Casa nova, vida nova? Mobilidade urbana nos empreendimentos minha casa minha vida (faixa 1) na região metropolitana de Natal
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26466 |
Resumo: | O termo mobilidade urbana foi empregado inicialmente como sinônimo de transporte urbano, só mais tarde a expressão mobilidade urbana passou a ser utilizada para definir algo mais abrangente, suscitando a necessidade de incorporar outros aspectos na ordenação dos deslocamentos nas cidades, indo além de planejar o sistema de transportes. O termo acessibilidade é frequentemente confundido com mobilidade e essa adição de expressões para se referir aos deslocamentos cotidianos indica na verdade uma mudança de paradigma, evidenciando o direcionamento do foco do planejamento da mobilidade urbana para as pessoas ao invés de para os veículos. Foi introduzida assim, a necessidade de empregar a ideia de sustentabilidade ao planejamento, e de subsidiar, por meio do planejamento da mobilidade, a redução das desigualdades e a inclusão social. As pesquisas mais atuais sobre transporte e mobilidade revelam a progressiva construção de uma reflexão mais aprofundada do ponto de vista dos aspectos e impactos sociais da mobilidade urbana, o que favoreceu o surgimento de novas perspectivas para propor práticas mais eficientes no planejamento de ações governamentais que não se restrinjam a solucionar apenas os problemas de tráfego, e que possam interferir no quadro de segregação socioespacial, ampliando o acesso a oportunidades para as camadas de baixa renda. Pesquisas indicam que na produção habitacional pelo Programa Minha Casa Minha Vida (faixa 1), na RMNatal, existem problemas no que diz respeito às localizações dos conjuntos. A premissa encontrada nestas pesquisas é de que os empreendimentos estão inseridos em áreas periféricas e desprovidas dos serviços e equipamentos necessários à reprodução cotidiana, o que configuraria um quadro de segregação socioespacial. Essa constatação prévia indicada nas pesquisas consultadas motivou a escolha do estudo empírico neste campo. O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise mais específica e ampla dos empreendimentos deste programa (na RMNatal) no que tange às condições de mobilidade urbana, suplantando os diagnósticos já concebidos sobre a inserção urbana dos conjuntos, buscando compreender de que forma essas localizações configuram de fato um quadro de segregação, que reflexo isso tem para inserção dos moradores nas estruturas de oportunidades, e de que forma a mobilidade poderia interferir positivamente. |
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Rodrigues, Diana AraújoAraújo, Cristina Pereira deMedeiros, Sara Raquel Fernandes Queiroz deValença, Márcio Moraes2019-01-10T17:49:30Z2019-01-10T17:49:30Z2018-08-30RODRIGUES, Diana Araújo. Casa nova, vida nova? Mobilidade urbana nos empreendimentos minha casa minha vida (faixa 1) na região metropolitana de Natal. 2018. 163f. Dissertação (Mestrado em Estudos Urbanos e Regionais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26466O termo mobilidade urbana foi empregado inicialmente como sinônimo de transporte urbano, só mais tarde a expressão mobilidade urbana passou a ser utilizada para definir algo mais abrangente, suscitando a necessidade de incorporar outros aspectos na ordenação dos deslocamentos nas cidades, indo além de planejar o sistema de transportes. O termo acessibilidade é frequentemente confundido com mobilidade e essa adição de expressões para se referir aos deslocamentos cotidianos indica na verdade uma mudança de paradigma, evidenciando o direcionamento do foco do planejamento da mobilidade urbana para as pessoas ao invés de para os veículos. Foi introduzida assim, a necessidade de empregar a ideia de sustentabilidade ao planejamento, e de subsidiar, por meio do planejamento da mobilidade, a redução das desigualdades e a inclusão social. As pesquisas mais atuais sobre transporte e mobilidade revelam a progressiva construção de uma reflexão mais aprofundada do ponto de vista dos aspectos e impactos sociais da mobilidade urbana, o que favoreceu o surgimento de novas perspectivas para propor práticas mais eficientes no planejamento de ações governamentais que não se restrinjam a solucionar apenas os problemas de tráfego, e que possam interferir no quadro de segregação socioespacial, ampliando o acesso a oportunidades para as camadas de baixa renda. Pesquisas indicam que na produção habitacional pelo Programa Minha Casa Minha Vida (faixa 1), na RMNatal, existem problemas no que diz respeito às localizações dos conjuntos. A premissa encontrada nestas pesquisas é de que os empreendimentos estão inseridos em áreas periféricas e desprovidas dos serviços e equipamentos necessários à reprodução cotidiana, o que configuraria um quadro de segregação socioespacial. Essa constatação prévia indicada nas pesquisas consultadas motivou a escolha do estudo empírico neste campo. O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise mais específica e ampla dos empreendimentos deste programa (na RMNatal) no que tange às condições de mobilidade urbana, suplantando os diagnósticos já concebidos sobre a inserção urbana dos conjuntos, buscando compreender de que forma essas localizações configuram de fato um quadro de segregação, que reflexo isso tem para inserção dos moradores nas estruturas de oportunidades, e de que forma a mobilidade poderia interferir positivamente.The term urban mobility was used initially as a synonym of urban transport, only later the expression urban mobility began to be used to define something more comprehensive, raising the need to incorporate other aspects in the ordering of the offsets in the cities, going beyond the transport system plan. The term accessibility is often confused with mobility, and that addition of expressions to refer to everyday offsets indicates a paradigm shift, highlighting the targeting of the focus of urban mobility planning for people rather than for vehicles. It was introduced as well the need to add the idea of sustainability planning, and support, through the mobility planning, inequalities and social inclusion. The most current research on transport and mobility reveal the progressive construction of a deeper reflection from the point of view of the aspects and social impacts of urban mobility, which favored the emergence of new perspectives to propose more efficient practices in planning of governmental actions, which do not only restrict to the remedy of traffic problems, and that could interfere in the framework of sociospatial segregation, increasing access to opportunities for low-income layers. Research indicates that in the "Programa Minha Casa Minha Vida (faixa 1)" housing production, in RMNatal, there are problems with the communities' locations. The premise found in these researches is that the enterprises are inserted in outlying areas devoid of services and necessary equipment to the everyday life, which would configure a framework of socialspatial segregation. That previous finding in the consulted researches motivated the choice of the empiric study in this field. The objective of this research is to accomplish a more specific and wide analysis of the enterprises of this program (in RMNatal) referring to the conditions of urban mobility, supplanting the diagnoses already designed about the urban insertion of the groups, seeking to understand in what way those locations constitute a segregation framework in fact, which reflection that has for the residents' insertion in the opportunities structures, and in what way the mobility could interfere positively.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL: ESTUDOS URBANOS E REGIONAISMobilidade urbanaPrograma Minha Casa Minha VidaSegregação socioespacialEstruturas de oportunidadesRMNatalCasa nova, vida nova? Mobilidade urbana nos empreendimentos minha casa minha vida (faixa 1) na região metropolitana de Natalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAISUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain271831https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26466/2/Casanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtf480164ee527b6bdc40a37ee76ba41d0MD52THUMBNAILCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpgCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2192https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26466/3/Casanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpg3c6c0157d49bfdc9e0643b5d50fe5366MD53TEXTCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain271831https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26466/2/Casanovavida_Rodrigues_2018.pdf.txtf480164ee527b6bdc40a37ee76ba41d0MD52THUMBNAILCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpgCasanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2192https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26466/3/Casanovavida_Rodrigues_2018.pdf.jpg3c6c0157d49bfdc9e0643b5d50fe5366MD53ORIGINALCasanovavida_Rodrigues_2018.pdfapplication/pdf23398356https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26466/1/Casanovavida_Rodrigues_2018.pdfd93ef40ced991670a4126c33af66bd61MD51123456789/264662019-01-30 13:23:40.003oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26466Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T16:23:40Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O termo mobilidade urbana foi empregado inicialmente como sinônimo de transporte urbano, só mais tarde a expressão mobilidade urbana passou a ser utilizada para definir algo mais abrangente, suscitando a necessidade de incorporar outros aspectos na ordenação dos deslocamentos nas cidades, indo além de planejar o sistema de transportes. O termo acessibilidade é frequentemente confundido com mobilidade e essa adição de expressões para se referir aos deslocamentos cotidianos indica na verdade uma mudança de paradigma, evidenciando o direcionamento do foco do planejamento da mobilidade urbana para as pessoas ao invés de para os veículos. Foi introduzida assim, a necessidade de empregar a ideia de sustentabilidade ao planejamento, e de subsidiar, por meio do planejamento da mobilidade, a redução das desigualdades e a inclusão social. As pesquisas mais atuais sobre transporte e mobilidade revelam a progressiva construção de uma reflexão mais aprofundada do ponto de vista dos aspectos e impactos sociais da mobilidade urbana, o que favoreceu o surgimento de novas perspectivas para propor práticas mais eficientes no planejamento de ações governamentais que não se restrinjam a solucionar apenas os problemas de tráfego, e que possam interferir no quadro de segregação socioespacial, ampliando o acesso a oportunidades para as camadas de baixa renda. Pesquisas indicam que na produção habitacional pelo Programa Minha Casa Minha Vida (faixa 1), na RMNatal, existem problemas no que diz respeito às localizações dos conjuntos. A premissa encontrada nestas pesquisas é de que os empreendimentos estão inseridos em áreas periféricas e desprovidas dos serviços e equipamentos necessários à reprodução cotidiana, o que configuraria um quadro de segregação socioespacial. Essa constatação prévia indicada nas pesquisas consultadas motivou a escolha do estudo empírico neste campo. O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise mais específica e ampla dos empreendimentos deste programa (na RMNatal) no que tange às condições de mobilidade urbana, suplantando os diagnósticos já concebidos sobre a inserção urbana dos conjuntos, buscando compreender de que forma essas localizações configuram de fato um quadro de segregação, que reflexo isso tem para inserção dos moradores nas estruturas de oportunidades, e de que forma a mobilidade poderia interferir positivamente. |
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