Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Bruna Katherine Guimarães
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49930
Resumo: O aprimoramento da tecnologia CAD/CAM permitiu a confecção de placas estabilizadoras digitais, no entanto, há lacunas acerca do comportamento desses dispositivos frente a variáveis mecânicas e biológicas ainda desconhecidas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi verificar se as resinas utilizadas na tecnologia digital das placas fresadas e impressas são capazes de influenciar na resistência à fratura e na adesão de micro-organismos em detrimento das resinas empregadas na confecção das placas termopolimerizáveis convencionais e se as propriedades testadas se relacionam com a variação da espessura desses dispositivos. Para tanto, foi realizado um estudo in vitro que contou com as fases mecânica e microbiológica, sendo cada uma composta pelos grupos Convencional (GC) (n=30), Fresado (GF) (n=30) e Impresso (GI) (n=30), de acordo com o método de confecção, possuindo cada um três subgrupos (n=10) que variaram a espessura dos espécimes de 1 a 3 mm. Na fase mecânica, as amostras, com formato de barras de 65 mm, foram testadas quanto à resistência à fratura na máquina de ensaios universal, com célula de carga de 500 kgf e velocidade de 1 mm/min; na microbiológica, a forma foi de discos com 15 mm de diâmetro, submetidos à adesão de micro-organismos à superfície com a exposição a Streptococcus mutans e mantidos por 24h a 35 °C em estufa para sucessiva contagem de UFC, com controle positivo. Os testes foram feitos em triplicata e os dados foram armazenados no SPSS 22.0 e a análise estatística contou com a ANOVA e o pósteste de Tukey. Nos resultados da fase mecânica, o ANOVA identificou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p≤0,005), mostrando que GC e GF apresentaram melhores resultados. O pós-teste de Tukey considerou diferença estatisticamente significativa entre GF e GI (p=0,031), elencando GF como superior. Para a fase microbiológica, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os grupos (p>0,005) em nenhuma das análises. Observou-se que para a resistência a fraturas, as resinas do modo fresado descreveram resultados superiores e/ou próximos aos da técnica convencional; e que as resinas da técnica digital e convencional, quanto à adesão superficial de micro-organismos, não diferiram entre si.
id UFRN_c21cfa297fb2c944a2eabb59edd2bdb3
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49930
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Carvalho, Bruna Katherine Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/5440790135054496http://lattes.cnpq.br/5205806400415158Barbosa, Gustavo Augusto Seabrahttp://lattes.cnpq.br/0788938137723541Costa, Maria Regina MacedoSimamoto Júnior, Paulo CézarPorta, Sheila Rodrigues SousaAlmeida, Erika Oliveira de2022-11-29T22:26:27Z2022-11-29T22:26:27Z2022-09-28CARVALHO, Bruna Katherine Guimarães. Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico. Orientador: Érika Oliveira de Almeida. 2022. 69f. Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49930O aprimoramento da tecnologia CAD/CAM permitiu a confecção de placas estabilizadoras digitais, no entanto, há lacunas acerca do comportamento desses dispositivos frente a variáveis mecânicas e biológicas ainda desconhecidas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi verificar se as resinas utilizadas na tecnologia digital das placas fresadas e impressas são capazes de influenciar na resistência à fratura e na adesão de micro-organismos em detrimento das resinas empregadas na confecção das placas termopolimerizáveis convencionais e se as propriedades testadas se relacionam com a variação da espessura desses dispositivos. Para tanto, foi realizado um estudo in vitro que contou com as fases mecânica e microbiológica, sendo cada uma composta pelos grupos Convencional (GC) (n=30), Fresado (GF) (n=30) e Impresso (GI) (n=30), de acordo com o método de confecção, possuindo cada um três subgrupos (n=10) que variaram a espessura dos espécimes de 1 a 3 mm. Na fase mecânica, as amostras, com formato de barras de 65 mm, foram testadas quanto à resistência à fratura na máquina de ensaios universal, com célula de carga de 500 kgf e velocidade de 1 mm/min; na microbiológica, a forma foi de discos com 15 mm de diâmetro, submetidos à adesão de micro-organismos à superfície com a exposição a Streptococcus mutans e mantidos por 24h a 35 °C em estufa para sucessiva contagem de UFC, com controle positivo. Os testes foram feitos em triplicata e os dados foram armazenados no SPSS 22.0 e a análise estatística contou com a ANOVA e o pósteste de Tukey. Nos resultados da fase mecânica, o ANOVA identificou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p≤0,005), mostrando que GC e GF apresentaram melhores resultados. O pós-teste de Tukey considerou diferença estatisticamente significativa entre GF e GI (p=0,031), elencando GF como superior. Para a fase microbiológica, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os grupos (p>0,005) em nenhuma das análises. Observou-se que para a resistência a fraturas, as resinas do modo fresado descreveram resultados superiores e/ou próximos aos da técnica convencional; e que as resinas da técnica digital e convencional, quanto à adesão superficial de micro-organismos, não diferiram entre si.CAD/CAM technology allowed the stabilizing splints manufacture, however there are gaps about these devices' behavior in face of mechanical and biological variables that are still unknown. Thus, the objective of this project was to verify if the resins used in digital technology of milled and printed stabilizer splints can influence fracture resistance and microorganism adhesion, in detriment of the resin applied in manufacture of conventional thermopolymerizable splints and if the tested properties are related to thickness variation of these devices. The method included mechanical and microbiological steps, each one composed by Conventional (CG) (n=30), Milled (MG) (n=30) and Printed (PG) (n=30) groups, according to the method of preparation, each one having three subgroups (n=10) that varied the specimen thickness from 1 to 3 mm. In the mechanical step, the samples, in the form of 65 mm bars, were tested for fracture resistance in a universal testing machine, with load cell of 500 kgf and speed of 1 mm/min; in the microbiological step, the shape was in form of 15 mm diameter discs, subjected to microorganism adhesion to the surface with exposure to Streptococcus mutans and kept for 24 hours at 35 °C in oven for successive CFU counting, with positive control. The tests were performed in triplicate and data were stored in SPSS 22.0 and statistical analysis used ANOVA and Tukey's post hoc. In the results of mechanical step ANOVA had identified statistically significant differences between the groups (p≤0,005), showing CG and MG had presented better results. Tukey´s post hoc had considered statistically significant difference between MG and PG (p=0,031), listing MG as superior. For the microbiological step, they did not show statistical differences between the groups (p>0.005) in any analysis. It was observed milled resins described superior results and/or close to the conventional technique one, for fracture resistance; and resins of digital and conventional technique, regarding the microorganism adhesion to the surface, did not differ from each other.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICASUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIAPlacas estabilizadorasResinasCAD/CAMResistência à fraturaAdesão microbiológicaResinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALResinasacrilicasutilizadas_Carvalho_2022.pdfapplication/pdf1108391https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49930/1/Resinasacrilicasutilizadas_Carvalho_2022.pdfb0e4e78ed60ac81a96da585e3faee1d5MD51123456789/499302022-11-29 19:27:02.161oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49930Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-11-29T22:27:02Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
title Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
spellingShingle Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
Carvalho, Bruna Katherine Guimarães
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
Placas estabilizadoras
Resinas
CAD/CAM
Resistência à fratura
Adesão microbiológica
title_short Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
title_full Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
title_fullStr Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
title_full_unstemmed Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
title_sort Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico
author Carvalho, Bruna Katherine Guimarães
author_facet Carvalho, Bruna Katherine Guimarães
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5440790135054496
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5205806400415158
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Barbosa, Gustavo Augusto Seabra
dc.contributor.referees1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0788938137723541
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Costa, Maria Regina Macedo
dc.contributor.referees3.none.fl_str_mv Simamoto Júnior, Paulo Cézar
dc.contributor.referees4.none.fl_str_mv Porta, Sheila Rodrigues Sousa
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Bruna Katherine Guimarães
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Almeida, Erika Oliveira de
contributor_str_mv Almeida, Erika Oliveira de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
Placas estabilizadoras
Resinas
CAD/CAM
Resistência à fratura
Adesão microbiológica
dc.subject.por.fl_str_mv Placas estabilizadoras
Resinas
CAD/CAM
Resistência à fratura
Adesão microbiológica
description O aprimoramento da tecnologia CAD/CAM permitiu a confecção de placas estabilizadoras digitais, no entanto, há lacunas acerca do comportamento desses dispositivos frente a variáveis mecânicas e biológicas ainda desconhecidas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi verificar se as resinas utilizadas na tecnologia digital das placas fresadas e impressas são capazes de influenciar na resistência à fratura e na adesão de micro-organismos em detrimento das resinas empregadas na confecção das placas termopolimerizáveis convencionais e se as propriedades testadas se relacionam com a variação da espessura desses dispositivos. Para tanto, foi realizado um estudo in vitro que contou com as fases mecânica e microbiológica, sendo cada uma composta pelos grupos Convencional (GC) (n=30), Fresado (GF) (n=30) e Impresso (GI) (n=30), de acordo com o método de confecção, possuindo cada um três subgrupos (n=10) que variaram a espessura dos espécimes de 1 a 3 mm. Na fase mecânica, as amostras, com formato de barras de 65 mm, foram testadas quanto à resistência à fratura na máquina de ensaios universal, com célula de carga de 500 kgf e velocidade de 1 mm/min; na microbiológica, a forma foi de discos com 15 mm de diâmetro, submetidos à adesão de micro-organismos à superfície com a exposição a Streptococcus mutans e mantidos por 24h a 35 °C em estufa para sucessiva contagem de UFC, com controle positivo. Os testes foram feitos em triplicata e os dados foram armazenados no SPSS 22.0 e a análise estatística contou com a ANOVA e o pósteste de Tukey. Nos resultados da fase mecânica, o ANOVA identificou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p≤0,005), mostrando que GC e GF apresentaram melhores resultados. O pós-teste de Tukey considerou diferença estatisticamente significativa entre GF e GI (p=0,031), elencando GF como superior. Para a fase microbiológica, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os grupos (p>0,005) em nenhuma das análises. Observou-se que para a resistência a fraturas, as resinas do modo fresado descreveram resultados superiores e/ou próximos aos da técnica convencional; e que as resinas da técnica digital e convencional, quanto à adesão superficial de micro-organismos, não diferiram entre si.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-29T22:26:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-29T22:26:27Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-09-28
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CARVALHO, Bruna Katherine Guimarães. Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico. Orientador: Érika Oliveira de Almeida. 2022. 69f. Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49930
identifier_str_mv CARVALHO, Bruna Katherine Guimarães. Resinas acrílicas utilizadas em placas estabilizadoras: resistência a fraturas e ensaio microbiológico. Orientador: Érika Oliveira de Almeida. 2022. 69f. Tese (Doutorado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
url https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49930
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49930/1/Resinasacrilicasutilizadas_Carvalho_2022.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b0e4e78ed60ac81a96da585e3faee1d5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1814833015603331072