Hidrotratamento do óleo residual para produção de biocombustíveis.

• Autor(a) principal: Brito, Luana Gabriela Costa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56513
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA; Biocombustíveis; ZSM-5; Óleo residual; Pirólise rápida; Química do Petróleo

Mediante aos problemas causados por combustíveis fósseis no planeta e o seu possível esgotamento, rotas de conversão termoquímicas a partir de biomassas, tornam-se caminhos alternativos para a produção de biocombustíveis. Dentro das biomassas, o óleo residual destaca-se pois não concorre diretamente com a cadeia de produção de alimentos e ainda por transformar um material de baixo valor agregado em um produto de alto valor agregado. A pirólise térmica pode ser utilizada para conversão deste resíduo, principalmente por ser capaz de converter os ácidos graxos presentes em produtos na faixa de hidrocarbonetos. Atrelado a os produtos desejados, a pirólise rápida pode ser utilizada, pois apresenta como principal produtos frações líquidas de bio-óleo. O presente trabalho, propõe a realização do processo de hidrotratamento do óleo residual através de reações de pirólise térmica a conversão do óleo residual em bio-óleo, para posterior tratamento, utilizando catalisadores de tipo Pd/C, Fe-Co/ZSM-5, Fe/ZSM-5 em diferentes proporções, auxiliando reações de hidrogenação branda, reduzindo a quantidade de oxigenados presentes no bio-óleo. Os catalisadores, foram caracterizados por Difração de Raios-x (DRX), Espectroscopia na região do infravermelho (FTIR) e Termogravimetria (TG) para fins de estudo térmico pós teste de acidez. O óleo residual foi caracterizado por técnicas quantitativas e qualitativas como o Índice de acidez (IA), Índice de saponificação (IS), viscosidade, densidade e Teor de ácidos graxos livre (AGL). Após o processo de pirólise o bio-óleo foi caracterizado por densidade, viscosidade, Termogravimetria (TG), e Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/MS), após o processo de hidrogenação. Por fim, constatou-se a eficiência dos processo hidrogenação com os diferentes catalisadores diminuindo o percentual de oxigenados em até 58%, além da conversão seletiva em hidrocarbonetos, onde o Fe-Co/ZSM-5 apresentou melhor rendimento para hidrocarbonetos do que o catalisador Pd/C.