Análise sobre os fragmentos preconceituosos e intolerantes no programa televisivo de polícia patrulha da cidade

• Autor(a) principal: Lucena Filho, Luiz Carlos Oliveira de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47345
• topic: Ideologias. Teorias do jornalismo. Intolerância. Preconceito. Patrulha da Cidade.

Diante dos diversos embates travados por correntes antagônicas, representados hoje em dia majoritariamente na política, mas que persistem há tempos por e nos meios de comunicação, nos quais a intolerância e o preconceito social são justificados pela ideologia de grupos hegemônicos, urge a necessidade de identificarmos na fala do apresentador do programa televisivo de polícia, nomeadamente Patrulha da Cidade, a existência de fragmentos preconceituosos e intolerantes travestidos de um reducionismo ideológico barato a que se propõe o jornalismo “policialesco”, uma vez que a mídia possui ainda grande influência e credibilidade como argumento de autoridade que desautoriza o discurso pacificador. Diante disso, observar e analisar a existência da fala intolerante/preconceituosa na mídia televisiva, não se trata apenas de um estudo de caso, mas da ampliação para uma discussão que traz à tona o debate sobre teorias do jornalismo, quais sejam a teoria do espelho, teoria organizacional, teoria da ação pessoal, e as teorias da ação política e construcionistas; conceitos de ideologia trazidos por Marx (apud CHAUÍ, 2008), Gramsci, (apud COUTINHO, 2014; CHAUÍ, 2008; EAGLETON, 1997) e Lukács (apud EAGLETON, 19977); e a diferenciação entre preconceito e intolerância.