Estrutura litosférica da Bacia Potiguar com inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49492 |
Resumo: | A abertura do Atlântico Sul e Equatorial durante o Cretáceo deu origem a diversas bacias interiores e marginais que compõem o sistema de rifte do Nordeste brasileiro. A Bacia Potiguar, localizada no extremo leste da margem equatorial brasileira é produto desse complexo processo de rifteamento. Em sua porção emersa a estrutura litosférica é caracterizada por um fluxo de calor superficial incomum com valores acima de 101 mW/ e baixas velocidades de propagação das ondas sísmicas a profundidades abaixo de 100 km. Portanto, com o objetivo de melhor entender a estrutura litosférica dessa bacia, realizamos o empilhamento H-k e a inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão para 16 estações localizadas na Bacia Potiguar emersa e sua vizinhança. Nossos resultados mostram (i) uma crosta relativamente fina (H ~30.1 km) sob a Bacia Potiguar quando comparada a sua vizinhança (H ~32 km) (ii) a existência de uma camada anômala de ~4.3 km/s a profundidades ente 30 – 40 km na maioria das estações (iii) e a presença de um gradiente negativo em aproximadamente 125 km de profundidade que provavelmente representa uma borda entre litosfera e astenosfera (LAB) rasa. Desta forma, nós propomos que a camada de velocidade S anômala logo abaixo da Moho está associada a intrusões magmáticas mais profundas e que essas intrusões são resultado de um fluxo sublitosférico ativo que mantém a listofera da bacia quente e afinada. Além disso, propomos também que o aquecimento direto do manto sublitosférico pode estar adicionalmente contribuindo aos valores elevados de fluxo de calor na superfície. |
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Barbosa, Thabita Sofia Gomeshttp://lattes.cnpq.br/0518136602710741https://orcid.org/0000-0002-3961-5884http://lattes.cnpq.br/8600906973888297Casas, Jordi Juliahttp://lattes.cnpq.br/0012168139768170Chaves, Carlos Alberto MorenoCastro, David Lopes deNascimento, Aderson Farias do2022-10-06T00:34:08Z2022-10-06T00:34:08Z2022-03-30BARBOSA, Thabita Sofia Gomes. Estrutura litosférica da Bacia Potiguar com inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão. Orientador: Aderson Farias do Nascimento. 2022. 98f. Dissertação (Mestrado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49492A abertura do Atlântico Sul e Equatorial durante o Cretáceo deu origem a diversas bacias interiores e marginais que compõem o sistema de rifte do Nordeste brasileiro. A Bacia Potiguar, localizada no extremo leste da margem equatorial brasileira é produto desse complexo processo de rifteamento. Em sua porção emersa a estrutura litosférica é caracterizada por um fluxo de calor superficial incomum com valores acima de 101 mW/ e baixas velocidades de propagação das ondas sísmicas a profundidades abaixo de 100 km. Portanto, com o objetivo de melhor entender a estrutura litosférica dessa bacia, realizamos o empilhamento H-k e a inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão para 16 estações localizadas na Bacia Potiguar emersa e sua vizinhança. Nossos resultados mostram (i) uma crosta relativamente fina (H ~30.1 km) sob a Bacia Potiguar quando comparada a sua vizinhança (H ~32 km) (ii) a existência de uma camada anômala de ~4.3 km/s a profundidades ente 30 – 40 km na maioria das estações (iii) e a presença de um gradiente negativo em aproximadamente 125 km de profundidade que provavelmente representa uma borda entre litosfera e astenosfera (LAB) rasa. Desta forma, nós propomos que a camada de velocidade S anômala logo abaixo da Moho está associada a intrusões magmáticas mais profundas e que essas intrusões são resultado de um fluxo sublitosférico ativo que mantém a listofera da bacia quente e afinada. Além disso, propomos também que o aquecimento direto do manto sublitosférico pode estar adicionalmente contribuindo aos valores elevados de fluxo de calor na superfície.The opening of the South and Equatorial Atlantic during the Cretaceous gave rise to several inland and marginal basins that make up the Northeast Brazilian rifting system. The Potiguar Basin, located in the eastern end of the Brazilian equatorial margin is a product of this complex rifting process. In its onshore portion the lithospheric structure is characterized by an unusual surface heat flow with values above 101 mW/m² and low velocities of seismic waves propagation at depths below 100 km. Therefore, in order to better understand the lithospheric structure of this basin, we performed H-k stacking and joint inversion of receiver function and dispersion curves for 16 stations located in the onshore Potiguar Basin and its around. Our results show (i) a relatively thin crust (H ~30.1 km) beneath the Potiguar Basin when compared to its surroundings (H ~32 km) (ii) the existence of an ~4.3 km/s anomalous layer at depths between 30 - 40 km at most stations (iii) and the presence of a negative gradient at approximately 125 km depth that likely represents an edge between shallow lithosphere and asthenosphere (LAB). Thus, we propose that the anomalous S velocity layer just below Moho is associated with deeper magmatic intrusions and these intrusions are the result of active sublithospheric flow that keeps the basin lithosphere warm and thinned. Furthermore, we also propose that direct heating of the sublithospheric mantle may be additionally contributing to the elevated heat flux values at the surface.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASBacia potiguar emersaInversão simultâneaEmpilhamento H-kIntrusões magmáticasLABEstrutura litosférica da Bacia Potiguar com inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEstruturalitosfericaBacia_Barbosa_2022.pdfapplication/pdf10014392https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49492/1/EstruturalitosfericaBacia_Barbosa_2022.pdf76226bf5e49b153b7516d7d621c88fe9MD51123456789/494922022-10-05 21:34:48.564oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49492Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-10-06T00:34:48Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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