Sifilis congênita: uma análise temporal dos casos no Rio Grande do Norte

• Autor(a) principal: Nascimento, Lília Costa
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52126
• topic: Sífilis Congênita; Notificação de Doenças.; Serviços de Vigilância Epidemiológica; Enfermagem Materno-Infantil; Congenital Syphilis; Disease Notification; Epidemiological Surveillance Services; Maternal and Child Nursing

Introdução: A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, subespécie pallidum, uma espiroqueta Gram-negativa. É considerado um grave problema de saúde pública e sua eliminação ainda constitui um desafio. A sífilis pode ser classificada de acordo com o modo de transmissão, podendo ser considerada sífilis adquirida, quando a transmissão ocorre de pessoa para pessoa durante contato sexual, ou sífilis congênita quando ocorre a disseminação hematogênica para o feto por via transplacentária. Objetivo: Analisar os casos notificados de sífilis congênita Rio Grande do Norte, Brasil, entre 2015 e 2021. Métodos: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, epidemiológico descritivo, caracterizado como um estudo ecológico, realizado com dados secundários. As análises foram realizadas no software RStudio versão 4.2.2 e no Microsoft Excel 2019. Os dados foram agrupados por ano e variáveis pautadas no alcance dos objetivos propostos e posteriormente apresentados em tabelas e gráficos. Resultados: O estudo foi estruturado com coleta dos casos notificados nos diferentes municípios do Rio Grande do Norte entre os anos de 2015 a 2021. Foram notificados 39 municípios do Estado do Rio Grande do Norte, com 3185 de Sífilis Congênita entre os anos de 2015 a 2021, sendo a média entre os sete anos de 79,63±367,30 casos. Conclusão: Diante do trabalho apresentado permite concluir que a relação entre sífilis materna e congênita é um grave problema de saúde nos municípios do Rio Grande do Norte, muito embora fosse identificada a flutuação da quantificação de casos registrados, indicando uma possível relação com a maior procura de atendimento nos momentos mais severos da pandemia COVID-19, assim como demais fatores como a efetividade da gestão em saúde com maior vigilância e procura pela realização do pré-natal.