Validade e confiabilidade das versões original e curta da escala Activities-Specific Balance Confidence (ABC-16 e ABC-6) para idosos brasileiros residentes na comunidade
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24997 |
Resumo: | Introdução: a confiança no equilíbrio é definida como “a habilidade de um indivíduo de manter o equilíbrio durante a realização das atividades de vida diária” e é afetada pelas crenças pessoais. Portanto, um sujeito que relata uma baixa confiança no equilíbrio pode apresentar pior desempenho do equilíbrio postural. Uma das ferramentas mais utilizadas para quantificar a confiança no equilíbrio de indivíduos da comunidade é a escala Activities-specific Balance Confidence (ABC), tanto na versão original (ABC-16) quanto na versão curta (ABC-6). A escala ABC foi traduzida e adaptada para a população de idosos brasileiros. Entretanto, o estudo de suas propriedades psicométricas ainda se faz necessário, além da definição de pontos de corte capazes de diferenciar idosos com e sem déficits no equilíbrio postural. Objetivos: avaiar as propriedades psicométricas das escalas ABC-16 e ABC-6 e determinar pontos de corte capazes de diferencias idosos comunitários com déficits no equilíbrio postural. Métodos: trata-se de um estudo metodológico que seguiu as recomendações do Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) realizado de abril a novembro de 2017. O nível de confiança no equilíbrio foi avaliado pela ABC-16 e ABC-6. Para mensurar a confiabilidade interobservador, duas avaliações foram realizadas por avaliadores distintos com 30 minutos de intervalo entre elas. Após uma semana, um dos avaliadores reaplicou a escala para verificar a confiabilidade intraobservador. A ordem dos avaliadores foi determinada aleatoriamente. Um terceiro avaliador aferiu o equilíbrio postural dos indivíduos por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), as quatro condições do modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (mCTSIB) e o teste de Apoio Unipodal (AU); o medo de cair por meio da Falls Efficacy Scale-International (FES-I), e a mobilidade por meio do teste de caminha de 4 metros (TC4m). O teste de correlação de Spearman foi utilizado para determinar as validades de construto e critério das escalas ABC-16 e ABC-6. A consistência interna das escalas foi avaliada por meio do coeficiente α de Cronbach, enquanto que as confiabilidades das escalas ABC-16 e ABC-6 foram mensuradas pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CII). Uma análise de regressão linear foi utilizada para identificar as possíveis variáveis preditoras da confiança no equilíbrio e o teste de Mann-Whitney foi adotado para testar as diferenças entre os sexos e entre os idosos com e sem queixas de tontura. Resultados: as escalas ABC-16 e ABC-6 mostraram uma correlação estatisticamente significativa com a maioria das medidas de equilíbrio postural, com a FES-I e o TC4m. A escala ABC-6 também apresentou correlação estatisticamente significativa com o padrão ouro para confiança no equilíbrio, a escala ABC-16 (r=0.958, p<0,001). A consistência interna pelo α de Cronbach da ABC-16 e da ABC-6 foi de 0.943 e 0.901, respectivamente. Para a ABC-6, observou-se confiabilidades intra e interexaminador de ICC=0.956 e ICC=0.946, respectivamente. Já para a escala ABC-16, encontramos confiabilidades intra e interexaminador de 0.972 e 0.968, respectivamente. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou um valor de ≤67% como o melhor ponto de corte para identificar idosos com déficits no equilíbrio na escala ABC-16 (sensibilidade: 81%; especificidade: 77.4%), e ≤44% (sensibilidade: 87.5%; especificidade: 82.1%) na escala ABC-6. Conclusão: tanto a escala ABC-16 quanto a ABC-6 apresentam, no geral, uma boa validade, e excelentes confiabilidades intra e interobservador e consistência interna. Portanto, estas escalas são adequadas para a avaliação da confiança no equilíbrio de idosos brasileiros residentes na comunidade. Além disso, os pontos de corte para as escalas encontrados podem ser úteis no rastreio de idosos residentes na comunidade com déficits no equilíbrio postural e maior risco de cair. |
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Freitas, Raysa Vanessa de MedeirosMaciel, Alvaro Campos CavalcantiPereira, Daniele SirineuGuerra, Ricardo Oliveira2018-04-06T11:41:38Z2018-04-06T11:41:38Z2018-02-16FREITAS, Raysa Vanessa de Medeiros. Validade e confiabilidade das versões original e curta da escala Activities-Specific Balance Confidence (ABC-16 e ABC-6) para idosos brasileiros residentes na comunidade. 2018. 85f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24997Introdução: a confiança no equilíbrio é definida como “a habilidade de um indivíduo de manter o equilíbrio durante a realização das atividades de vida diária” e é afetada pelas crenças pessoais. Portanto, um sujeito que relata uma baixa confiança no equilíbrio pode apresentar pior desempenho do equilíbrio postural. Uma das ferramentas mais utilizadas para quantificar a confiança no equilíbrio de indivíduos da comunidade é a escala Activities-specific Balance Confidence (ABC), tanto na versão original (ABC-16) quanto na versão curta (ABC-6). A escala ABC foi traduzida e adaptada para a população de idosos brasileiros. Entretanto, o estudo de suas propriedades psicométricas ainda se faz necessário, além da definição de pontos de corte capazes de diferenciar idosos com e sem déficits no equilíbrio postural. Objetivos: avaiar as propriedades psicométricas das escalas ABC-16 e ABC-6 e determinar pontos de corte capazes de diferencias idosos comunitários com déficits no equilíbrio postural. Métodos: trata-se de um estudo metodológico que seguiu as recomendações do Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN) realizado de abril a novembro de 2017. O nível de confiança no equilíbrio foi avaliado pela ABC-16 e ABC-6. Para mensurar a confiabilidade interobservador, duas avaliações foram realizadas por avaliadores distintos com 30 minutos de intervalo entre elas. Após uma semana, um dos avaliadores reaplicou a escala para verificar a confiabilidade intraobservador. A ordem dos avaliadores foi determinada aleatoriamente. Um terceiro avaliador aferiu o equilíbrio postural dos indivíduos por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), as quatro condições do modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (mCTSIB) e o teste de Apoio Unipodal (AU); o medo de cair por meio da Falls Efficacy Scale-International (FES-I), e a mobilidade por meio do teste de caminha de 4 metros (TC4m). O teste de correlação de Spearman foi utilizado para determinar as validades de construto e critério das escalas ABC-16 e ABC-6. A consistência interna das escalas foi avaliada por meio do coeficiente α de Cronbach, enquanto que as confiabilidades das escalas ABC-16 e ABC-6 foram mensuradas pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CII). Uma análise de regressão linear foi utilizada para identificar as possíveis variáveis preditoras da confiança no equilíbrio e o teste de Mann-Whitney foi adotado para testar as diferenças entre os sexos e entre os idosos com e sem queixas de tontura. Resultados: as escalas ABC-16 e ABC-6 mostraram uma correlação estatisticamente significativa com a maioria das medidas de equilíbrio postural, com a FES-I e o TC4m. A escala ABC-6 também apresentou correlação estatisticamente significativa com o padrão ouro para confiança no equilíbrio, a escala ABC-16 (r=0.958, p<0,001). A consistência interna pelo α de Cronbach da ABC-16 e da ABC-6 foi de 0.943 e 0.901, respectivamente. Para a ABC-6, observou-se confiabilidades intra e interexaminador de ICC=0.956 e ICC=0.946, respectivamente. Já para a escala ABC-16, encontramos confiabilidades intra e interexaminador de 0.972 e 0.968, respectivamente. A curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou um valor de ≤67% como o melhor ponto de corte para identificar idosos com déficits no equilíbrio na escala ABC-16 (sensibilidade: 81%; especificidade: 77.4%), e ≤44% (sensibilidade: 87.5%; especificidade: 82.1%) na escala ABC-6. Conclusão: tanto a escala ABC-16 quanto a ABC-6 apresentam, no geral, uma boa validade, e excelentes confiabilidades intra e interobservador e consistência interna. Portanto, estas escalas são adequadas para a avaliação da confiança no equilíbrio de idosos brasileiros residentes na comunidade. Além disso, os pontos de corte para as escalas encontrados podem ser úteis no rastreio de idosos residentes na comunidade com déficits no equilíbrio postural e maior risco de cair.Introduction: Balance confidence is described as “a person’s ability to maintain balance while performing activities of daily living” and is affected by an individual’s beliefs. Therefore, an individual who report a low confidence in balance may present lower postural balance performances. One of the most used tools to quantify the balance confidence of the community-dwelling individual is the Activities-specific Balance Confidence (ABC) scale, in its original (ABC-16) and short (ABC-6) versions. The ABC scale was translated and adapted to the Brazilian older adults. However, the study of the psychometric properties is still required and also cut-off points for both scales have not been provided yet. Objectives: To investigate the psychometric properties of the ABC-16 and ABC-6, and to determine cut-off points capable to identity community-dwelling older adults with deficits in postural balance and higher risk of falling. Methods: This is a psychometric study that followed the Consensus-based Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). This study took place from April 2017 to November 2017. The level of balance confidence was assessed by the ABC-16 and ABC-6. To assess the interrater reliability, two evaluations with a 30-minute interval was performed by distinct evaluators. After one week, one of the evaluators re-applied the ABC-16 to verify the intrarater reliability. The order of the evaluators was chosen randomly. A third examiner assessed the postural balance of the individuals through the Berg Balance Scale (BBS), the modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance (mCTSIB) and the Unilateral Stance (US), the fear of falling through the Falls Efficacy Scale-International (FES-I), and mobility through the 4-m walk test (4MWT). Results: The ABC-16 and ABC-6 showed a statistically significant correlation with most of the measures of postural balance, FES-I and 4MWT. The ABC-6 also presented statistically significant correlation with the gold standard, the ABC-16 (r=0.958, p<0,001). The internal consistency analysis of the ABC-16 and ABC-6 yielded a Cronbach’s α value 0.943 and 0.901, respectively. Both ABC-16 and ABC-6 presented excellent intra and interrater reliability. The Receiver Operating Characteristics (ROC) curve indicated a value of ≤67% as the best cut-off point to identify older adults with balance impairments in the ABC-16 (sensitivity: 81%; specificity: 77.4%), and ≤44% (sensitivity: 87.5%; specificity: 82.1%) in the ABC-6. Conclusion: Both ABC-16 and ABC-6 have an overall good validity, and excellent internal consistency, and intra and inter-rater reliability. Therefore, these scales are suitable tools for assessing balance confidence in the Brazilian community-dwelling elderly people.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALReprodutibilidade dos resultadosEquilíbrio posturalIdososValidade e confiabilidade das versões original e curta da escala Activities-Specific Balance Confidence (ABC-16 e ABC-6) para idosos brasileiros residentes na comunidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txtRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain150421https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24997/2/RaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txt8719be691e905100aa2bac0b0c0a1a85MD52THUMBNAILRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3027https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24997/3/RaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgab90dbe9deb664e6bd5fe3735f3e0e82MD53TEXTRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txtRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain150421https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24997/2/RaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.txt8719be691e905100aa2bac0b0c0a1a85MD52THUMBNAILRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3027https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24997/3/RaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdf.jpgab90dbe9deb664e6bd5fe3735f3e0e82MD53ORIGINALRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdfRaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdfapplication/pdf1441404https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24997/1/RaysaVanessaDeMedeirosFreitas_DISSERT.pdfcb3acc2b7965c394cc3b6f2d5fa9315aMD51123456789/249972019-01-30 17:13:04.006oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24997Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T20:13:04Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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