O direito à cidade - do fenômeno social ao jurídico: uma reflexão sobre comunidade, identidade e pertencimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45811 |
Resumo: | O presente trabalho investiga os elementos pressupostos para a construção do conteúdo jurídico do Direito à Cidade no sistema jurídico brasileiro e como a efetiva implementação dessa categoria de direito subjetivo com base no seu núcleo jurídico material pode contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais equilibrada. Com fundamento em uma revisão de literatura narrativa, demonstram-se os principais conceitos relativos à problemática, os quais são analisados segundo os preceitos do método dedutivo. Em primeiro lugar, investiga-se a Cidade como fenômeno próprio, buscando-se a configuração de um conceito que agregue características típico-ideais da Cidade no decorrer da história a fim de fornecer elementos para o estabelecimento de um conceito propriamente jurídico de Cidade, nos termos do sistema jurídico brasileiro. Em seguida, discute-se o Direito à Cidade, propriamente dito, como fenômeno social e categoria filosófica, cujo desenvolvimento se torna digno de guarida jurídica, tornando-o, a partir de então, verdadeira categoria de direito subjetivo. Diante dos pressupostos jurídico-materiais estabelecidos em relação ao conteúdo jurídico-material do Direito à Cidade, demonstra-se como se identificar a presença do Direito à Cidade no sistema jurídico brasileiro, deduzindo-o de uma interpretação do Capítulo da Política Urbana da Constituição Federal brasileira, conjuntamente outras unidades do sistema constitucional brasileiro que dizem respeito especificamente à Política Urbana, especialmente a Lei nº 10.257/2001, auto-intitulada Estatuto da Cidade. Por fim, faz-se um estudo sobre o Direito à Cidade sob o ponto de vista sociológico e como sua efetivação contribui para a formação de comunidades, onde o sentimento de pertença é fomentado para que as individualidades se desenvolvam livremente, podendo formar suas identidades de acordo com o laço de Pertencimento e identificação aos valores e sentimentos compartilhados por aquela Comunidade. Desse modo, tenta-se comprovar, com base em estudo teórico empreendido, uma das hipóteses pela qual se faz necessária a implementação e efetiva concretização do Direito à Cidade, qual seja, a construção de uma sociedade mais equilibrada, fundada no compartilhamento de valores e sentimentos que dão azo ao surgimento de cidades como comunidades às quais seus habitantes se sentem pertencentes, satisfazendo, portanto, a necessidade de humana de se sentir parte de um todo e efetivamente participar do processo político de tomada de decisões referentes ao espaço que habitam. |
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Dissertação (Mestrado em Direito) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45811O presente trabalho investiga os elementos pressupostos para a construção do conteúdo jurídico do Direito à Cidade no sistema jurídico brasileiro e como a efetiva implementação dessa categoria de direito subjetivo com base no seu núcleo jurídico material pode contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais equilibrada. Com fundamento em uma revisão de literatura narrativa, demonstram-se os principais conceitos relativos à problemática, os quais são analisados segundo os preceitos do método dedutivo. Em primeiro lugar, investiga-se a Cidade como fenômeno próprio, buscando-se a configuração de um conceito que agregue características típico-ideais da Cidade no decorrer da história a fim de fornecer elementos para o estabelecimento de um conceito propriamente jurídico de Cidade, nos termos do sistema jurídico brasileiro. Em seguida, discute-se o Direito à Cidade, propriamente dito, como fenômeno social e categoria filosófica, cujo desenvolvimento se torna digno de guarida jurídica, tornando-o, a partir de então, verdadeira categoria de direito subjetivo. Diante dos pressupostos jurídico-materiais estabelecidos em relação ao conteúdo jurídico-material do Direito à Cidade, demonstra-se como se identificar a presença do Direito à Cidade no sistema jurídico brasileiro, deduzindo-o de uma interpretação do Capítulo da Política Urbana da Constituição Federal brasileira, conjuntamente outras unidades do sistema constitucional brasileiro que dizem respeito especificamente à Política Urbana, especialmente a Lei nº 10.257/2001, auto-intitulada Estatuto da Cidade. Por fim, faz-se um estudo sobre o Direito à Cidade sob o ponto de vista sociológico e como sua efetivação contribui para a formação de comunidades, onde o sentimento de pertença é fomentado para que as individualidades se desenvolvam livremente, podendo formar suas identidades de acordo com o laço de Pertencimento e identificação aos valores e sentimentos compartilhados por aquela Comunidade. Desse modo, tenta-se comprovar, com base em estudo teórico empreendido, uma das hipóteses pela qual se faz necessária a implementação e efetiva concretização do Direito à Cidade, qual seja, a construção de uma sociedade mais equilibrada, fundada no compartilhamento de valores e sentimentos que dão azo ao surgimento de cidades como comunidades às quais seus habitantes se sentem pertencentes, satisfazendo, portanto, a necessidade de humana de se sentir parte de um todo e efetivamente participar do processo político de tomada de decisões referentes ao espaço que habitam.The present work investigates the presuppositions for the construction of the legal content of the Right to the City in the Brazilian legal system and how the effective implementation of this category of subjective right based on its material legal nucleus can contribute to the development of a more balanced society. Based on a review of narrative literature, the main concepts related to the problematic are demonstrated, which are analyzed according to the precepts of the deductive method. In the first place, the City is investigated as its own phenomenon, aiming at the configuration of a concept that adds typical characteristics of the City throughout history in order to provide elements for the establishment of a proper legal concept of City, in the terms of the Brazilian legal system. Therefore, it’s discussed the Right to the City, properly speaking, as a social phenomenon and philosophical category, whose development becomes worthy of juridical shelter, making it, from then on, a true category of subjective right. In view of the legal and material presuppositions established in relation to the legal and material content of the Right to the City, it is demonstrated how to identify the presence of the Right to the City in the Brazilian legal system, deducing it from an interpretation of the Urban Policy Chapter of the Federal Constitution together with other units of the Brazilian constitutional system that specifically concern Urban Policy, especially Law 10,257 / 2001, self-titled City Estatue. Finally, a study is made of the Right to the City from the sociological point of view and how its effectiveness contributes to the formation of communities, where the feeling of belonging is fostered so that the individualities develop freely, being able to form their identities of according to the Belt of Belonging and identification to the values and feelings shared by that Community. Thus, it is tried to prove, based on a theoretical study undertaken, one of the hypotheses by which the implementation and effective concretization of the Right to the City is necessary, that is, the construction of a more balanced society, based on the sharing of values and feelings that give rise to the emergence of cities as communities to which their inhabitants feel themselves, thus satisfying the human need to feel part of a whole and effectively participate in the political decision-making process regarding the space they inhabit.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOUFRNBrasilDireito à cidadeAspectos jurídicosComunidadeIdentidadePertencimentoO direito à cidade - do fenômeno social ao jurídico: uma reflexão sobre comunidade, identidade e pertencimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALDireitocidadefenomeno_Pinheiro_2018.pdfapplication/pdf791039https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45811/1/Direitocidadefenomeno_Pinheiro_2018.pdf97b31b46d961ba784a432d3e534f34e0MD51123456789/458112022-05-02 12:20:18.47oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45811Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:20:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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