Caminhos e descaminhos do teletrabalho em tempos de pandemia nas universidades federais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46569 |
Resumo: | Como reflexo da globalização, o uso das tecnologias de informação e de comunicação no âmbito do trabalho vem passando por uma complexa remodelação e, no último ano, inúmeras mudanças se fizeram necessárias, considerando o cenário mundial decorrente da pandemia do coronavírus (COVID-19). Nesse novo contexto, ganha impulso a prática do teletrabalho. Apesar da grande adesão em diversos setores produtivos, das promessas de vantagens e de certo “encantamento" em relação a tal modalidade de trabalho, as queixas, as reclamações ainda que veladas e por vezes não legitimadas pela comunidade, tampouco pelas próprias organizações, convidam a um olhar mais atento para um outro aspecto importante: a precarização no teletrabalho. Este estudo teve por objetivo discutir os efeitos da implementação e adesão ao teletrabalho entre os servidores técnicos administrativos no âmbito das Universidades Federais. Buscou-se, assim, efetuar uma caracterização desses trabalhadores, detalhando as especificidades e as mudanças laborais em função da adesão à modalidade remota, bem como, identificar os impactos do teletrabalho na saúde e bem estar, considerando as queixas quanto a precarização dos processos de trabalho a partir da adesão à tal modalidade. Quanto ao método, a pesquisa empreendida se pautou na abordagem qualitativa, tratando-se de um estudo do tipo Revisão Integrativo da Literatura (RI). Os dados obtidos indicaram que, no âmbito das instituições públicas de ensino superior, os servidores técnico-administrativos foram impactados pelos efeitos de uma implementação repentina e sem o devido suporte no período pandêmico. Um grande contigente relata que não foram asseguradas as condições mínimas para a execução do teletrabalho, considerando que parte dos servidores não dispunham de recursos para tal e, ainda, que o modelo adotado acabou por afetar negativamente a vida privada e o bem estar. Conclui-se que se faz necessário o aprimoramento do gerenciamento dos processos de trabalho, a fim de que, independente da modalidade, o trabalhador se distancie de práticas que comprometam sua saúde e, por conseguinte, a saúde institucional. |
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Dissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Processos Institucionais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46569Como reflexo da globalização, o uso das tecnologias de informação e de comunicação no âmbito do trabalho vem passando por uma complexa remodelação e, no último ano, inúmeras mudanças se fizeram necessárias, considerando o cenário mundial decorrente da pandemia do coronavírus (COVID-19). Nesse novo contexto, ganha impulso a prática do teletrabalho. Apesar da grande adesão em diversos setores produtivos, das promessas de vantagens e de certo “encantamento" em relação a tal modalidade de trabalho, as queixas, as reclamações ainda que veladas e por vezes não legitimadas pela comunidade, tampouco pelas próprias organizações, convidam a um olhar mais atento para um outro aspecto importante: a precarização no teletrabalho. Este estudo teve por objetivo discutir os efeitos da implementação e adesão ao teletrabalho entre os servidores técnicos administrativos no âmbito das Universidades Federais. Buscou-se, assim, efetuar uma caracterização desses trabalhadores, detalhando as especificidades e as mudanças laborais em função da adesão à modalidade remota, bem como, identificar os impactos do teletrabalho na saúde e bem estar, considerando as queixas quanto a precarização dos processos de trabalho a partir da adesão à tal modalidade. Quanto ao método, a pesquisa empreendida se pautou na abordagem qualitativa, tratando-se de um estudo do tipo Revisão Integrativo da Literatura (RI). Os dados obtidos indicaram que, no âmbito das instituições públicas de ensino superior, os servidores técnico-administrativos foram impactados pelos efeitos de uma implementação repentina e sem o devido suporte no período pandêmico. Um grande contigente relata que não foram asseguradas as condições mínimas para a execução do teletrabalho, considerando que parte dos servidores não dispunham de recursos para tal e, ainda, que o modelo adotado acabou por afetar negativamente a vida privada e o bem estar. Conclui-se que se faz necessário o aprimoramento do gerenciamento dos processos de trabalho, a fim de que, independente da modalidade, o trabalhador se distancie de práticas que comprometam sua saúde e, por conseguinte, a saúde institucional.As a reflection of globalization, information and communication technologies in the work environment have been undergoing a complex remodeling. In the last year, numerous changes were necessary, considering the world scenario resulting from the coronavirus pandemic (COVID-19). In this new context, the practice of telework gains momentum. Despite the excellent adhesion in several productive sectors, the promises of advantages and a particular "enchantment" about this type of work, the complaints, although veiled and sometimes not legitimized by the community, nor by the organizations themselves, invite a closer look at another important aspect: precariousness in telework. This study aimed to discuss the effects of implementation and adherence to telework among administrative technical servers within the scope of Federal Universities. It tried to detail the specifics and job changes due to adherence to the remote modality and identify the impacts of teleworking on health and wellbeing, considering the complaints about the precariousness of work processes from the adherence to such modality. The research was based on a qualitative approach, a study of Integrative Literature Review (IR). The data obtained indicated that, within the scope of public institutions of higher education, technical administrative employees were impacted by the effects of a sudden implementation and without proper support during the pandemic period. A large contingent reports that the minimum conditions for the execution of telework were not ensured, considering that part of the servers did not have the resources to do so and that the adopted model negatively affected their private life and well-being. It is concluded that it is necessary to improve the management of work processes so that, regardless of the modality, workers distance themselves from practices that compromise their health and, consequently, institutional health.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS INSTITUCIONAISUFRNBrasilTeletrabalhoPrecarizaçãoTécnico administrativoServidor públicoCaminhos e descaminhos do teletrabalho em tempos de pandemia nas universidades federaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALCaminhosdescaminhosteletrabalho_Falcao_2021.pdfapplication/pdf1019771https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46569/1/Caminhosdescaminhosteletrabalho_Falcao_2021.pdf3f648c388764d3290850c436e763cf38MD51123456789/465692022-05-02 12:45:19.936oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/46569Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:45:19Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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