A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Maria Helena Furquim Lanza
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34827
Resumo: A ideia de velhice está relacionada a como as sociedades enxergam a mutação do “eu”. Decrepitude, Terceira-Idade ou Melhor-Idade são conceitos que dependem da mentalidade (imaginário ou estoque cultural) dos povos. Se a velhice biológica é a mesma em todas as épocas e lugares, a maneira de pensar, valorizar ou depreciar a longevidade varia no tempo e no espaço, bem como o status atribuído aos velhos. A historicidade das representações da velhice na ficção (pintura e literatura) permite desnaturalizar o conceito, demonstrando que a velhice não é apenas o desgaste fisiológico, mas, uma complexa construção cultural (mítica e folclórica). Assim, é válido questionar como e em que circunstâncias surgem a imagem da velha alcoviteira, prostituta e feiticeira (a Celestina, de Rojas) e o estereótipo do velho tolo, teimoso e caduco (Rei Lear, de Shakespeare). Nesse sentido, esta é uma revisão da velhice pejorativa na ficção ocidental (entre os séculos XIV e XVII), mais especificamente, nos mitos ibéricos, anglo-saxões, franco-germanos e escandinavos. Trata-se de uma revisão de algumas famosas descrições góticas, renascentistas e barrocas do envelhecer e morrer, fundamentada no ensaio A Velhice, de Simone de Beauvoir. Esta pesquisa é, pois, um levantamento de dados sobre o conjunto de clichês e tabus que a Renascença herdou, adaptou e transmitiu à posteridade, através de uma forte tradição artística.
id UFRN_d08b787ef7c5df16024f6158169809d6
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/34827
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Alves, Maria Helena Furquim LanzaPorto, Maria Emília2019-01-28T17:14:53Z2021-09-20T14:14:22Z2019-01-28T17:14:53Z2021-09-20T14:14:22Z2017-06-202012949698ALVES, Maria Helena Furquim Lanza. A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca. 2017. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de História, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34827Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilHistóriaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessVelhiceDecrepitudeImaginário-OcidentalTradição renascentistaA velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisA ideia de velhice está relacionada a como as sociedades enxergam a mutação do “eu”. Decrepitude, Terceira-Idade ou Melhor-Idade são conceitos que dependem da mentalidade (imaginário ou estoque cultural) dos povos. Se a velhice biológica é a mesma em todas as épocas e lugares, a maneira de pensar, valorizar ou depreciar a longevidade varia no tempo e no espaço, bem como o status atribuído aos velhos. A historicidade das representações da velhice na ficção (pintura e literatura) permite desnaturalizar o conceito, demonstrando que a velhice não é apenas o desgaste fisiológico, mas, uma complexa construção cultural (mítica e folclórica). Assim, é válido questionar como e em que circunstâncias surgem a imagem da velha alcoviteira, prostituta e feiticeira (a Celestina, de Rojas) e o estereótipo do velho tolo, teimoso e caduco (Rei Lear, de Shakespeare). Nesse sentido, esta é uma revisão da velhice pejorativa na ficção ocidental (entre os séculos XIV e XVII), mais especificamente, nos mitos ibéricos, anglo-saxões, franco-germanos e escandinavos. Trata-se de uma revisão de algumas famosas descrições góticas, renascentistas e barrocas do envelhecer e morrer, fundamentada no ensaio A Velhice, de Simone de Beauvoir. Esta pesquisa é, pois, um levantamento de dados sobre o conjunto de clichês e tabus que a Renascença herdou, adaptou e transmitiu à posteridade, através de uma forte tradição artística.porreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAvelhice-dcrepitude_Alves_2017application/pdf1059906https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/1/Avelhice-dcrepitude_Alves_2017bbfaf599e1ac209afc719560b47e17bdMD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53TEXT1_Avelhice-dcrepitude_Alves_2017Extracted textapplication/octet-stream169120https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/4/1_Avelhice-dcrepitude_Alves_2017b41e245df77adcf8c1efd12b284ad482MD54Avelhice-dcrepitude_Alves_2017.txtExtracted texttext/plain169120https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/5/Avelhice-dcrepitude_Alves_2017.txtb41e245df77adcf8c1efd12b284ad482MD55123456789/348272023-02-28 16:00:26.307oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/34827PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-02-28T19:00:26Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
title A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
spellingShingle A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
Alves, Maria Helena Furquim Lanza
Velhice
Decrepitude
Imaginário-Ocidental
Tradição renascentista
title_short A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
title_full A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
title_fullStr A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
title_full_unstemmed A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
title_sort A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca.
author Alves, Maria Helena Furquim Lanza
author_facet Alves, Maria Helena Furquim Lanza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Maria Helena Furquim Lanza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Porto, Maria Emília
contributor_str_mv Porto, Maria Emília
dc.subject.por.fl_str_mv Velhice
Decrepitude
Imaginário-Ocidental
Tradição renascentista
topic Velhice
Decrepitude
Imaginário-Ocidental
Tradição renascentista
description A ideia de velhice está relacionada a como as sociedades enxergam a mutação do “eu”. Decrepitude, Terceira-Idade ou Melhor-Idade são conceitos que dependem da mentalidade (imaginário ou estoque cultural) dos povos. Se a velhice biológica é a mesma em todas as épocas e lugares, a maneira de pensar, valorizar ou depreciar a longevidade varia no tempo e no espaço, bem como o status atribuído aos velhos. A historicidade das representações da velhice na ficção (pintura e literatura) permite desnaturalizar o conceito, demonstrando que a velhice não é apenas o desgaste fisiológico, mas, uma complexa construção cultural (mítica e folclórica). Assim, é válido questionar como e em que circunstâncias surgem a imagem da velha alcoviteira, prostituta e feiticeira (a Celestina, de Rojas) e o estereótipo do velho tolo, teimoso e caduco (Rei Lear, de Shakespeare). Nesse sentido, esta é uma revisão da velhice pejorativa na ficção ocidental (entre os séculos XIV e XVII), mais especificamente, nos mitos ibéricos, anglo-saxões, franco-germanos e escandinavos. Trata-se de uma revisão de algumas famosas descrições góticas, renascentistas e barrocas do envelhecer e morrer, fundamentada no ensaio A Velhice, de Simone de Beauvoir. Esta pesquisa é, pois, um levantamento de dados sobre o conjunto de clichês e tabus que a Renascença herdou, adaptou e transmitiu à posteridade, através de uma forte tradição artística.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-28T17:14:53Z
2021-09-20T14:14:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-28T17:14:53Z
2021-09-20T14:14:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv 2012949698
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Maria Helena Furquim Lanza. A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca. 2017. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de História, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34827
identifier_str_mv 2012949698
ALVES, Maria Helena Furquim Lanza. A velhice-dcrepitude no imaginário ocidental: uma herança gótica, renascentista e barroca. 2017. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de História, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
url https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34827
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv História
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/1/Avelhice-dcrepitude_Alves_2017
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/2/license_rdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/3/license.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/4/1_Avelhice-dcrepitude_Alves_2017
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/34827/5/Avelhice-dcrepitude_Alves_2017.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bbfaf599e1ac209afc719560b47e17bd
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
7278bab9c5c886812fa7d225dc807888
b41e245df77adcf8c1efd12b284ad482
b41e245df77adcf8c1efd12b284ad482
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1814833014993059840