Desenvolvimento de um aplicativo móvel para incentivo e facilitação de doações de sangue
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55935 |
Resumo: | As tecnologias móveis, sobretudo tablets e smartphones, estão cada vez mais presentes nas atividades cotidianas. De acordo com os dados mais recentes da GSMA Intelligence, existem 5,34 bilhões de usuários únicos de smartphones em todo o mundo, um número que cresceu em 93 milhões nos últimos 12 meses (DATA REPORTAL, 2022). Como consequência do aumento nas vendas desses dispositivos, e da possibilidade de acesso à informação através de hardwares cada vez menores e com cada vez mais recursos, há um rápido crescimento na demanda por novas aplicações. Desse modo, o uso de aplicativos para a criação de uma rede de doação de sangue é uma ideia prática, considerando o extenso acesso aos smartphones na atualidade, o que possibilita um alcance muito maior de pessoas. De acordo com dados do Ministério da Saúde (OMS), apenas 16 a cada mil habitantes no Brasil são doadores de sangue, um número correspondente a apenas 1,6% da população no país. No entanto, como apresentado no website Laboratório Oswaldo Cruz (2021), a OMS recomenda que haja um percentual de 3% a 5% de doadores de sangue em relação à população total de um país, o que, infelizmente, não é a realidade no Brasil. Como mencionado em recente caso de estudo de Ramlan (2022), embora existam vários aplicativos relacionados à doação de sangue, eles ainda não conseguiram obter um bom alcance no que se refere a atividades voluntárias na área. Através da pesquisa, conclui-se que a baixa abrangência da população se deve, provavelmente, a contextos de usabilidade e de funcionalidades pouco flexíveis para customização do usuário. Além de que, possivelmente, os consumidores desses aplicativos não têm percebido utilidade nessas aplicações, não se sentindo engajados o suficiente para usufruí-las, já que os programas não têm proporcionado uma sensação de pertinência ao usuário, segundo a pesquisa. Um outro estudo (OUHBI et al., 2015) realizado em 169 aplicativos gratuitos de doação de sangue também chegou à conclusão de que são necessários melhores aplicativos de doação para que haja o aumento no número de doadores voluntários. Muitos complicadores foram identificados, sendo os principais deles o desenvolvimento apenas para a plataforma Android, a falta de utilização de algum tipo de autenticação, apenas 35% possuem características de geolocalização, um número considerável não possibilita o compartilhamento de informações via redes sociais, e grande parte não provê recomendações para as doações de sangue. Como contribuição, este trabalho irá desenvolver uma aplicação mobile denominada BlooD, que tem como proposta a criação de uma rede de doação possibilitando: um acesso mais fácil às unidades físicas com o uso de geolocalização; informações para agendamento; a visualização de estoque de sangue; a criação de um sistema de incentivo por meio de um feed de doações com opções de filtragem e favoritos; o compartilhamento de informações via redes sociais; a facilitação do acesso a informações básicas como: requisitos mínimos para doação, recomendações do pós-doação, etc., procurando preencher as lacunas observadas nos aplicativos de doação de sangue já existentes no mercado para que, assim, possa haver um aumento significante no número de doações. |
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De acordo com os dados mais recentes da GSMA Intelligence, existem 5,34 bilhões de usuários únicos de smartphones em todo o mundo, um número que cresceu em 93 milhões nos últimos 12 meses (DATA REPORTAL, 2022). Como consequência do aumento nas vendas desses dispositivos, e da possibilidade de acesso à informação através de hardwares cada vez menores e com cada vez mais recursos, há um rápido crescimento na demanda por novas aplicações. Desse modo, o uso de aplicativos para a criação de uma rede de doação de sangue é uma ideia prática, considerando o extenso acesso aos smartphones na atualidade, o que possibilita um alcance muito maior de pessoas. De acordo com dados do Ministério da Saúde (OMS), apenas 16 a cada mil habitantes no Brasil são doadores de sangue, um número correspondente a apenas 1,6% da população no país. No entanto, como apresentado no website Laboratório Oswaldo Cruz (2021), a OMS recomenda que haja um percentual de 3% a 5% de doadores de sangue em relação à população total de um país, o que, infelizmente, não é a realidade no Brasil. Como mencionado em recente caso de estudo de Ramlan (2022), embora existam vários aplicativos relacionados à doação de sangue, eles ainda não conseguiram obter um bom alcance no que se refere a atividades voluntárias na área. Através da pesquisa, conclui-se que a baixa abrangência da população se deve, provavelmente, a contextos de usabilidade e de funcionalidades pouco flexíveis para customização do usuário. Além de que, possivelmente, os consumidores desses aplicativos não têm percebido utilidade nessas aplicações, não se sentindo engajados o suficiente para usufruí-las, já que os programas não têm proporcionado uma sensação de pertinência ao usuário, segundo a pesquisa. Um outro estudo (OUHBI et al., 2015) realizado em 169 aplicativos gratuitos de doação de sangue também chegou à conclusão de que são necessários melhores aplicativos de doação para que haja o aumento no número de doadores voluntários. Muitos complicadores foram identificados, sendo os principais deles o desenvolvimento apenas para a plataforma Android, a falta de utilização de algum tipo de autenticação, apenas 35% possuem características de geolocalização, um número considerável não possibilita o compartilhamento de informações via redes sociais, e grande parte não provê recomendações para as doações de sangue. Como contribuição, este trabalho irá desenvolver uma aplicação mobile denominada BlooD, que tem como proposta a criação de uma rede de doação possibilitando: um acesso mais fácil às unidades físicas com o uso de geolocalização; informações para agendamento; a visualização de estoque de sangue; a criação de um sistema de incentivo por meio de um feed de doações com opções de filtragem e favoritos; o compartilhamento de informações via redes sociais; a facilitação do acesso a informações básicas como: requisitos mínimos para doação, recomendações do pós-doação, etc., procurando preencher as lacunas observadas nos aplicativos de doação de sangue já existentes no mercado para que, assim, possa haver um aumento significante no número de doações.Mobile technologies, especially tablets and smartphones, are increasingly present in everyday activities. According to the latest data from GSMA Intelligence, there are 5.34 billion unique smartphone users worldwide, a number that has grown by 93 million in the last 12 months (DATA REPORTAL, 2022). As a result of the increase in sales of these devices, and the possibility of accessing information through increasingly smaller hardware with more and more resources, there is a rapid growth in demand for new applications. In this way, the use of apps to create a blood donation network is a practical idea, considering the extensive access to smartphones today, which enables a much wider reach of people. According to data from the Ministério da Saúde (OMS), only 16 out of every 1,000 inhabitants in Brazil are blood donors, a number corresponding to just 1.6% of the country's population. However, as presented on the Laboratório Oswaldo Cruz website (2021), the OMS recommends that there should be a percentage of 3% to 5% of blood donors in relation to the total population of a country, which, unfortunately, is not the reality in Brazil. As mentioned in a recent case study by Ramlan (2022), although there are several apps related to blood donation, they have yet to achieve a good reach when it comes to voluntary activities in the area. Through the research, it is concluded that the low reach of the population is probably due to usability contexts and functionalities that are not very flexible for user customization. In addition, it is possible that the consumers of these applications have not found them useful and do not feel engaged enough to use them, since the programs have not provided the user with a sense of relevance, according to the research. Another study (OUHBI et al., 2015) of 169 free blood donation apps also concluded that better donation apps are needed to increase the number of volunteer donors. Many complications were identified, the main ones being that they were only developed for the Android platform, that they did not use any type of authentication, that only 35% had geolocation features, that a considerable number did not allow information to be shared via social networks, and that a large number did not provide recommendations for blood donations. As a contribution, this work will develop a mobile application called BlooD, which aims to create a donation network enabling: easier access to physical units using geolocation; scheduling information; viewing blood stocks; creating an incentive system through a donation feed with filtering and favorites options; sharing information via social networks; facilitating access to basic information such as: minimum requirements for donation, post-donation recommendations, etc.., seeking to fill the gaps observed in the blood donation apps already on the market so that there can be a significantincrease in the number of donations.Universidade Federal do Rio Grande do NorteCiência da ComputaçãoUFRNBrasilInformática e Matemática AplicadaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::CIENCIA DA COMPUTACAODesenvolvimento de softwareDispositivos móveisAplicativo móvelFlutterDoação de sangueDoadorSangueIncentivo à doaçãoDesenvolvimento de um aplicativo móvel para incentivo e facilitação de doações de sangueDevelopment of a mobile application to encourage and facilitate blood donationsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/55935/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/55935/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALDesenvolvimentoAplicativoMovelIncentivoFacilitacaoDoacoesSangue_Duarte_2023.pdfDesenvolvimentoAplicativoMovelIncentivoFacilitacaoDoacoesSangue_Duarte_2023.pdfapplication/pdf3743707https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/55935/1/DesenvolvimentoAplicativoMovelIncentivoFacilitacaoDoacoesSangue_Duarte_2023.pdf72143d76960b41ebc79f0d35e9cbddf7MD51123456789/559352023-12-14 16:05:35.597oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/55935Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-12-14T19:05:35Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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