Hipóxia hipobárica e o sistema cardiorrespiratório

• Autor(a) principal: Campos Júnior, José Ribamar
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50978
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Altitude; Pressão arterial; Frequência cardíaca; Volume de ejeção; Débito cardíaco; Frequência respiratória; VO2máx; Saturação de oxigênio; Blood pressure; Heart rate; Stroke volume; Cardiac output; Respiratory rate; Oxygen saturation

Introdução: O exercício físico realizado na altitude gera demandas fisiológicas em especial no sistema cardiorrespiratório, causadas principalmente pela diminuição da pressão atmosférica, que promovem respostas agudas e crônicas no organismo humano. Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar e apresentar as respostas agudas mais importantes do sistema cardiorrespiratório relacionadas com o impulso respiratório e o fluxo sanguíneo, provocadas pela exposição aguda à hipóxia hipobárica. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com base em 585 estudos sobre o assunto, levantados nas bases de dados PubMed, PMC e Google Scholar. Os estudos passaram por triagem e comparação com os critérios de elegibilidade, resultando na seleção de 5 estudos, nos quais identificadas conclusões gerais sobre a influência da exposição aguda à hipóxia hipobárica nos parâmetros fisiológicos associados ao impulso respiratório e ao fluxo sanguíneo. Resultados: Os estudos selecionados são independentes e apresentam resultados consistentes, realizados com indivíduos saudáveis, com idade acima de 18 anos. Apresentaram resultados sugerindo queda do VO2max, aumento da frequência respiratória, redução da saturação de oxigênio arterial, aumento da frequência cardíaca, do volume sistólico e do débito cardíaco. Conclusões: A exposição aguda à hipóxia hipobárica em condição natural de altitude ou em laboratório aumenta a frequência cardíaca, o volume sistólico, o débito cardíaco e a frequência respiratória. Também, reduz o VO2max e a saturação parcial de oxigênio. Quanto à pressão arterial, os estudos apresentam resultados divergentes.