Qualidade da água para consumo humano de barragens subterrâneas em áreas rurais do semiárido potiguar

• Autor(a) principal: Galvão, Beatriz Leandro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46290
• topic: Aquífero aluvial; Padrões de potabilidade; Tratamento de água; Consumo humano primário; Alluvial aquifer; Potability standards; Water treatment; Primary human consuption

A busca por métodos eficientes para realizar armazenamento de água é uma constante em regiões como o semiárido brasileiro, onde há baixos índices pluviométricos, altas temperaturas, elevada evapotranspiração e escassez de fontes de água perenes; diante de tais circunstâncias as barragens subterrâneas são alternativas amplamente aplicadas nessas regiões para armazenamento de água tanto para o consumo humano, quanto para dessedentação animal e irrigação agrícola. Portanto, o presente trabalho busca analisar os dados obtidos de três barragens, em relação aos padrões adequados para consumo humano estabelecidos pelo Ministério da Saúde na portaria Nº 888 de Maio de 2021 em unidades de armazenamento unifamiliar e estudos similares, assim como identificar quais barragens estão aptas para o consumo humano primário e quais precisam de tratamento, e por fim sugerir métodos de tratamento eficazes à baixo custo, que promovam a melhoria da qualidade da água, assegurando o consumo. As amostras foram coletadas em três barragens subterrâneas localizadas em municípios diferentes do semiárido do Rio Grande do Norte (Paraú, Jucurutú e Serrinha dos Pintos) em dois períodos (chuvoso e de estiagem), de modo a verificar as necessidades de ajuste e propor soluções viáveis para a melhora da qualidade da água. O estudo contou com a análise de 18 parâmetros de cunho físico, químico e microbiológico da água, onde todas as barragens apresentaram reprovação para o consumo humano primário, sendo necessária a aplicação de métodos de tratamento para tornar este consumo seguro. A qualidade da água, segundo os parâmetros avaliados não apontam risco para o consumo humano secundário.