Prouni como política compensatória: um olhar para a inclusão social dos estudantes na educação superior privada do Rio Grande do Norte

• Autor(a) principal: Silva, Daniele Antonia
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42445
• topic: Educação superior; Política compensatória; Prouni

Este trabalho tem como objetivo analisar o Prouni como política compensatória de inclusão social dos estudantes na educação superior privada do Rio Grande do Norte, situando-o no contexto da política de expansão da educação superior do governo federal. A matriz epistemológica adotada foi o materialismo histórico-dialético, e os procedimentos metodológicos utilizados foram a revisão de literatura acerca da temática em estudo; o levantamento e a análise de fontes documentais incluindo dispositivos disponíveis nos sites do MEC e do INEP; o levantamento e a análise dos dados concernentes à educação superior, notadamente, aqueles relativos ao Prouni nos níveis nacional e estadual (Rio Grande do Norte), mediante a exploração de bancos de dados de órgãos e plataformas tais como INEP, IBGE, Dados Aberto-MEC, SISprouni, Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Sinopse da educação superior. Os resultados evidenciaram que o Prouni incluiu estudantes que, historicamente, não tinham acesso à educação superior, contribuindo assim para conquistarem o sonho de ingressar nesse nível educacional; mas mostra também que essa política é compensatória e ainda insuficiente, uma vez que, precisamente, 85% dos jovens de 18 a 24 anos continua fora da educação superior no RN, portanto, carecendo de políticas mais abrangentes de inclusão social. Por fim, conclui-se que o Prouni, se caracteriza como uma medida emergencial e temporária. Desse modo, defende-se que uma inclusão substancial da população na educação superior deve ser resultante de uma política de expansão da rede pública, assumida pelo Estado brasileiro como estratégia para democratização desse nível educacional.