Estratégias de controle de Aedes aegypti (L., 1762) (Diptera: Culicidae): principais perspectivas para o manejo de epidemias de arboviroses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Brenda Santos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43180
Resumo: Arboviroses como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela, são transmitidas pelo mosquito vetor Aedes aegypti, tornando-o um dos insetos de maior importância médica da atualidade. Reconhecendo-se a importância de seu manejo, este trabalho exibe uma revisão sistemática sobre os métodos comumente empregados no controle de A. aegypti. A evidência de investigação deu-se pela busca eletrônica de estudos no banco de dados PubMed, com análise quantitativa mediadas por descritores MeSH. Todos eles passaram por etapas de triagem e seleção, cuja razão primária de exclusão foi a ausência de conexão direta com a proposta de composição do fluxo da pesquisa. Para contextualizar o problema, apresentou-se um histórico do vetor, sua distribuição no Brasil e no mundo, seu ciclo de vida e as principais estratégias utilizadas para seu controle. Os achados evidenciaram que o uso de inseticidas químicos ainda é o método de controle de primeira linha, porém apresenta limitações por desencadear o surgimento de resistência nos insetos, além de danos ambientais e à saúde. Em virtude disso, outros métodos podem ser empregados no Manejo Integrado de Vetores (MIV), como uso de armadilhas adesivas; utilização de mosquitos transgênicos que carregam um gene letal dominante que impossibilita a reprodução do inseto; monitoramento entomológico; utilização de predadores das larvas e adultos de Aedes, bactérias patogênicas ao inseto e uso de inseticidas botânicos. Todas estas possibilidades visam minimizar a infestação vetorial e promover a redução da ocorrência de epidemias por arboviroses, além de representarem alternativas para diminuir o uso de inseticidas sintéticos, causando menos danos à organismos não-alvos e reduzindo o surgimento de insetos resistentes. Com o uso dessas estratégias, demarcam-se a promoção do bem estar e saúde da população, a partir do manejo das arboviroses, e amparo ao compromisso confirmado na Agenda 2030 por todos os países membros da ONU, que possui 17 objetivos, no qual o objetivo 3 foca em acabar com as epidemias de doenças tropicais negligenciadas.
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A evidência de investigação deu-se pela busca eletrônica de estudos no banco de dados PubMed, com análise quantitativa mediadas por descritores MeSH. Todos eles passaram por etapas de triagem e seleção, cuja razão primária de exclusão foi a ausência de conexão direta com a proposta de composição do fluxo da pesquisa. Para contextualizar o problema, apresentou-se um histórico do vetor, sua distribuição no Brasil e no mundo, seu ciclo de vida e as principais estratégias utilizadas para seu controle. Os achados evidenciaram que o uso de inseticidas químicos ainda é o método de controle de primeira linha, porém apresenta limitações por desencadear o surgimento de resistência nos insetos, além de danos ambientais e à saúde. Em virtude disso, outros métodos podem ser empregados no Manejo Integrado de Vetores (MIV), como uso de armadilhas adesivas; utilização de mosquitos transgênicos que carregam um gene letal dominante que impossibilita a reprodução do inseto; monitoramento entomológico; utilização de predadores das larvas e adultos de Aedes, bactérias patogênicas ao inseto e uso de inseticidas botânicos. Todas estas possibilidades visam minimizar a infestação vetorial e promover a redução da ocorrência de epidemias por arboviroses, além de representarem alternativas para diminuir o uso de inseticidas sintéticos, causando menos danos à organismos não-alvos e reduzindo o surgimento de insetos resistentes. Com o uso dessas estratégias, demarcam-se a promoção do bem estar e saúde da população, a partir do manejo das arboviroses, e amparo ao compromisso confirmado na Agenda 2030 por todos os países membros da ONU, que possui 17 objetivos, no qual o objetivo 3 foca em acabar com as epidemias de doenças tropicais negligenciadas.Arboviruses such as dengue, zika, chikungunya and yellow fever, are transmitted by the mosquito vector Aedes aegypti, making it one of the insects of major medical importance today. Recognizing the importance of its management, this work presents a systematic review on the methods commonly employed in the control of A. aegypti. The research evidence was given by the electronic search of studies in the PubMed database, with quantitative analysis mediated by descriptors MeSH. All of them went through stages of screening and selection, whose primary reason for exclusion was the lack of direct connection with the proposed composition of the research flow. To contextualize the problem, a history of the vector was presented, their distribution in Brazil and in the world, their life cycle and the main strategies used for their control. The findings showed that the use of chemical insecticides is still the first-line control method, but it has limitations because it triggers the emergence of insect resistance, as well as environmental and health damage. As a result, other methods can be used in Integrated Vector Management (IVM), such as the use of adhesive traps; use of transgenic mosquitoes that carry a dominant lethal gene that makes it impossible to reproduce the insect; entomological monitoring; use of predators of larvae and adults of Aedes; bacteria pathogenic to the insect and use of botanical insecticides. All these possibilities are aimed at minimizing vector infestation and promoting the reduction of arboviruses epidemics, as well as alternatives to reduce the use of synthetic insecticides, causing less damage to non-target organisms and reducing the appearance of resistant insects. With the use of these strategies, the promotion of the well-being and health of the population, based on the management of the arboviruses, is demarcated and supported by the commitment confirmed in Agenda 2030 by all UNO member countries, which has 17 objectives, in which objective 3 focuses on ending the epidemics of neglected diseases.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilBiomedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAedes aegyptiAedes aegyptiControle de VetoresVector ControlEstratégias de Manejo de ArbovirosesArbovirus Management StrategiesPromoção da SaúdeHealth PromotionSustentabilidadeSustainabilityEstratégias de controle de Aedes aegypti (L., 1762) (Diptera: Culicidae): principais perspectivas para o manejo de epidemias de arbovirosesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEstrategiasControleAedes aegypti_Leite_2018.pdfapplication/pdf1189761https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43180/1/EstrategiasControleAedes%20aegypti_Leite_2018.pdf57f6550f5df778c7fe9f782760596c69MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43180/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43180/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTtcc brenda leite.pdf.txtExtracted texttext/plain152850https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43180/4/tcc%20brenda%20leite.pdf.txtb45169ed5364a964c3ba9d559341a0a3MD54EstratégiasControleAedes aegypti_Leite_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain152850https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43180/5/Estrat%c3%a9giasControleAedes%20aegypti_Leite_2018.pdf.txtb45169ed5364a964c3ba9d559341a0a3MD55123456789/431802023-01-04 17:26:34.71oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/43180Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-04T20:26:34Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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