A pertinência da crítica de Bertrand Russell ao conceito de tempo desenvolvido por Santo Agostinho em Confissões

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Gustavo Henrique Araújo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34598
Resumo: O presente estudo tem por escopo avaliar a pertinência da crítica formulada por Bertrand Russell à ideia de tempo desenvolvida por Agostinho no Livro XI de Confissões. Essa crítica está contida nas obras Conhecimento Humano: seu escopo e seus limites, História da Filosofia Ocidental e História do Pensamento Ocidental. Na primeira delas, além da discórdia, Russell traz suas próprias teorias sobre o tempo, afirmando que Agostinho teria falhado por negligenciar essas outras concepções e ter, com efeito, reduzido o conceito de tempo a um subjetivismo excessivo. Tendo como móbil essa censura, delineou-se sucintamente o itinerário filosófico traçado por Bertrand Russell, no que diz respeito à problemática suscitada, no fito de entender um pouco o que sua filosofia desenvolveu sobre o tema. Outrossim, tentamos buscar os elementos que o motivaram a desaprovar o conteúdo construído pelo bispo de Hipona e discutir quais ideias ele quis fazer prevalecer em resposta àquilo que considerou como insuficiente. Essa contextualização permite melhor entendimento sobre a dissonância destacada posteriormente. A pesquisa monográfica, com efeito, centra-se no alvo da crítica, aponta as dificuldades observadas por Santo Agostinho quando perscrutou a difícil questão, e traz evidências de existir, no Livro XI das Confissões, mais de uma concepção de tempo. Logo, havendo uma análise não diagnostica ou considerada, o erro apontado por Bertrand Russell não se mostrará pertinente.
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Na primeira delas, além da discórdia, Russell traz suas próprias teorias sobre o tempo, afirmando que Agostinho teria falhado por negligenciar essas outras concepções e ter, com efeito, reduzido o conceito de tempo a um subjetivismo excessivo. Tendo como móbil essa censura, delineou-se sucintamente o itinerário filosófico traçado por Bertrand Russell, no que diz respeito à problemática suscitada, no fito de entender um pouco o que sua filosofia desenvolveu sobre o tema. Outrossim, tentamos buscar os elementos que o motivaram a desaprovar o conteúdo construído pelo bispo de Hipona e discutir quais ideias ele quis fazer prevalecer em resposta àquilo que considerou como insuficiente. Essa contextualização permite melhor entendimento sobre a dissonância destacada posteriormente. A pesquisa monográfica, com efeito, centra-se no alvo da crítica, aponta as dificuldades observadas por Santo Agostinho quando perscrutou a difícil questão, e traz evidências de existir, no Livro XI das Confissões, mais de uma concepção de tempo. Logo, havendo uma análise não diagnostica ou considerada, o erro apontado por Bertrand Russell não se mostrará pertinente.The aim of this study is to evaluate the relevance of Bertrand Russell's critique of the idea of time developed by Augustine in Book XI of Confessions. This critique is contained in the works Human Knowledge: its scope and its limits, History of Western Philosophy and History of Western Thought. In the first of these, besides discord, Russell brings his own theories of time, stating that Augustine would have failed to neglect these other conceptions and in effect reduced the concept of time to excessive subjectivism. Having this censorship as a motive, the philosophical itinerary outlined by Bertrand Russell was briefly outlined with regard to the problems raised, in order to understand a little what his philosophy developed on the subject. Furthermore, we tried to look for the elements that motivated him to disapprove of the content built by the bishop of Hippo and to discuss which ideas he wanted to prevail in response to what he considered insufficient. This contextualization allows a better understanding of the dissonance highlighted later. Monographic research, in fact, focuses on the target of criticism, points out the difficulties observed by St. Augustine when he examined the difficult question, and provides evidence that there is more than one conception of time in Book XI of the Confessions. Therefore, if an analysis is not diagnosed or considered, the error pointed out by Bertrand Russell will not be pertinent.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFilosofiaAgostinho de HiponaCríticaTempoRussellA pertinência da crítica de Bertrand Russell ao conceito de tempo desenvolvido por Santo Agostinho em Confissõesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPertinenciaCritica_Ferreira_2019Monografiaapplication/pdf331115https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34598/1/PertinenciaCritica_Ferreira_201963f61a6cbc05f2c2fe69220394efc04fMD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream701https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34598/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34598/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53TEXTApertinênciadacrítica_Ferreira_2019.txtExtracted texttext/plain90568https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34598/4/Apertin%c3%aanciadacr%c3%adtica_Ferreira_2019.txtd7839ef6454d12a25ae654d01004787bMD54123456789/345982023-03-06 18:27:08.441oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/34598PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-03-06T21:27:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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