Avaliação funcional após terapias de placa oclusal e fisioterapia em pacientes com dtm: ensaio clínico randomizado
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39248 |
Resumo: | Introdução: Os sinais e sintomas mais prevalentes dos pacientes diagnosticados com disfunção temporomandibular (DTM) incluem: dores faciais, limitação na amplitude de abertura bucal, desvio na trajetória de abertura bucal, sensibilidade muscular e redução dos movimentos mandibulares. Alguns tratamentos conservadores promovem melhora na sintomatologia dolorosa, como a placa oclusal (PO) e a fisioterapia (F). Além disso, algumas terapias devem melhorar mais significativamente a amplitude a o padrão de abertura bucal, sendo necessário avaliar esses parâmetros separadamente. Objetivo: Avaliar a amplitude e o padrão de abertura bucal em pacientes submetidos à tratamento com PO e FP após 1 e 3 meses de tratamento. Metodologia: Foram avaliados o padrão de abertura bucal e a amplitude de abertura bucal de 48 pacientes submetidos a um ensaio clínico randomizado e divididos em 2 grupos de tratamento: placa oclusal (PO; N= 23) e fisioterapia (F; N = 25). Todos os pacientes foram diagnosticados com DTM de acordo com o eixo 1 do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados colhidos foram avaliados através do programa SPSS usando os testes Wilcoxon, Kruskal Wallis e Qui Quadrado Exato de Fisher. Resultados: A PO e F apresentaram desempenho semelhante no padrão de abertura, mantendo o mesmo padrão do paciente ao longo do tempo de tratamento (P = 0.003). Na amplitude máxima de abertura sem auxílio ambas as terapias apresentaram melhora significativa de ganho de amplitude no tempo inicial e após um mês de terapia (P = 0.002), mantendo a amplitude até o terceiro mês, sem apresentar ganho significativo. Conclusão: A PO e F apresentaram desempenho semelhante para o tratamento de DTM quando analisados padrão de abertura e a média de amplitude máxima de abertura sem auxílio. |
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Galvão, Cecília SantosAlmeida, Érika Oliveira DeMelo, Láercio AlmeidaSousa, Samira Albuquerque2019-12-12T18:43:37Z2021-09-27T14:09:31Z2019-12-12T18:43:37Z2021-09-27T14:09:31Z2019-11-2020150118335GALVÃO, Cecília Santos. Avaliação funcional após terapias de placa oclusal e fisioterapia em pacientes com dtm: ensaio clínico randomizado. 2019. 34 f. Monografia (Graduação em odontologia) - Departamento de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39248Introdução: Os sinais e sintomas mais prevalentes dos pacientes diagnosticados com disfunção temporomandibular (DTM) incluem: dores faciais, limitação na amplitude de abertura bucal, desvio na trajetória de abertura bucal, sensibilidade muscular e redução dos movimentos mandibulares. Alguns tratamentos conservadores promovem melhora na sintomatologia dolorosa, como a placa oclusal (PO) e a fisioterapia (F). Além disso, algumas terapias devem melhorar mais significativamente a amplitude a o padrão de abertura bucal, sendo necessário avaliar esses parâmetros separadamente. Objetivo: Avaliar a amplitude e o padrão de abertura bucal em pacientes submetidos à tratamento com PO e FP após 1 e 3 meses de tratamento. Metodologia: Foram avaliados o padrão de abertura bucal e a amplitude de abertura bucal de 48 pacientes submetidos a um ensaio clínico randomizado e divididos em 2 grupos de tratamento: placa oclusal (PO; N= 23) e fisioterapia (F; N = 25). Todos os pacientes foram diagnosticados com DTM de acordo com o eixo 1 do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados colhidos foram avaliados através do programa SPSS usando os testes Wilcoxon, Kruskal Wallis e Qui Quadrado Exato de Fisher. Resultados: A PO e F apresentaram desempenho semelhante no padrão de abertura, mantendo o mesmo padrão do paciente ao longo do tempo de tratamento (P = 0.003). Na amplitude máxima de abertura sem auxílio ambas as terapias apresentaram melhora significativa de ganho de amplitude no tempo inicial e após um mês de terapia (P = 0.002), mantendo a amplitude até o terceiro mês, sem apresentar ganho significativo. Conclusão: A PO e F apresentaram desempenho semelhante para o tratamento de DTM quando analisados padrão de abertura e a média de amplitude máxima de abertura sem auxílio.Introduction: The most prevalent signs and symptoms of patients diagnosed with temporomandibular dysfunction (TMD) include: facial pain, limitation of mouth opening amplitude, deviation in mouth opening trajectory, muscle tenderness and reduced mandibular movement. Some conservative treatments promote improvement in painful symptoms, such as occlusal plaque (PO) and physical therapy (PF). However, some therapies should improve significantly the amplitude and mouth opening pattern, being necessary to evaluate these parameters separately. Objective: To evaluate the amplitude and pattern of mouth opening in patients undergoing treatment with PO and PF after 1 and 3 months of treatment. Methods: The mouth opening amplitude and mouth opening pattern of 48 patients undergoing a randomized clinical trial were evaluated and divided into 2 treatment groups: occlusal plaque (PO; N = 23) and physical therapy (F; N = 25). All patients were diagnosed with TMD according to RDC / TMD axis 1 (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). The data collected were evaluated using the SPSS program using the Wilcoxon, Kruskal Wallis and Fisher Exact Chi Square tests. Results: The PO and F presented similar performance in the opening pattern, keeping the same pattern of the patient throughout the treatment time (P = 0.003). At maximum unaided opening amplitude, both therapies showed significant improvement in amplitude gain at baseline and after one month of therapy (P = 0.002), maintaining amplitude until the third month without significant gain. Conclusion: The PO and F presented similar performance for TMD treatment when analyzed opening pattern and mean maximum opening amplitude without assistance.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilOdontologiaSíndrome da disfunção da articulação temporomandibularArticulação temporomandibularFisioterapiaPlaca oclusalAvaliação funcional após terapias de placa oclusal e fisioterapia em pacientes com dtm: ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txttext/plain762https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39248/1/license.txte428689918449bd69f843393981e4109MD51TEXTTCC Cecilia_Catalogado.pdf.txtExtracted texttext/plain42054https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39248/2/TCC%20Cecilia_Catalogado.pdf.txtd5ca148cd164ea5f34802a6fc3192be7MD52ORIGINALAvaliacaoFuncionalPlaca_Almeida_2019.pdfapplication/pdf1726825https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39248/3/AvaliacaoFuncionalPlaca_Almeida_2019.pdfbf7979abbd92a023db1cb9d5c67a2dd5MD53CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream701https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39248/4/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD54123456789/392482023-05-04 10:05:18.68oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/39248PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5CSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREUgTU9OT0dSQUZJQVM8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCg0KPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4NCg0KTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIG1vbm9ncmFmaWEsIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhdHJhdsOpcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgZGEgVUZSTiwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5NjEwLzk4LCBvIHRleHRvIGludGVncmFsIGRhIG9icmEgc3VibWV0aWRhIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIGEgdMOtdHVsbyBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLCBhIHBhcnRpciBkYSBkYXRhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28uIA0KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-05-04T13:05:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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