Casas de farinha no município de Macaíba/RN: descrição socioeconômica e produtiva das unidades em funcionamento

• Autor(a) principal: Carvalho, Mateus da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53381
• topic: Mandioca; Manihot; Casas de farinha; Socioeconômica; Flour houses

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma cultura que apresenta elevada importância socioeconômica para os produtores locais, onde a partir desta planta é possível inúmeros produtos dentre eles temos a farinha de mandioca que pode ser definida como o produto obtido de raízes de mandioca, do gênero Manihot, submetidas a processo tecnológico adequado de fabricação e beneficiamento, são as agroindústrias para produção de farinha, popularmente conhecidas como “Casas de Farinha”. A partir desse contexto o trabalho teve por finalidade caracterizar o perfil socioeconômico e produtivo das casas de farinha em atividade no município de Macaíba/RN. A metodologia se deu mediante pesquisa participativa in loco nas Casas de Farinha em atividade no município, durante o mês de maio e junho de 2023, em que estão registrados 6 agroindústrias para produção de farinha em funcionamento, sendo 2 na Comunidade Quilombola de Capoeiras, 2 na Comunidade de Félix Lopes, 1 no distrito de Traíras e 1 na Comunidade das Marias. Nas respectivas agroindústrias foi aplicado um questionário para os administradores das unidades, abordando questões como, perfil social do responsável, das condições físicas do local, sobre os aspectos de operacionalização e produção dos estabelecimentos. A partir desse levantamento de dados e questionário aplicado, foi possível identificar uma produção ainda artesanal, com pouca tecnologia, onde o conhecimento foi passado entre gerações esses resultados são relevantes para os diferentes agentes do setor público de Macaíba/RN, em que foram repassadas informações substanciais para que os agentes tomem conhecimento da situação em que se encontra a produção de farinha no município e possam, dessa maneira, prestar assistência para que a atividade possa voltar a se desenvolver e gerar renda para os agricultores.