Efeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no controle autonômico cardíaco em pessoas vivendo com HIV: um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varela, Phelipe Wilde de Alcântara
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45280
Resumo: Introdução. O objetivo do estudo é avaliar o efeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no controle autonômico cardíaco de PVHIV. Metodologia. A pesquisa é caracterizada como um ensaio clínico controlado, randomizado, crossover e duplo cego, com amostra composta por 21 PVHIV que fazem o uso da TARV há mais de 6 meses e fisicamente inativas. Os indivíduos foram alocados de forma aleatória para dois grupos: taVNS (estimulação ativa) e Sham-t (estimulação inativa), posteriormente a isso, os sujeitos foram cruzados entre os grupos. Para a eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago foi utilizado um dispositivo TENS, com os eletrodos modificados. Para avaliação do controle autonômico cardíaco foi realizado o processo de variabilidade da frequência cardíaca, onde foram analisados 5 minutos e selecionadas as medidas da FCmédia, RMSSD, LF, HF, LF/HF, SD1, SD2 e SD1/SD2. Para todas as análises, foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados. Na medida RMSSD foi verificado diferença estatística entre as condições no baseline (∆= 0.102, 95%CI= 0.002 – 0.202, p = 0.046), mas não após o final do protocolo experimental (∆= 0.053, 95%CI= -0.049 – 0.154, p = 0.292). O grupo Sham-t aumentou LF desde o início do protocolo 5’-10’ (∆=0.334, 95%CI= 0.120 – 0.548, p = 0.001), 25’-30’ (∆= 0.356, 95%CI= 0.190 – 0.523, p < 0.001) e após a sessão (∆= 0.421, 95%CI= 0.156 – 0.686, p = 0.001). Sham-t apresentou maior valor de LF/HF nos momentos iniciais do protocolo 5’-10’ (∆= 0.235, 95%CI= 0.083 – 0.386, p = 0.004). Não foi verificada diferença estatística para o grupo sham-t. Entretanto, Sham-t apresentou maiores valores de Sd1/Sd2 comparado a taVNS no momento 5’-10’ (∆= 0.07, 95%CI= 0.01 – 0.13, p < 0.003) . Conclusão. A taVNS nas PVHIV pode ser uma estratégia para melhora do controle autonômico cardíaco, entretanto, novos protocolos precisam ser testados e ao longo de um determinado período para demonstrar os possíveis benefícios de uma intervenção com a taVNS.
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O objetivo do estudo é avaliar o efeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no controle autonômico cardíaco de PVHIV. Metodologia. A pesquisa é caracterizada como um ensaio clínico controlado, randomizado, crossover e duplo cego, com amostra composta por 21 PVHIV que fazem o uso da TARV há mais de 6 meses e fisicamente inativas. Os indivíduos foram alocados de forma aleatória para dois grupos: taVNS (estimulação ativa) e Sham-t (estimulação inativa), posteriormente a isso, os sujeitos foram cruzados entre os grupos. Para a eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago foi utilizado um dispositivo TENS, com os eletrodos modificados. Para avaliação do controle autonômico cardíaco foi realizado o processo de variabilidade da frequência cardíaca, onde foram analisados 5 minutos e selecionadas as medidas da FCmédia, RMSSD, LF, HF, LF/HF, SD1, SD2 e SD1/SD2. Para todas as análises, foi adotado um nível de significância de 5%. Resultados. Na medida RMSSD foi verificado diferença estatística entre as condições no baseline (∆= 0.102, 95%CI= 0.002 – 0.202, p = 0.046), mas não após o final do protocolo experimental (∆= 0.053, 95%CI= -0.049 – 0.154, p = 0.292). O grupo Sham-t aumentou LF desde o início do protocolo 5’-10’ (∆=0.334, 95%CI= 0.120 – 0.548, p = 0.001), 25’-30’ (∆= 0.356, 95%CI= 0.190 – 0.523, p < 0.001) e após a sessão (∆= 0.421, 95%CI= 0.156 – 0.686, p = 0.001). Sham-t apresentou maior valor de LF/HF nos momentos iniciais do protocolo 5’-10’ (∆= 0.235, 95%CI= 0.083 – 0.386, p = 0.004). Não foi verificada diferença estatística para o grupo sham-t. Entretanto, Sham-t apresentou maiores valores de Sd1/Sd2 comparado a taVNS no momento 5’-10’ (∆= 0.07, 95%CI= 0.01 – 0.13, p < 0.003) . Conclusão. A taVNS nas PVHIV pode ser uma estratégia para melhora do controle autonômico cardíaco, entretanto, novos protocolos precisam ser testados e ao longo de um determinado período para demonstrar os possíveis benefícios de uma intervenção com a taVNS.Introduction. The aim of the study is to evaluate the acute effect of transcutaneous auricular electrical stimulation of the vagus nerve on cardiac autonomic control of PLHIV. Methodology. The research is characterized as a controlled clinical trial, randomized, crossover and double blind, with a sample of 21 PLHIV who have been using ART for more than 6 months and are physically inactive. Individuals were randomly allocated to two groups: taVNS (active stimulation) and Sham-t (inactive stimulation), after which the subjects were crossed between groups. A TENS device with modified electrodes was used for auricular transcutaneous electrical stimulation of the vagus nerve. To assess the cardiac autonomic control, the heart rate variability process was performed, where 5 minutes were analyzed and the measures of HRmean, RMSSD, LF, HF, LF/HF, SD1, SD2 and SD1/SD2 were selected. For all analyses, a significance level of 5% was adopted. Results. The RMSSD measurement showed a statistical difference between the conditions at baseline (∆= 0.102, 95%CI= 0.002 – 0.202, p = 0.046), but not after the end of the experimental protocol (∆= 0.053, 95%CI= -0.049 – 0.154, p = 0.292). The Sham-t group increased LF from the start of the protocol 5'-10' (∆=0.334, 95%CI= 0.120 – 0.548, p = 0.001), 25'-30' (∆= 0.356, 95%CI= 0.190 – 0.523, p < 0.001) and after the session (∆= 0.421, 95%CI= 0.156 – 0.686, p = 0.001). Sham-t presented the highest LF/HF value in the initial moments of the 5’-10’ protocol (∆= 0.235, 95%CI= 0.083 – 0.386, p = 0.004). There was no statistical difference for the sham-t group. However, Sham-t presented higher values of Sd1/Sd2 compared to taVNS at the 5’-10’ moment (∆= 0.07, 95%CI= 0.01 – 0.13, p < 0.003). Conclusion. TaVNS in PLHIV can be a strategy to improve cardiac autonomic control, however, new protocols need to be tested and over a period of time to demonstrate the possible benefits of an intervention with taVNS.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICAUFRNBrasilHIVSistema nervoso autônomoEstimulação do nervo vagoSíndrome de imunodeficiência adquiridaEfeito agudo da eletroestimulação transcutânea auricular do nervo vago no controle autonômico cardíaco em pessoas vivendo com HIV: um ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEfeitoagudoeletroestimulacao_Varela_2021.pdfapplication/pdf386045https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45280/1/Efeitoagudoeletroestimulacao_Varela_2021.pdfed6a3f74625b3c6b677838c92e17c9e0MD51123456789/452802022-05-02 12:26:08.961oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45280Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:26:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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