Elaboração de cobertura filmogênica à base de pectina extraída da casca do cajá para revestimento em frutas
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38719 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho foi desenvolver e caracterizar filme à base de pectina extraída da casca do cajá e verificar sua eficiência como cobertura para frutas. O filme foi caracterizado quanto às propriedades mecânicas através da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Microscopia de Força Atômica (MFA); quanto às propriedades químicas através da análise das ligações estruturais por Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) e Difração de Raios-X (DRX) e foi avaliada, também, a atividade antimicrobiana do mesmo frente a duas bactérias. Os filmes analisados apresentaram-se como membranas densas, com presença de poros e fissuras e superfície bastante rugosa. Indicando a possível presença do extrato da casca de cajá na matriz do filme devido o comportamento muito parecido com o da celulose ao ser analisado por Difração de Raios-X. Encontrou-se um grau de esterificação de 44%, indicando que a pectina extraída é classificada como pectina de baixo teor de metoxilação (BTM). E apresentou atividade antimicrobiana frente as bactérias Pseudomonas aeroguninosa e Staphylococcus aureus. A aplicabilidade da solução filmogênica foi testada em mamão, melão e banana cortados e sem casca, entretanto observou-se que dessa forma, a aplicação era inviável devido à drástica mudança visual nas frutas, sendo necessárias mudanças na aplicação. Assim, acerolas verdes foram escolhidas para serem revestidas acompanhando-se o estádio de maturação através de análises como acidez titulável dada em percentual de ácido ascórbico, pH, perda de massa e sólidos solúveis totais. As análises foram realizadas nos dias 1, 3, 5 e 7 de armazenamento à temperatura ambiente. As acerolas com aplicação da cobertura apresentaram menor perda de massa em relação ao controle e acidez titulável razoavelmente maior ao final dos dias de armazenamento também quando comparada ao controle, indicando que a cobertura favorece o retardo do amadurecimento. O pH não obteve grandes variações e os sólidos solúveis totais obtiveram um comportamento oscilante, aumentando do dia 1 para o dia 3 e depois reduzindo, indicando que pode ter sido contaminado por microrganismos. Além disso, no período de armazenamento, as acerolas revestidas estavam visivelmente em um estádio de maturação menor que as do controle (sem cobertura). |
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química) - Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38719Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilEngenharia QuímicaFilme biodegradávelAcerolaPectinaCajáCobertura em frutasBiodegradable filmPectinFruit coverEngenharias.Elaboração de cobertura filmogênica à base de pectina extraída da casca do cajá para revestimento em frutasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisO objetivo do presente trabalho foi desenvolver e caracterizar filme à base de pectina extraída da casca do cajá e verificar sua eficiência como cobertura para frutas. 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