada pelo elevado número de mortes maternas ocorridas nos últimos anos. Também se buscou retratar os esforços dos sistemas oficiais na luta pela melhoria da qualidade dos dados reconhecida, na agenda nacional, como sendo ainda uma grande preocupação atual. Na segunda, o objetivo foi identificar o poder associativo entre a raça das mulheres residentes no estado da Paraíba e algumas variáveis sociodemográficas. Os resultados mostraram que houve indícios significativos de que as mulheres não brancas da Paraíba tiveram maiores chances de morrer que as brancas com baixa escolaridade e por morte obstétrica direta. Na terceira, centrou-se no tipo de óbito materno, cujo objetivo consistiu em analisar associações entre o tipo de óbito materno das mulheres paraibanas e as variáveis: grupo etário, escolaridade e raça, no período de 2000 a 2004. Os testes estatísticos realizados apontaram que a mulher paraibana teve cinco vezes mais chances de morrer por morte obstétrica direta ou indireta na faixa etária abaixo dos 20 anos e acima dos 34 em relação a faixa etária entre 20-34 anos |
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